A propósito da ponte do Carnaval que aí vem...
Que vida é essa português?
Quatro dias a fio sem trabalhar!?
Mas que bela vida de burguês...
Pouco cansar e muito mandrear...
Amor, morte, poesia, política, actualidade, futebol, efemérides, solidão, paz, humor, musica...tudo e nada; Here we talk about life, love, death,
On this day in History, poetry, politics, football (soccer), solitude, peace, humour, music ... nothing and all.
Que vida é essa português?
Quatro dias a fio sem trabalhar!?
Mas que bela vida de burguês...
Pouco cansar e muito mandrear...
Porque deixaste parecer ser quem eu imaginei?
Porque será que o tempo de ti não me distancia
e ainda sinto saudades de quem eu pensei que queria?
Foste realmente tu que amei ou uma fantasia?
Fere-me a ausência daqueles olhos teus que eu via...
Para que me deste o sonho, se depois me retiraste a esperança?
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terça-feira, março 29, 2011
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Labels: Fernando Semana, looking4good, poesia
Que bom viver contente:
Andar de cabeça levantada,
Ser filho de boa gente…
E de mãos dadas à namorada
Assistir ao sol poente...
Vendo ao longe o navio,
Dar asas à imaginação
Tão leve como o lítio...
E nos teus lábios de perdição
Viajar sem sair do sítio...
Esta manhã acordei contenteRead More...
Ao espelho era o traço presente
mais evidente
Este olhar de mar não mente...
E não me dói nenhum dente!
Perdi-te
E não me encontro.
Só me arrependo
Do que não fiz;
Do beijo que terminei
E do outro que perdi;
Das palavras que calei
E do silêncio que feri;
Da vez que não houve
E da outra que insisti...
Ai! Onde está a magia das "outras operações"?
Uma vez errei
Outra vez esqueci
O pin, a password,
Mas fui sempre eu!
Afinal, não há código secreto para abrir corações…
Ficou a saudade
Das emoções
Contradições…
Fado meu
saudades tuas
vou vagueando nas ruas
em busca do teu olhar…
Pecados meus, triste sina
a meus versos faltam a rima,
o perfume dos passos teus…
Teus lábios...
desaguam noutro porto
e meu corpo sente-se morto
sem teus seios para beijar
Minha aurora, minha estrela,
aguardente de medronho
em que me deixei inebriar;
Partiste…
porque de mim fugiste?
- passo o tempo a cogitar…
Só me resta o sonho
de acabar este sofrer…
de uma hora… te olvidar
de um dia… te esquecer!
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quinta-feira, setembro 09, 2010
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A classic blend of selected Assam, Ceylon and Kenyan teas that characterises the English cup of tea. A tea of full flavour for any time of the day. Magnific!
Não!
Não é de quando me oferecias os pomos de teus seios
E me perdia no mel dos teus beijos
Ou quando, no teu corpo navegando,
Na praia do teu ventre naufragava,
De que mais saudades tenho!...
Indeléveis saudades tenho,
De ter-te em frente a mim à mesa do café
E o meu sapato tocava no teu pé,
Quando o meu olhar o teu perscrutava
E então, tantas vezes sorria…
E outras quase chorava…
Estava acomodado na minha realidade vã,
distante da poesia e ausente de sonhos
num quotidiano cinzento de cor.
De repente, vieste, irradiaste a manhã
e como licor de medronhos,
inebriaste o meu viver.
Parecia o poema perfeito:
os dias passaram a ter a cor do teu olhar
e a alegria do teu sorriso.
De repente, tal como chegaste,
assim de repente, partiste.
E eu acordei do sonho... triste.
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segunda-feira, dezembro 07, 2009
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Labels: Fernando Semana, looking4good, poesia
«Tô mei aqui, mei lá, mei acolá»
Eu tou aqui mas queria tar aí
Eterna insatisfação, vê lá
De querer estar onde não ses'tá
De'star cá sem te ter aqui,
De'star seja onde for... sem ti!
looking4good
É triste não ter havido despedida,
Um corte agudo, dilacerante
Que deixasse sangue e ferida.
Em vez desta mágoa distante
e esta suave monotonia...
Tenho falta da saudade
de um último olhar brilhante
que apelasse à resistencia
para não deixar a face salgada;
E de um beijo de partida!
Em vez desta (in)comodidade,
Esta presença ausencia
Que não se parece com nada.
Este ter-te sem te ter,
Um acabar que sabemos
sem nunca ter de dizer...
Faço anos. Cinquenta e um!
Melhor seria se não fora nenhum.
Já tudo me aborrece e incomoda
é o pc que não arranca,
mais os impostos, o IVA,
a selecção que mal joga...
Mas hoje que tudo isso importa
se alguém diz que me «amodora»
e tenho bombons Godiva?
No Brasil é Dia da Criança
é dia natal do Nobel Montale
eu tenho Fado, Pessoa e Benfica
e nesta vida segue a dança.
Amália canta «um beijo de esperança
e dois braços à minha espera»
e eu como um bombom
bebo um cálice de tinto do Dão
e logo ... vou encher a pança...
looking4good
Procuro nas palavras dos poetas
serenidade e paz par'alma,
a fórmula mágica das sílabas
que faça rimar os sentimentos.
Busco na poesia o afastamento
do movimento da cidade
e da tecnologia dos inventos.
Mas qual rima, mas qual calma?
se o verso acirra, agita,
arrrasa mais do que o vento?
Ah! Incomodam-me as vírgulas
e persistem os meus lamentos...
Looking4good
Porque te quero?
Porque te amo?
Porque escrevo?
Porque espero?
Desespero...
Entristeço
E não prospero
Sincero,
Teu... Antero
Viver, Renascer
Em cada dia, todos os dias...
Fiz mal, refaço...
Esqueci... relembro...
Li, reli... releio,
Escrevo, traço;
Seja Janeiro ou Dezembro,
Estou sempre no meio
De algo que não comecei,
Mas «nada perdi
... e tudo serei»
Dedicado à amiga Elisabete
É mais fácil aconselhar do que praticar.
É mais fácil pensar do que dizer.
É mais fácil demolir do que edificar.
É mais fácil presumir do que saber.
É mais fácil prometer do que dar.
É mais fácil tomar que restituir.
É mais fácil um boi voar.
Falar verdade a mentir.
Falas-me a gagejar, estás-me a enganar.
Trigo de Janeiro engorda o carneiro.
Faz bem jejuar depois de jantar.
Não há amor como o primeiro.
Cada verso é um provérbio! Composição by looking4good
Provérbios retirados de:
Rifoneiro português, Pedro Chaves, Editorial Domingos Barreira
O Grande Livro dos Provérbios, José Pedro Machado, Círculo de Leitores
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quinta-feira, janeiro 10, 2008
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Labels: looking4good, poesia, provérbios, Rifoneiro
Em resposta a um desafio da amiga Carmen de Eu sei que vou te amar
A que soa o sentimento?
Ocupa-me o pensamento
Para responder a um desafio.
Mas tão variado pode ser!
Quente… frio…
Próximo…Ausente…
Lento… ou intenso…
como a corrente de um rio.
Revolto e alegre
Como a criança que corre
Atrás da bola que rola
Num jardim imenso…
Ah! Sentimentos !...
Têm sons e cores
E múltiplos sabores,
São belos como as flores
Ou tristes como a guerra,
Quando fere mais do que a serra
Que dilacera a carne.
Ou dóceis e subtis
como um beijo da mãe
na testa de uma criança adormecida.
Saudade: Soa a fado
e aumenta com a idade:
Amor, ternura:
Parece que não têm cura…
E afinal sabem a pouco
Doem…. mas são bons
Tal como os sons
Que uma guitarra trina
Amizade, estima...
Mas pode ser amargura,
Desilusão, distância
Dos sonhos perdidos
Da infância…
Sentimento também é
Tristeza…ansiedade,
Fantasia …poesia…
Samba e alegria
angústia e ironia
E até ódio, inveja e fé.
Há belos como o canto da cotovia
Em Primavera florida;
Mas é negro e triste
como o corvo, o sentimento
De dor e de lamento
dos dias de tão má sorte
quando advém a morte
de alguém por nós querido.
Pode ser som de revolta
De injustiça ou de tirania
Que até impõe o degredo..
Mas pode ser de confiança
Tal música radiosa
de harpa melodiosa..
o que nos transmite a esperança.
Mas a que soa agora
O que te vai no coração?
Não dizes ou não sabes?
Quem sabe …será segredo…
Pode ser ópera, morna, valsa,
com violinos e trombones
Flautas ou clarins …
Rock, jazz ou salsa.
Oboés, pianos e xilofones
Cheirarem a rosas, cravos..
Lírios ou jasmins…
Rumba, tango ou sinfonia
Que importa!
Mas não te esqueças de dançar,
De viver as emoções
Neste menú de sentimentos
Tão diferentes, em sintonia.
Quando a viagem acabar
Não venhas a soltar lamentos
De que não os soubeste provar.
looking4good
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