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2010-06-30

Rosie - Reinaldo Ferreira

Eu, Rosie, eu se falasse eu dir-te-ia
Que partout, everywhere, em toda a parte,
A vida égale, idêntica, the same,
É sempre um esforço inútil,
Um voo cego a nada.
Mas dancemos; dancemos
Já que temos
A valsa começada
E o Nada
Deve acabar-se também,
Como todas as coisas.
Tu pensas
Nas vantagens imensas
De um par
Que paga sem falar;
Eu, nauseado e grogue,
Eu penso, vê lá bem,
Em Arles e na orelha de Van Gogh...
E assim entre o que eu penso e o que tu sentes
A ponte que nos une - é estar ausentes.


Extraído de Poemas Portugueses Antologia da Poesia Portuguesa do Séc. XIII ao Séc. XXI, Porto Editora

Reinaldo Edgar de Azevedo e Silva Ferreira (n. em Barcelona, a 20 de Março de 1922; m. em Moçambique a 30 de Junho de 1959).

Ler do mesmo autor, neste blog:
Quem dorme à noite comigo
Meu Quase Sexto Sentido
Uma Casa Portuguesa
Passemos Tu e Eu Devagarinho

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JANELA - CZESŁAW MIŁOSZ




Olhei pela janela ao raiar do dia e vi uma jovem
macieira, diáfana em meio à luz.
Quando olhei de novo ao raiar do dia lá estava
uma grande macieira, carregada de fruto.
Passaram-se decerto muitos anos, mas não me
lembro de nada do que aconteceu neste sonho.


(Berkeley, 1965)

CZESŁAW MIŁOSZ (nasceu em 30 de Junho de 1911 em Szetejny, na Lituânia, embora seja de nacionalidade polaca; m. Cracóvia, 14 de agosto de 2004). Foi Prémio Nobel da Literatura em 1980

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On this day in History - Jun 30

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2010-06-29

2010 Fifa World Cup South Africa em imagens das fans

Já não veremos mais imagens como esta:



Mas podemos continuar a ver destas:



Paraguai fan 2010 Fifa World Cup
Telemóvel com sorte!

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2010 FIFA World Cup South Africa: Geralmente ganham os melhores ...e foi o que aconteceu! Ainda que através de um golo irregular...

Flag of PortugalFlag of Spain14Espanha

1-0

Portugal

Jogo decidiu-se com as substituições do minuto 59'

Queiroz insistindo em Ricardo Costa e Pepe mas com Hugo Almeida contra a Espanha esperada com Torres e David Villa na frente e o quarteto do meio-campo formado por Xavi e Xabi, Iniesta e Busquets.

Os espanhóis entraram a todo o gás e Portugal foi submetido a intensa pressão nos primeiros dez minutos com Eduardo a fazer três defesas difíceis. As marcações não funcionavam era dado muito espaço aos jogadores do meio-campo espanhol e chegou a pensar-se que o jogo ficaria perdido cedo. Mas não foi assim, Portugal com fugidas pelo lado esquerdo de Coentrão ganhou dois pontapés de canto consecutivos que também levaram a confusão à area espanhola e o tempo adiante mostrou Casillas nervoso. Num pontapé de fora da área de Tiago, Casillas defendeu e na recarga Hugo Almeida não conseguiu o golo. Depois num livre de longe de Cristiano Ronaldo o guarda redes espanhol voltou a largar a bola para a frente.

À maior posse de bola espanhola respondia agora Portugal com uma estrutura defensiva melhor organizada. Por volta dos trinta minutos Portugal equilibrava o jogo e a Espanha parecia intranquila com a oposição que lhe era oferecida.

No início da segunda parte o teor do jogo não se alteraria não se verificando o sufoco do início da partida. Aos 52' uma fugida de Hugo Almeida pela esquerda do ataque, desacompanhada é certo , quase dava golo para Portugal com a bola desviada por Puyol quase a entrar na baliza espanhola . As substituições do minuto 59' estragaram tudo para Portugal. Uma substituição vencedora - a de Torres por Llorente que logo fez estragos com a maior velocidade que apresentou a surgir por trás dos defesas de Portugal - outra, nitidamente perdedora: a do ponta de lança Hugo Almeida que estava a ter muita aplicação e a dar trabalho aos centrais espanhóis, por um centro campista Danny. Danny deveria ter substituído sim o inexistente Simão e não o esforçado e fisicamente robusto Hugo Almeida.

Não foi preciso muito para se ver o golo espanhol pré-anunciado. Eduardo faz enorme defesa a cabeceamento de Llorente à queima-roupa. Aos 61' um remate perigoso de David Villa com a bola a passar rente ao poste mais distante. E logo a seguir o golo. Bola no centro da entrada da área onde toda a gente é atraída e é colocada na esquerda para David Villa livre de marcação (onde está Ricardo Costa?), mas em posição um pouco adiantada relativamente à linha defensiva, ou seja em «off-side», o avançado chuta para uma primeira defesa com as pernas de Eduardo mas a bola sobra de novo para um dos melhores marcadores da prova que não perdoou.

Portugal não tinha plano B. Os espanhóis a ganhar continuaram a trocar a bola à vontade. Cristiano Ronaldo não se via (viria a sofrer falta já perto do final junto ao bico da área direita do ataque português que o árbitro argentino não assinalou). As substituições demoraram mas aos 72' lá entraram Liedson (a reposição de um ponta de lança numa equipa que estava a perder) e a saída de Pepe por Pedro Mendes.

Tem de se dizer que o 2-0 esteve mais perto de acontecer do que o empate. Só nos últimos cinco minutos Portugal se chegou à área de ataque - sem organizador de jogo ofensivo era pela ala esquerda que Coentrão tentava fazer chegar a bola ao ataque. Ainda houve lugar para um vermelho directo a Ricardo Costa por cotovelada na área espanhola a Capdevilla.

Já tínhamos dito que a presença de Ricardo Costa e Pepe no jogo com o Brasil era um erro de casting. Queiroz insistiu para este jogo com a Espanha e depois acabou por fazer desequilibrar a balança para o lado espanhol quando tirou Hugo Almeida. Portugal não jogou para ganhar mais uma vez e perdeu. Portugal fez quatro jogos e só num jogou para ganhar e ganhou, goleando até (é certo contra a equipa mais fraca do torneio, a Coreia do Norte); nos outros três jogos zero de risco: dois empates - Costa do Marfim e Brasil, e uma derrota Espanha. Saldo positivo? Não parece...

Saudemos os grandes jogadores da selecção de Portugal: Eduardo e Fábio Coentrão. Cristiano Ronaldo mais uma vez esteve em plano inferior.

A arbitragem já se temia, não foi muito evidente a inclinação mas se temos o jogo resolvido com um golo em fora de jogo, uma expulsão e um critério largo nas faltas (não marcando uma perigosa sobre Cristiano)!...

Voltamos amanhã à discussão das portagens nas Scuts, à inconstitucionalidade dos aumentos dos impostos, à crise, à queda das cotações na Bolsa, ao desemprego... e passemos a torcer pelo Brasil!

A Espanha nos quartos de final defronta o Paraguai que se apurou na decisão pelos pontapés da marca de grande penalidade depois de 0-0 contra o Japão.

ESPANHA: Casillas, Sergio Ramos, Gerard Piqué, Puyol, Capdevila, Sergio Busquets, Xavi, Xabi Alonso (Marchena 90'), Iniesta, David Villa (Pedro Rodríguez 87'), Fernando Torres (Llorente 59')

PORTUGAL: Eduardo, Ricardo Costa, Ricardo Carvalho, Bruno Alves, Fábio Coentrão, Pepe (Pedro Mendes 72'), Raúl Meireles, Tiago, Simão (Liedson 72'), Hugo Almeida (Danny 59'), Cristiano Ronaldo

Golos: 1-0 David Villa (63')
Disciplina: 74' Cartão Amarelo para Xabi Alonso (Espanha).
80' Cartão Amarelo para Tiago (Portugal).
89' Cartão Vermelho para Ricardo Costa (Portugal).

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Nova técnica de contratação: o Método T. (de Tijolo)

O mundo mudou e os métodos para seleccionar colaboradores nas empresas também.

O método T. de tijolo, dizem os gurus da psicologia social promete revolucionar o processo de recrutamento.

Como funciona? Os candidatos são trancados num armazém e cada um recebe 500 tijolos sem qualquer orientação. Seis horas depois o júri analisa os resultados:
1. Os que contaram os tijolos, contrate-os como contabilistas;
2. Os que contaram e em seguida recontaram os tijolos, são auditores;
3. Os que espalharam os tijolos pela sala são engenheiros;
4. Os que tiverem arrumado os tijolos de maneira muito estranha e bizarra vão para a secção de Planeamento, Projectos e Controle de Produção;
5. Os que arremessaram os tijolos uns aos outros, coloque-os em Operações Especiais;
6. Os que se limitaram a dormir vão para a Segurança e os que passaram o tempo a conversar vão para os Recursos Humanos;
7. Os que picaram os tijolos em pedacinhos e estiverem tentando montá-los novamente, vão para Tecnologias de Informação;
8. Os que disserem que fizeram de tudo para diminuir o stock mas a concorrência está desleal e será preciso pensar em maiores facilidades, são vendedores natos;
9. Os que já tiverem saído antes do fim da sessão são administradores;
10. Os que estiverem a olhar pela janela com o olhar perdido no infinito, são os responsáveis pelo Planeamento Estratégico;
11. Os que afirmarem não estar a ver tijolo algum no armazém são advogados;
12. Os que reclamarem que os tijolos estão uma porcaria, sem identigficação e com medidas erradas, coloque-os no Controlo de Qualidade;
13. Os que estiverem a chamar os demais de "companheiros", ou "camaradas" elimine-os imediatamente antes que criem um sindicato.

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Concurso ibero-americano de Fotografia Universitária




O pessoal cá da casa concorreu com três fotos duas das quais se apresentam acima. Assim, não deixe de votar e atribuir a cotação máxima, pois claro, porque elas merecem!
Basta seguir as hiperligações fornecidas e escolher a pontuação que se pretende atribuir. Obrigado!

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O decisivo jogo Portugal - Espanha de logo...

No jogo com o Brasil Carlos Queiroz dispôs a equipa de tal modo que não assumiu qualquer risco. Entre assegurar um empate a zero (e ter probabilidade quase nula de ganhar) e a alternativa de discutir a vitória, fazendo um jogo mais aberto, mas correndo mais riscos de perder, preferiu a primeira opção e o resultado foi um empate a zero. A constituição do onze inicial é bem representativa relativamente à opção tomada.

Assim o nosso destino nos oitavos de final ficou traçado, ou se quisermos, dependente da proeza de terceiros travarem os espanhóis. Claro que não houve surpresas, a Espanha venceu o Chile e cá está um confronto ibérico.

Porquê esta introdução? Para deixar claro que Carlos Queiroz fez pouco para afastar a Espanha do nosso caminho. Confronto que qualquer adepto já temia que pudesse ocorrer.

Uma das maiores alegrias desportivas que tive na minha vida foi no Euro 2004 quando Portugal eliminou a Espanha ganhando por 1-0 no Estádio de Alvalade, com um golo de Nuno Gomes. Fui um dos cerca de 50.000 presentes. Esse jogo estava na fronteira entre uma decepcionante participação e o passaporte para uma presença positiva e quem sabe até um grande feito. Chegámos à final, como se sabe, que perdemos com a Grécia, mas não há dúvida sobre um saldo altamente positivo para a selecção das quinas.

O jogo do final da tarde (já é de logo!) tem, na minha apreciação, enquadramento semelhante e é bastante perigoso, naturalmente. A Espanha é a selecção número 2 do ranking mundial, é a Campeã da Europa. Não se iludam com a derrota que teve com a Suiça. Acabou em primeiro lugar no Grupo. Portugal não perdeu nenhum dos três jogos (mas empatou dois) e terminou em segundo. Pela lógica, até porque não temos o factor casa que tivemos em 2004 a Espanha é favorita. Dos seis jogos já disputados nos oitavos de final o vencedor foi lógico em cinco deles. Todos os primeiros classificados de um grupo ganharam aos segundos classificados do outro grupo, que por sinal, eram equipas pior classificadas no ranking. A excepção foi a da selecção do Gana, única equipa africana ainda em prova, que derrotou os Estados Unidos da América esta que tendo ganho o grupo em que participou está também melhor classificada no ranking FIFA.

Uma derrota de Portugal significa que tem de se atribuir nota negativa no saldo final da participação: dois empates a zero, uma única vitória (contundente é certo mas perante a pior equipa das 32 em prova) e uma derrota. Ganhando significa que não perdemos com as selecções numero 1 e 2 do ranking mundial ou seja passamos para um saldo positivo tanto mais que nos quartos de final jogaremos com o vencedor do Paraguai-Japão e aí teremos possibilidades de chegar às meias-finais. Estaríamos na pior das hipóteses com um comportamento semelhante ao do Mundial de 2006 em que ficamos em quarto lugar!

Concluindo, amanhã é o jogo que divide o Inferno do Céu. E logo a Espanha parceiro de Portugal na candidatura para organização do Mundial de 2018 e vizinhos na crise...

Ninguém espere facilidades. O favorito é a Espanha. Por todas as razões e mais uma. O árbitro é argentino. Mais, o Presidente do Comité de Arbitragem é espanhol (e o vice é brasileiro). Não bastando os erros graves a que assistimos nos jogos de domingo, não será preciso muito para que hermanos argentinos facilitem a vida aos nuestros hermanos (se isso for necessário). Acham que é por acaso que apanhámos quatro árbitros sul-americanos nos quatro jogos que vamos disputar? Não sejam ingénuos. Porque será que David Villa não foi punido apesar da agressão a um jogador das Honduras (Izaguirre)?

Porque razão a FIFA não quer o uso de meios tecnológicos e pactua com a vigarice que foi, entre outros:
(i) a qualificação da França
(ii) o golo com duas vezes mão do Brasil frente à Costa de Marfim
(ii)o golo não assinalado da Inglaterra frente aos alemães
(iii) o golo em fora de jogo da Argentina contra o México ?

É por acaso que foram sempre erros em que a equipa melhor posicionada no ranking saiu beneficiada?...

Todos os portugueses depois de um dia de trabalho vão estar, mais logo, expectantes e absorvidos pelo desenrolar do jogo. O país vai parar a partir das 19:30...

Queiroz vai apostar no futebol científico de (tentativa de) anulação das mais-valias espanholas. Defesa, médios defensivos e mais médios defensivos e Cristiano Ronaldo na frente a fazer uns raids? Com o Brasil resultou, mas com uma diferença fundamental é que o empate também servia aos brasileiros que ganhariam o grupo como ganharam e tiraram a Espanha da sua frente, (pelo menos até à final). Se dessem de mão beijada um desempate por penalties Queiroz não desdenharia.

Se perdermos, enfim, é o nosso destino de pobrezinhos... que pelo menos no futebol o ranking Fifa pretende desmentir. Voltaremos à crise, às portagens nas Scuts, ao aumento dos impostos... Se ganharmos (probabilidade muito mais remota, na minha opinião) estaremos eufóricos. Eu também... Oxalá!

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O Poema da Casa Que Não Existe - Afonso Schmidt (nos 120 anos do nascimento do autor)

Onde a cidade acaba em chácaras quietas
e a campina se alarga em sulcados caminhos
achei a solidão amiga dos poetas
numa casa que é ninho, entre todos os ninhos.

Térrea, branquinha, com portadas muito largas,
desse azul português das antiquadas vilas
e uma decoração de laranjas amargas
que perfumam da tarde as aragens tranqüilas.

Ergue-se no pendor suave da colina,
escondida por trás dos eucaliptos calmos;
tem jardim, tem pomar, tem horta pequenina,
solar de Liliput que a gente mede aos palmos ...

Neste ponto, a ilusão, a miragem, se some;
olho para você, eu triste, você triste.
Enganei uma boba! O bairro não tem nome,
a estrada não tem sombra, a casa não existe!

Afonso Schmidt nasceu em Cubatão, Estado de São Paulo, a 29 de junho de 1890, m. em São Paulo aos três de abril de 1964)
Ler do mesmo autor, neste blog:
Cubatão
Chromo

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VELUT UMBRA - Da Costa e Silva (relembrando o poeta do Piauí na passagem do 60º. aniversário da sua morte)

Na passagem do 60º. aniversário da sua morte relembramos António Francisco da Costa e Silva, autor da letra do Hino do Piauí e poeta simbolista. Começou a compor versos por volta de 1896, para procissões em Amarante (ainda cantados, com modificações, nas festas religiosas do Piauí). Em 1901 foram publicados seus primeiros poemas na Revista do Grêmio Literário Amarantino. O seu primeiro livro de poesia, Sangue, lançado em 1909, foi marcada por um grande sucesso, sendo a primeira obra da última geração simbolista. Nas décadas seguintes exerceu vários cargos como funcionário do Tesouro Nacional e colaborou nos periódicos Diário de Minas, Estado do Amazonas, Ilustração Brasileira e O Malho. Em 1927 ocorreu a publicação do livro Verônica, escrito sob o impacto da perda de sua mulher, Alice, em 1919. Em 1931 foi afastado do Tesouro Nacional; dois anos depois, foi indicado como candidato à Assembléia Nacional Constituinte pelo Partido Republicano Liberal do Piauí, mas não disputou eleições. Entre 1931 e 1945 esteve à disposição da Presidência da República, a pedido de Getúlio Vargas. "Zodíaco" a sua segunda obra poética, demonstrava, entretanto, uma nova tendência para o parnasianismo. Pandora (1919), Antologia (1934) e os póstumos Poesias Completas (1950) e Saudades (1956) completam a sua obra poética. Poeta da Saudade, segundo Alberto da Costa e Silva, seus poemas apresentam "fluente e rica musicalidade de uma linguagem em que existe exata correspondência entre som e sentido e em que cada palavra possui um preciso valor no cantar do verso. (Fonte)

"O que perturba e intimida
O meu espírito forte
Não é a certeza da morte,
Mas a incerteza da vida"

VELUT UMBRA

Vivo sempre a seguir-te em toda a parte
A todo o tempo, a todo o transe e em tudo;
E tanto mais me esforço em procurar-te
Mais de te conseguir me desiludo.

Busca-te o meu ideal num sonho de arte;
E sem te ouvir, nem te falar, contudo
Eu não me canso em vão de desejar-te,
Cego para te ver e, ao ver-te, mudo...

Vendo-te ou não, o meu olhar divaga
Sempre a seguir-te; e as vezes que te vejo,
Como que te diluis, visão pressaga!

Quando te encontro, num fortuito ensejo,
Sinto que és uma sombra que se apaga
Ao sol crepuscular do meu desejo.


Poema extraído daqui onde poderá conhecer mais sobre o autor e a sua obra

Antonio Francisco da Costa e Silva (nasceu na cidade de Amarante, em 23 de novembro de 1885 e faleceu em 29 de junho de 1950)

Em Nothingandall pode também ler do mesmo autor:
Madrigal de um louco
Saudade

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On this day in History - Jun 29

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