Blog Widget by LinkWithin
Mostrar mensagens com a etiqueta Juan Ramón Jiménez. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Juan Ramón Jiménez. Mostrar todas as mensagens

2015-05-29

LA ROSA AZUL Juan Ramón Jiménez



¡Que goce triste este de hacer todas las cosas como ella las hacía!
Se me torna celeste la mano, me contagio de otra poesía
Y las rosas de olor, que pongo como ella las ponía, exaltan su color;
y los bellos cojínes, que pongo como ella los ponía, florecen sus jardines;
Y si pongo mi mano -como ella la ponía- en el negro piano,
surge como en un piano muy lejano, mas honda la diaria melodía.

¡Que goce triste este de hacer todas las cosas como ella las hacía!
me inclino a los cristales del balcón, con un gesto de ella
y parece que el pobre corazón no está solo.
Miro al jardín de la tarde, como ella,
y el suspiro y la estrella se funden en romántica armonía.

¡Que goce triste este de hacer todas las cosas como ella las hacía!
Dolorido y con flores, voy, como un héroe de poesía mía.
Por los desiertos corredores que despertaba ella con su blanco paso,
y mis pies son de raso -¡oh! Ausencia hueca y fría!-
y mis pisadas dejan resplandores.

Juan Ramón Jiménez nasceu em Moguer, no sul da Andaluzia, em 23 de dezembro de 1881, morreu a 29 de maio de 1958 (Foi Prémio Nobel da Literatura em 1956).

Read More...

2013-05-29

Tarde - Juan Ramón Jiménez

Cada minuto deste ouro,
não é toda a eternidade?

Embala-o a brisa pura
sem pressa, como se já
fosse todo o ouro que
tivesse que compassar.

- Ramos últimos, divinos,
imateriais, em paz;
ondas do mar infinito
de uma tarde sem passar! -

Cada minuto deste ouro,
é pulsação imortal
do meu coração, radiante
por toda a eternidade?

in Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea, selecção e tradução de José Bento

Juan Ramón Jiménez nasceu em Moguer, no sul da Andaluzia, em 23 de Dezembro de 1881, morreu a 29 de Maio de 1958 (Foi Prémio Nobel da Literatura em 1956).

Read More...

2012-05-29

Às vezes, sinto - Juan Ramón Jiménez

Às vezes, sinto
como a rosa
que serei um dia, como a asa
que serei um dia;
e envolve-me um perfume, alheio e meu,
meu e de rosa;
e um vaguear me prende, alheio e meu,
meu e de pássaro.

Juan Ramón Jiménez nasceu em Moguer, no sul da Andaluzia, em 23 de Dezembro de 1881, morreu a 29 de Maio de 1958 (Foi Prémio Nobel da Literatura em 1956).

Read More...