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2009-10-31

Benfica de preto e árbitro do Braga dão derrota!

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2-0

Benfica


Árbitro do costume e Jesus ...a dormir

Um jogo muito falado durante a semana e mais uns pozinhos acrescentados na véspera com o empate do Porto. Este jogo foi decidido fora de campo. Certo que o Braga começa por ganhar com todo o mérito através de um golo de Hugo Viana após falta de Coentrão (que viu o cartão amarelo).

Aliás esse foi um dos equívocos do Benfica: Coentrão a defesa esquerdo! Pode funcionar nos jogos na Luz em que a equipa está sempre ao ataque; num jogo em que os dois primeiros se defrontavam e no campo do Braga não faz sentido...

Mas o Benfica reagiu bem. Passados dois minutos Ramires (fraca exibição) falhou o empate, que o Benfica conseguiria num cabeceamento de Luisão mas com Jorge de Sousa a anular por (pretensa) falta de Cardozo. A certa altura o Benfica já estava com 4 cartões amarelos contra apenas um do Braga. O último para Saviola por suposta simulação de penalty. Nessa altura já os jogadores do Braga tinham cortado a bola três vezes com a mão nas imediações da área sem nenhum livre assinalado.

Ao minuto 45 o árbitro dá por finda a primeira parte, sem descontos, não obstante o golo, as interrupções, os muitos cartões amarelos, as faltas, as quedas de jogadores. Logo se deu uma grande confusão no recolher às cabinas e pelos vistos continuou no túnel porque ao intervalo deu-se mais uma machadada nas aspirações encarnadas: Cardozo o melhor marcador do campeonato e Léon foram expulsos. Foi aí que o Benfica começou a perder o jogo, é que o Benfica precisando de recuperar de 0-1 esteve a jogar vários minutos sem ponta de lança, com Jesus meio anestesiado. O Benfica até fez 20 minutos de boa reacção com Jorge de Sousa e um dos assistentes em grande estilo! Um corte a ceifar as pernas mesmo junto ao assistente que acompanhava o ataque encarnado e nem falta, quanto mais amarelo?! Apenas lançamento da linha lateral. A seguir obstrução de João Pereira a Di Maria no limite lateral da área e o árbitro "esquece-se" do cartão amarelo (que seria vermelho por acumulação). Um cruzamento da direita, bola desviada com o braço (quarta vez no jogo) desta vez dentro da área, como iria o árbitro marcar penalty?

Passado esta fase os visitantes perderam gás (e Jesus a dormir no banco) com os pupilos de Domingos a pegarem no jogo e a anteciparem o 2-0 que acabou por ocorrer após uma perda de bola de Ramires na linha defensiva. Hugo Viana de novo no lance deu para Matheus que assistiu Paulo César para fazer o golo da tranquilidade.

O Benfica teve ainda oportunidade para 2-1 mas desta vez um defesa bracarense salvou sobre a linha.

Péssima arbitragem, Braga a beneficiar do modo como o jogo correu mas a mostrar personalidade, Jesus a dormir batido claramente por Domingos e uma falta de eficácia tremenda dos encarnados que tiveram 12-1 em cantos!.

Nova derrota do Benfica durante a semana em Londres freente ao Everton e da euforia passaremos à crise.

Golos: Hugo Viana aos 7'; Paulo César 78'

Disciplina: 6'Cartão Amarelo para Fábio Coentrão (Benfica), por falta sobre Alan.
30'Cartão Amarelo para Javi García (Benfica), por falta sobre Alan.
31'Cartão Amarelo para David Luiz (benfica) e João Pereira (Sp. Braga), por desentendimento.
Durante o intervalo expulsões para Óscar Cardozo (Benfica) e Leone (Sp. Braga), por motivos que se desconhecem.
69'Cartão Amarelo para Paulo César (Sp. Braga), por falta por trás sobre Saviola.

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Além da Terra, além do Céu - Carlos Drummond de Andrade

Além da Terra, além do Céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver.


Carlos Drummond de Andrade (n. Itabira, 31 de Outubro de 1902 — m. Rio de Janeiro, 17 de Agosto de 1987).

Ler do mesmo autor neste blog: Quero; O amor antigo; Indagação; Amar; Quarto em desordem; A Língua lambe; A Falta de Érico; A Hora do Cansaço

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2009-10-30

Porto cede empate em casa frente ao Belenenses

F. C. Porto logoBelenenses logo

FC Porto

1-1

Belenenses


Porto habitua-se a jogar só na segunda parte...

O Porto apareceu com Beluschi no meio-campo e com Farías na frente ficando Cristian Rodriguez e Falcão no banco. No Belenenses, que ocupa lugar baixo na tabela classificativa vinha de eliminação da Taça da Liga frente ao Gil Vicente, reaparecia José Pedro o pensador do jogo ofensivo no meio-campo e Nélson, o guarda-redes.

A equipa do Porto fez na primeira parte uma espécie de "remake" do jogo com a Académica: futebol lento, falho de imaginação, a possibilitar (quase) sempre que o Belenenses jogasse atrás da linha de bola. As poucas recuperações de bola no meio campo ofensivo ocorrerram por maus passes (não forçados) dos jogadores belenenses. Uma única sensação de emoção no estádio quando Farías antecipou-se a Nelson para marcar mas em clara posição de fora de jogo...

José Pedro cedo ficou em inferioridade e o central belenense Rodrigo Arroz perto do final do primeiro tempo ressentiu-se de lesão muscular e teve de ser substituido por Devic. Um zero a zero ao intervalo absolutamente lógico e natural.

Na segunda parte Jesualdo apostou em Falcão (saindo Beluschi) mas quem se pôs a ganhar foi o Belenenses logo no primeiro minuto. Um lançamento em profundidade pela meia esquerda para Lima, com Álvaro Pereira a falhar a tentativa de colocar o avançado em fora de jogo, e os visitantes a colocarem-se em posição de vencedor. Tocaram os alarmes, a equipa portista acelerou um pouco, o Belenenses acantonou-se perto da grande área, Rodriguez entra para o lugar de Sapunaru e as dificuldades do Belenenses aumentam.

Num cruzamento da esquerda para a área um defesa do Belenenses faz um balão e Falcão primeiro e Farías depois levam a melhor frente a três defesas do Belenenses e o goleador habitualmente suplente do Porto fez o empate. Ainda com tanto tempo para jogar esperava-se o triunfo portista... mas a velocidade do jogo voltou a reduzir-se - excesso de confiança que as coisas se resolveriam automáticamente ou real incapacidade de criação ofensiva?

É certo que o Porto dispôs de algumas oportunidades: um remate de Sapunaru para defesa de Nelson, outro de Cristian Rodriguez que Nelson defendeu para a frente e Falcão desperdiçou na recarga chutando por cima; um cabeceamente cruzado (ao lado) de Falcão mas em posição de fora de jogo (que não determinamos se foi assinalado); uma recarga de Meireles perto do fim ligeiramente ao lado e um cabeceamento de Bruno Alves à barra... Mas sempre tem que se concluir no cômputo dos 90 minutos que um candidadto ao título tem de produzir mais para justificar a vitória.

Arbitragem com erros de Benquerença. O golo de Farías foi bem anulado mas ficaram poor marcar faltas sobre José Pedro aos 11' (desviado pela anca de Rolando) e Lima (perto do final da 1ª. parte quando se isolava pela esquerda depois de ter ganho a Mariano, que devia ver amarelo); aos 22' ficou por mostrar amarelo a Gavilán por evitar contra-ataque portista agarrando o adversário.

Um empate que agrada ao Belenenses (quatro empates fora em cinco jogos disputados) em que se tem de destacar o papel dos laterais e que é um desperdício para o Porto que ficará a cinco pontos de distância de quem ganhar (se alguém ganhar) o jogo de amanhã entre os comandantes Braga e Benfica.

Estádio do Dragão
Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria)

FC PORTO - Helton; Sapunaru (Rodriguez, 53), Bruno Alves, Rolando e Álvaro Pereira; Fernando, Belluschi (Falcao, ao intervalo) e Raul Meireles; Mariano (Guarín, 79), Farías e Hulk.

Suplentes: Beto, Nuno André Coelho, Prediger, Guarín, Rodríguez e Falcao.

Treinador: Jesualdo Ferreira

BELENENSES – Nélson; Mano, Rodrigo Arroz (Devic, 44), Diakité e Barge; Gabriel Gomez, Celestino, Ivan e José Pedro (Fellipe Bastos, 51); Lima e Fredy (Cândido Costa, 77).

Suplentes: Bruno Vale, Devic, André Almeida, Fellipe Bastos, Cândido Costa, Freddy Adu e Igor.

Treinador: João Carlos Pereira

Golos: 0-1 Lima 46'; 1-1 Farías 62';

Disciplina:
64'Cartão Amarelo para Ivan Santos (Belenenses).
74'Cartão amarelo para Bruno Alves (F.C. Porto).
83'cartão amarelo para Nélson (Belenenses) por demorar a retoma do jogo.

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Um Poema de "Elogio da Desconhecida" - Alfredo Guisado

Ela. Seus braços vencidos,
Naus em procura do mar,
Caminhos brancos, compridos,
Que conduzem ao luar.

Se ao meu pescoço os enrola
Eu julgo, com alegria,
Que trago ao pescoço o dia
Como se fosse uma gola.

O Luar, lâmpada acesa
Pra alumiar à princesa
Que em meus olhos causa alarde.

E o dia, longe, esquecido,
É um lençol estendido
Numa janela da Tarde.

Alfredo Pedro de Meneses Guisado (nasceu a 30 de Outubro de 1891 em Lisboa, onde faleceu a 2 de Dezembro de 1975).

Ler do mesmo autor: Apagou-se por fim o incerto lume; O Baloiço

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On this day in History - Oct. 30

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2009-10-29

Tu queres sono: despe-te dos ruídos - Ana Cristina Cesar

Tu queres sono: despe-te dos ruídos, e
dos restos do dia, tira da tua boca
o punhal e o trânsito, sombras de
teus gritos, e roupas, choros, cordas e
também as faces que assomam sobre a
tua sonora forma de dar, e os outros corpos
que se deitam e se pisam, e as moscas
que sobrevoam o cadáver do teu pai, e a dor (não ouças)
que se prepara para carpir tua vigília, e os cantos que
esqueceram teus braços e tantos movimentos
que perdem teus silêncios, o os ventos altos
que não dormem, que te olham da janela
e em tua porta penetram como loucos
pois nada te abandona nem tu ao sono.


Ana Cristina Cesar, ou simplesmente Ana C., nasceu em 2 de Junho de 1952, no Rio de Janeiro; suicidou-se no dia 29 de outubro de 1983).

Ler da mesma autoria Sexta Feira da Paixão

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On this day in History - Oct. 29

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