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2011-11-22

Benfica empata em Old Trafford, lidera o grupo na Champions e já está qualificado...


Man. United


2-2

Benfica



Benfica mantém invencibilidade na época... mas perdeu Luisão para o derby


O Benfica não podia ter começado o jogo da melhor maneira. Aos 3' já vencia em Old Trafford! Com a equipa a entrar personalizada sofreu um livre mal executado por Nani mas logo voltou para a frente com a equipa a não ter medo de ter iniciativa ofensiva. Gaitán pelo lado direito teve espaço para cruzar para a pequena área e Phil Jones introduziu a bola na baliza de De Gea. O público inglês era posto em silêncio enquanto os cerca de três mil adeptos encarnados estavam esfuziantes.

Demorou a equipa da casa a encaixar o golo e só por volta dos vinte minutos a tão propalada posse de bola passou a ser maioritariamente do Manchester com o português Nani a ser o jogador mais influente. Aos 16' um slalom do internacional português foi travado por Garay que viu o primeiro cartão amarelo do jogo.

Aos 30' de um livre ainda longe da baliza a bola foi metida para a esquerda para Nani que teve tempo e espaço para executar o centro que apanhou Berbatov, vindo de posição irregular, a cabecear para o fundo da baliza de Artur. A equipa de arbitragem turca validou o golo e, assim, por vias ilegais, os ingleses repuseram o empate no marcador.

No minuto seguinte, Young surgiu isolado na área mas Artur defendeu com os pés negando a vantagem ao United. Os avançados ingleses colocavam-se muitas vezes em posição irregular por trás da defensiva encarnada para depois tentarem recolocar-se aquando dos passes mas eram apanhados com frequência em fora de jogo sendo certo que, como se disse, já haviam tirado partido favorável dessa estratégia.

Não foi o caso de uma jogada aos 40' em que Berbatov apanhado em posição irregular atirou ainda para a baliza com Artur a pedir o cartão amarelo para o jogador búlgaro, mas com o árbitro a mostrá-lo, isso sim, ao guarda-redes brasileiro do Benfica.

Se o Benfica começara o jogo da melhor maneira na segunda parte foi o Man. United que entrou com grande pressão ofensiva e o Benfica foi remetido para funções defensivas.

O sufoco era grande e aumentou com uma lesão de Luisão impeditiva de continuar em campo. O Benfica jogou alguns minutos com um homem a menos face à demora na promoção da substituição. Foi já, porém, com Miguel Vítor em campo mas com a equipa algo desorganizada que os ingleses chegariam 2-1. Numa das insistências da equipa da casa a bola foi enviada para o centro da área onde apareceu Darren Fletcher, desmarcado a marcar à vontade o segundo golo inglês. Face ao modo como o jogo decorria foi com alguma surpresa que os encarnados da Luz repuseram, de imediato, a igualdade. Uma bola mal aliviada foi captada por Bruno César na esquerda do ataque do Benfica e com Rodrigo a pedir a bola e ainda Aimar a aparecer o cruzamento foi cortado emúltima instância por Rio Ferdinand mas colocando a bola à disposição de Aimar que fez o empate.

Foi feliz o modo como o Benfica empatou mas a avalanche ofensiva do Man. United do início da segunda parte não voltaria a acontecer. A entrada de Matic aos 68' para substituir Gaitán deu mais consistência ao meio-campo do Benfica com Aimar e Witsel a ter a bola no meio-campo para reequilibrar o jogo apesar do argentino do Benfica, já desgastado, ter que ser substituído por Ruben Amorim (83').

Antes, aos 79', Berbatov, desta vez em posição legal, perdera grande oportunidade de repôr a equipa inglesa à frente ao atirar por cima da barra.

Também o Manchester operou as suas substituições com Chicharito a substituir Valencia aos 82' para logo a seguir Fábio dar o lugar a Smalling.

O Benfica com o empate a dois golos a dar vantagem no confronto directo (face ao empate a um na Luz) pretendeu preservar o precioso empate mas aos 89' Rodrigo (que poucas vezes tocou na bola durante o jogo) teve uma jogada individual que quase dava o triunfo à equipa portuguesa.

Os três minutos de desconto decorreram com grande emoção e sofrimento dos adeptos encarnados que se ouviram permanentemente em Old Trafford e que puderam festejar um empate com sabor a vitória uma vez que garante, desde já a qualificação do Benfica à fase seguinte face à vantagem directa que disfruta em situações de desempate quer frente ao Manchester, como se disse, quer face aos suiços do Basileia (vencedores do jogo em Galati por 3-2 depois de ter granjeado a vantagem de 3-0). Para além disso um triunfo em casa no último jogo frente aos romenos, que não fizeram até agora qualquer ponto, garante o primeiro lugar do grupo independentemente do resultado entre o Basileia e o Manchester. Neste jogo se discute, quem diria, a segunda equipa a qualificar-se sendo que os ingleses têm vantagem de lhes bastarem um empate.

A equipa de arbitragem turca teve uma falha importante ao validar o golo de Berbatov.

Assistência: 74.873 espectadores
Árbitro: Cuneyt Çakir (Turquia)

MANCHESTER UNITED: De Gea, Phil Jones, Ferdinand, Fábio, Evra, Luis Valencia (Javier Hernandez 80'), Carrick, Darren Fletcher, Nani, Young, Berbatov

BENFICA: Artur Moraes, Maxi Pereira, Luisão (Miguel Vítor 58'), Garay, Emerson, Witsel, Javi García, Gaitán (Matic 68'), Aimar (Rúben Amorim 83'), Bruno César, Rodrigo.

Golos: 0-1 Phil Jones (p.b) 3'; 1-1 Berbatov 30'; 2-1 Darren Fletcher 59'; 2-2 Pablo Aimar 61'

Disciplina:
16' Cartão Amarelo para Garay (Benfica) por falta sobre Nani
33' Cartão Amarelo para Darren Fletcher (Manchester Utd.), por falta sobre Maxi Pereira.
40' Cartão Amarelo para Artur Moraes (Benfica), por pedir amarelo a Berbatov.
76' Cartão Amarelo para Carrick (Manchester Utd.), por falta sobre Aimar que saia em contra-ataque.
85' Cartão Amarelo para Maxi Pereira (Benfica) por falta sobre Young. O uruguaio falha o último jogo frente ao Otelul Galati

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2011-10-19

Uefa Champions League Matchday 3: Oito "Peros" ao Pinheiro não encaminharam o Porto na Champions que desilude em casa frente a cipriotas

19 October 2011 - Matchday 3 - Results
Group E
Group F
Bayer Leverkusen
2-1Valencia
Marseille
0-1Arsenal
Chelsea
5-0Genk
Olympiacos
3-1Dortmund
Group G
Group H
Shakhtar Donetsk
2-2Zenit
Milan
2-0Bate Borisov
Porto
1-1Appoel

Barcelona
2-0Viktoria Plzen

18 October 2011 - Matchay 3 - Results
Group A
Group B
Napoli
1-1Bayern M.
CSKA Moskva
3-0Trabzonspor
Man. City
2-1Villarreal
Lille
0-1Internazionale
Group C
Group D
Otelul Galati
0-2Man. United
Real Madrid
4-0Lyon
Basel
0-2Benfica
Dinamo Zagreb
0-2Ajax



Standings
Group A
Group B
Bayern München
375-1
Internazionale
36
4-3
Napoli
35
4-2
CSKA Moskva
34
7-5
Manchester City
344-5
Trabzonspor
34
2-4
Villarreal
301-6
Lille
32
3-4
Group C
Group D
SL Benfica
374-1
Real Madrid
398-0
Manchester United
35
6-4
Ajax
342-3
FC Basel
3
45-6
Lyon
342-4
Otelul Galati
3
01-5
Dinamo Zagreb
300-5
Group E

Group F
Chelsea
37
8-1
Arsenal
374-2
Bayer Leverkusen
36
4-3
Marseille
364-1
Valencia
3
22-3
Olympiacos
334-4
Genk
3
10-7
Dortmund
312-7
Group G
Group H
Apoel FC
354-3
AC Milan
37
6-2
Zenit
34
6-5
Barcelona
379-2
FCPorto
3
44-5
Bate Borisov
31
1-8
Shakhtar Donetsk
3
24-5
Viktoria Plzen
31
1-5

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2011-09-27

Benfica vence na Roménia com golo solitário de Bruno César

Benfica logo

Otelul Galati

0-1

SL Benfica

Muito domínio... mas houve susto final

O Benfica voltou aos triunfos na Champions League. Depois da abertura com um empate em casa frente ao Manchester United (que o resultado de hoje do Basileia em Manchester, a empatar por 3-3 depois de ter virado de 0-2 para 3-2, parece mostrar que foi sobrevalorizado) esta deslocação à Roménia encerrava alguns perigos porque qualquer resultado que não fosse a vitória colocaria os encarnados em situação de handicap.

Jesus apresentou no onze inicial a equipa que terminou frente ao Porto com Saviola e Bruno César em vez de Aimar e Nolito. O Benfica começou o jogo a dominar com os romenos no meio-campo defensivo e durante muito tempo nas imediações da área defensiva. No entanto o número de oportunidades foi reduzido. Um remate de Witsel (12') desviado por um defesa quando a bola se encaminhava para a baliza, na sequência de um pontapé de canto, foi a maior havendo a registar ainda mais dois ou três lances de relativo perigo (nomeadamente um remate forte de Bruno César que saiu ligeiramente ao lado) durante uma primeira parte em que os encarnados tiveram sete pontapés de canto e Artur foi um espectador.

Aos 40' o Benfica finalmente marcou numa jogada de Gaitán pela direita que contemporizou para a desmarcação de Bruno César num movimento da esquerda para o meio, receber a bola de pé esquerdo e na cara do guarda-redes finalizou com o pé direito.

No recomeço do jogo, após o intervalo, o treinador do Otalul, Munteanu, meteu o arvançado argentino Viglianti, substituindo o centro campista nigeriano Ibeh, parecendo denotar maior capacidade ofensiva, mas os encarnados continuaram dominadores com posse de bola. Porém a equipa encarnada durante esta segunda parte mostrou-se muito cautelosa preferindo a troca de bola mais do que a criação de verdadeiras jogadas de ataque. A meio da segunda parte Saviola deu o lugar a Nolito, que destas vez, não se notabilizou. Rodrigo foi opção de Jesus para o lugar de Gaitán, mas o intuito do Benfica era já só conservador entrando Ruben Amorim a cerca de dez minutos do final (saiu Bruno César) para preenchimento do meio-campo defensivo. A equipa local com o aproximar do final do jogo e o resultado em aberto acreditou que podia empatar, o que, aliás, esteve perto de acontecer não fosse uma defesa de Artur a remate de Punosevac de fora da área na segunda leva de um pontapé de canto, após Witsel ter cortado de cabeça. A recarga ainda surgiu a sair a rasar o poste e, assim, o Benfica teve uma vitória justa mas que, por culpa própria, podia ter sido mais esclarecida. Já em tempos de desconto Rodrigo numa iniciativa individual fez um remate perigoso , de longe, mas o remate saiu ao lado.

A arbitragem comandada pelo espanhol, debutante em jogos da Liga dos Campeões, David Borbalán esteve em bom plano mas só na parte final exibiu o cartão amarelo, quando ainda na primeira parte a quantidade de faltas, em particular sobre Gaitán, poderia ter justificado a sua exibição antecipada.

Na terceira ronda o Benfica joga no dia 18 de Outubro em Basileia e, dada a surpresa do empate dos suiços em Manchester, precisa de não perder (admitindo que os ingleses não facilitarão mais e vencerão na Roménia), para depois ter vantagem na recepção ao seu adversário directo.

UEFA Champions League, Group stage (Group C), 27 September 2011, 20:45 CET
National Arena, Bucharest
Àrbitro: David Fernández Borbalán (Esp)

OTELUL GALATI: Grahovac, Skubic, Perendija, Costin, Ljubinkovic, Filip, Giurgiu, Ibeh (Viglianti int.), Antal, Laurentiu Bus (Frunză 65'), Pena (Punoševac 69').

BENFICA: Artur Moraes, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Emerson, Javi García, Witsel, Bruno César, Gaitán, Saviola e Cardozo.

Golos: Bruno César 40'
Disciplina: 86' Cartão amarelo para Punoševac (Oţelul Galaţi) por protestar depois de ter feito falta sobre Javi Garcia
88' Cartão amarelo para Costin (Oţelul Galaţi)







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Uefa Champions League - Matchday 2: Internazionale and Benfica have won outside








Group Stage: Matchday 2; 27 September 2011 Results
Group A

Group B
Bayern M.
2-0
Man. City

CSKA Moskva
2-3Internazionale
Napoli
2-0
Villarreal

Trabzonspor
1-1Lille
Group C

Group D
Otelul
0-1Benfica
Real Madrid
3-0Ajax
Man. United
3-3
Basel
O. Lyonnais
2-0
Dinamo Zagreb

Big surprise in Old Trafford. The local team reached two goals of advantage, both scored by Welbeck (16' and 17') but Sir Ferguson's arrogance, leaving several of the best players out, almost cost the defeat. After goals by F. Frey (58') and A. Frey (scored two at 60' and 76' from penalty kick) the English team saved one point with the goal at minute 90 by Young. In this group Benfica have won in Bucuresti, Romania against Otelul Galati with a single goal by Bruno César and now there are three teams fighting for the qualification.

In the groups A and D the local teams have won the matches with Bayern (group A) and Real Madrid (group D) confirming their favouritism. It looks Napoli and Man. City disputes the second place (group A) and Ol. Lyonnais and Ajax will do the same in Group D.

In Group C Internazionale won in Moskva (3-2) and balanced the defeat of the first Matchday against Trabzonspor that today have need to recover of one goal against Olympic Lyonnais. Saw (30') gave advantage to French but, throught penalty kick, Colman equalized.

Standings
Group A

Group B
Bayern2
64-0
Trabzonspor2
4
2-1
Napoli2
43-1
Internazionale
233-3
Man. City
2
11-3
Lille
22
3-3
Villarreal
2
00-4
CSKA Moskva
2
14-5
Group C
Group D
Basel
245-4
Real Madrid
2
6
4-0
Benfica
2
4
2-1
Ol. Lyonnais
2
42-0
Man. United
2
2
4-4
Ajax
2
10-3
Otelul Galati
2
0
1-3
Dinamo Zagreb
2
00-3

Tomorrow - 28 September 2011
Group E
Group F
Valencia
20:45Chelsea

Arsenal
20:45Olympiacos
Leverkusen20:45Genk
Marseille20:45B. Dortmund
Group G
Group H
Zenit
18:00FC Porto
Bate Borisov
20:45
Barcelona
Shakhtar
20:45Apoel
Milan
20:45ViktoriaPlzen


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2011-09-15

Sabor agridoce no empate do Benfica frente ao Manchester


Benfica


1-1

Man. United


Digam lá que Cardozo não é grande jogador...

O Benfica estreou-se na fase de grupos da Champions League em casa no Estádio da Luz praticamente lotado (63 800 espectadores) perante o finalista vencido da prova na época passada. É certo que faltaram Rio Ferdinand e Vidic na defesa e Ferguson optou por jogadores mais veteranos no onze inicial com a presença de Fletcher e com Giggs este, aliás, a ter no jogo um papel fundamental e um esquema táctico de 4-3-3 que deixou Rooney praticamente ausente do jogo (destacou-se a disputar uma bola com Artur já com o jogo parado, o que lhe valeria o cartão amarelo por intervenção de um daqueles juízes auxiliares de linha de fundo...

No lado encarnado Jesus surpreendeu muitos benfiquistas com a escala de Rúben Amorim para o onze inicial, jogando na direita do meio-campo o que possibilitou o regresso Gaitán ao lado esquerdo e, agora de modo esperado, deixando Cardozo sem companhia na frente, regressando Aimar à titularidade.

Observe-se que esta crónica de jogo é feita por quem viu o viu ao vivo no estádio ou seja sem tv e sem repetições mas desfrutando do ambiente real. E assim pareceram ajustadas as declarações de final do jogo de Jesus que considerou que o Benfica foi mais objectivo e teve melhores oportunidades de golo. Ao maior tempo de posse de bola dos ingleses o Benfica contrapôs mais remates totais e em direcção à baliza - exigiu mais defesas, duas delas bem difíceis, ao guarda redes dinamarquês do Manchester -, mais pontapés de canto (aqui quase sempre marcados sem criar grande perigo à defesa inglesa visitante), mas também foi com alívio para muitos espectadores benfiquistas que o árbitro deu por terminado o jogo, uma vez que havia o receio de perder.

Esta foi aliás a tónica do jogo: as equipas mais do que vontade de ganhar tiveram receio de perder. Assim, foi um jogo muito táctico com as equipas a recuarem para o meio campo defensivo logo que perdiam a posse de bola. O Manchester começou melhor o jogo (e o mesmo aconteceria no recomeço da segunda parte) mas o Benfica equilibraria e teria os melhores momentos a meio de ambas as partes. Cardozo, num golo de grande categoria individual a receber de peito o cruzamento largo de Gaitán a pôr a bola no pé esquerdo e rodar para desferir com o pé direito um pontapé certeiro, à entrada da área, daria vantagem ao Benfica, mas perto do intervalo o Benfica não soube levar para os balneários a vitória. Num livre tardio e que mereceu os protestos do público da Luz - ficou-se com a ideia que o árbitro esloveno foi sempre de apito mais ligeiro quando estavam em causa faltas dos encarnados e muito tardio ao ponto de simplesmente não marcar algumas faltas inglesas (de que aliás em alguns casos saíram jogadas de perigo) - os ingleses andaram a tocar a bola em passe curto até que criaram um buraco no centro da entrada da área por onde Giggs finalizou com mestria o lance restabelecendo a igualdade no marcador.

Na segunda parte o Manchester retomou outra vez o jogo com ligeiro ascendente territorial mas foi de uma jogada de contra-ataque com saída de Aimar e abertura excelente para Maxi Pereira pela direita que o Benfica construiu uma clara oportunidade de golo (com vantagem de cinco jogadores para três adversários) concluída por Nolito com um remate cruzado rasteiro mas que o guarda-redes com uma mão desviou fazendo a defesa da noite. A entrada de Nolito para o lugar de Rúben Amorim coincidiu com uma maior abertura no jogo uma vez que também Ferguson fizera entrar Nani e Hernandez parecendo os treinadores com estas intervenções de tónica mais ofensiva quererem contrariar a acomodação ao empate.

Foi o Benfica que, através de um remate de Gaitán que o guarda-redes Lindegaard voltou a responder com boa defesa para canto e pertinho do fim aos 87' numa insistência de Nolito que só não teve frieza para concluir depois de ter passado por um emaranhado de jogadores, esteve mais perto de ganhar mas também Giggs estivera antes perto de bisar quando passando por três adversários se lhe deparou o pé milagroso de Artur a desviar para canto.

Está justificado o título da crónica uma vez que faltou pouco para o Benfica ganhar mas também... podia perder.

Resta o entusiasmo deste regresso do Benfica aos grandes jogos da Champions e a evidência de que que esta equipa tem condições para bater suiços do Basileia e romenos do Otelul Galati (no outro jogo do grupo o Basileia venceu em casa 2-1) adversários directos para garantir uma passagem aos oitavos de final da Champions. Todavia, o calendário não foi muito favorável aos encarnados que têm duas deslocações fora na continuidade desta prova assumindo grande importância o próximo jogo entre o Otelul e os encarnados de Lisboa na próxima ronda a disputar na cidade romena de Galati, já que tudo que não seja uma vitória encarnada colocará na classificação, certamente, ingleses (que receberão o Basileia) e suiços na frente da tabela classificativa.

Group stage (Group C) - 14/09/2011 - 19:45- Estádio do Sport Lisboa e Benfica - Lisboa
Espectadores: 63.800
Árbitro: Damir Skomina (SVN)
Assistentes: Primož Arhar (SVN), Marko Stančin (SVN)
Assistentes Adicionais: Slavko Vinčić (SVN), Roberto Ponis (SVN)

Benfica: 1 Artur (GK); 14 Maxi Pereira, 4 Luisão (Cap), 24 Garay, 3 Emerson; 6 Javi García, 5 Ruben Amorim (9 Nolito 56'), 28 Axel Witsel, 20 Gaitán ( Bruno César 90+1'), 10 Aimar (21 Matić 75'); 7 Cardozo.

Man. United: 34 Anders Lindegaard (GK); 20 Fabio (4 Phil Jones aos 69'), 12 Smalling, 6 Jonny Evans e 3 Patrice Evra (Cap); 24 Fletcher (17 Nani aos 69'), 16 Michael Carrick, 13 Park Ji-Sung, 10 Wayne Rooney e 25 Valencia (14 Javier Hernández 69').

Golos: Cardozo 1-0; 42' Ryan Giggs 1-1;
Disciplina: 27' Cartão amarelo a Wayne Rooney por disputar a bola a Artur com o jogo já paralisado;
39' Cartão amarelo a Aimar por falta sobre Rooney
61' Cartão amarelo a Maxi Pereira por falta sobre Park
65' Cartão amarelo para Michael Carrick
69' Gaitán por rasteirar um adversário

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2011-08-24

Venham lá esses milhões da Champions! Benfica confirmado no sorteio de amanhã da fase de grupos da Champions

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Benfica

3-1

FC Twente


Resultado lisonjeiro para a equipa de Co Adriaanse depois de uma avalanche de futebol ofensivo


Um jogo de muita importância financeira e desportiva capaz de pôr em causa o futuro desta época ou de a colocar nos trilhos do sucesso. O jogo de Twente e o resultado dava favoritismo à equipa portuguesa mas os holandeses também mostraram que eram uma equipa perigosíssima.

E esta noite o que se viu? Um Benfica de grande categoria técnica, táctica e de futebol ofensivo. Uma grande exibição - a melhor da temporada - ao ponto de tornar estes holandeses uma equipa banal ou de segunda escolha.

Domínio do Benfica em praticamente toda a primeira parte com as estatísticas todas desequilibradas a favor da equipa portuguesa menos em golos. Com efeito, mais de uma dezena de remates e nenhum bem sucedido. "Passes" ao guarda-redes (Javi Garcia, Gaitán), falta de definição na finalização (Wiksel um toque a mais na bola quando se impunha o remate de pronto depois de se enfiar no meio de dois defensores), defesas do guara-redes (um remate rasteiro perigoso de Cardozo já nos minutos finais da primeira parte) e remates tortos em duas das maiores oportunidades (Aimar e Gaitán em remates cruzados da direita para a esquerda).


Homens chave nos golos do Benfica

Ao intervalo dava para os adeptos mais pessimistas se preocuparem: se estes holandeses ainda não fizeram nada (de registo apenas um remate de Ruiz de fora da área em volley - ao jeito de Gaitán - a sair ao lado do segundo poste) quando fizerem alguma coisa marcam um golo e ficam por cima da eliminatória.



Mas tal filme trágico não podia acontecer face a estes intérpretes e ao guião imposto pelo Benfica. Logo nos primeiros segundos da segunda parte Cardozo ganha uma falta na intermediária ofensiva e do livre resultou o primeiro golo encarnado. Bola cruzada para a área, Cardozo a motivar as preocupações da defesa holandesa (foi bem agarrado, em lance que em jogos do FCP dava penlty), mas a bola foi para a cabeça de Luisão que a levanta por cima da linha extrema defensiva do Twente para Witsel de costas para a baliza (em posição legal porque se desmarcara no "timing" certo) fazer o golo com um pontapé de bicicleta!

Se se temia que os holandeses guardavam algumas reservas para discussão da eliminatória este golo afundou-os definitivamente. O Benfica continuou a forçar e o segundo golo não surgiu logo porque uma defesa a punhos do defesa central a desviar um remate de fora da área não foi punida como devia pelo árbitro alemão com o penalty competente (e amarelo para o defesa). Nos minutos seguintes o Benfica praticamente jogava dentro da área holandesa. Cardozo falha uma vez, faz outra jogada e isola-se e com a saída do guarda-redes (e com várias opções para assistir para um golo inevitável) "preferiu" rematar contra o corpo do guarda-redes. De um pontapé de canto marcado por Aimar da esquerda, Luisão ao primeiro poste cabeceia com sucesso fazendo o 2-0 e descansar mais os adeptos encarnados. Nem todos, um dizia que os holandeses tinham de marcar dois golos e continuavam a ter que marcar os dois golos (agora para empatar a eliminatória).

Dois? Não, não a partir dos 66' já tinham de ser três. É que numa jogada de contra-ataque (até então praticamente o Benfica jogou em ataque continuado e a equipa holandesa sempre a defender) e já após Co Adriaanse ter feito duas substituições, Cardoso isolou Witsel pelo centro e este rápido soube finalizar com precisão (a bola ainda a tabelar na parte interior do poste da baliza e a caminhar para o fundo da baliza), aumentando a vantagem da equipa portuguesa.

Só com 3-0 é que os holandeses ameaçaram verdadeiramente pela primeira vez a baliza de Artur que fez uma defesa fantástica aos 72' impedindo um golo de cabeça de Ruiz. Nos minutos seguintes foi a vez de Jesus fazer duas substituições com as saídas de Nolito - desta vez não marcou - e de Gaitán, para as entradas de Bruno César e Matic. Maxi Pereira foi amarelado por falta (escusada) no meio-campo e fica impedido de participar no primeiro jogo da fase de grupos.

Nesta altura o Benfica desacelerou mas Aimar ainda teve oportunidade de fazer brilhar Mihailov ao defender para canto um remate da estrela benfiquista que ameaçava o 4-0 (78').

Foi pelo lado esquerdo do ataque que o Twente, por Ola John (que veio dar outro dinamismo ofensivo), aproveitou a "ausência" do lateral direito e a "preguiça" de Luisão, que se deslocara do centro para a direita no sentido de realizar a "dobra" mas que se deixou ficar a considerável distância permitindo o cruzamento, que Ruiz finalizou desta vez de modo a tornar impossível a defesa a Artur.

Com 3-1 aos 85' o entusiasmo na Luz baixou um tanto, foi a vez de o Twente ainda pensar que podia fazer o segundo golo mas o jogo caminhou para o fim - só houve dois minutos de descontos - com um triunfo inequívoco e de números até insuficientes na expressão tamanha foi a superioridade do Benfica.


Grandes exibições de Aimar - está emn grande forma e desta vez até fez os noventa minutos de jogo - e de Witsel: vai ser um grande jogador no mundo do futebol, sem qualquer dúvida. Cardozo esteve mais aplicado e até combativo hoje fez um passe de ruptura excepcional no lance do terceiro golo, mas esteve perdulário e faltou melhor definição em alguns lances. Luisão, não fosse o espaço que concedeu no cruzamento do golo (ainda que originalmente não fosse a área dele) estaria perfeito com intervenção decisiva em dois golos. Emerson esteve bem e incorporou-se principalmente na segunda parte em muitos lances ofensivos. Artur já se disse fez uma defesa fantástica em dia de pouco trabalho. Enfim dia feliz para o mundo benfiquista que deixa muitas esperanças sobre o potencial deste Benfica...

Amanhã fica-se a conhecer os adversários da fase de grupos... e sete milhões de euros já cá cantam! A composição do lotes é a seguinte
Lista das equipas:

Pote 1: Manchester United, Barcelona, Chelsea, Bayern, Arsenal, Real Madrid, FC Porto e Inter
Pote 2: Milan, O. Lyon, Shakhtar, Valência, Benfica, Villarreal, CSKA e Marselha
Pote 3: Zenit, Ajax, B. Leverkusen, Olympiacos, Manchester City, Lille, Basileia e BATE Borisov
Pote 4: B. Dortmund, Nápoles, Dinamo Zagreb, APOEL, Trabzonspor, Genk, Viktoria Plzen e Otelul Galati

Ficha do Jogo:
24/08/2011 Estádio da Luz, em Lisboa, 2ª. Mão do Play-Off
Árbitro: Felix Brych (ALE) Auxiliares: Thorsten Schiffner e Mark Borsch
4º árbitro: Gunter Perl
Benfica: Artur Moraes, Maxi Pereira, Luisão, Ezequiel Garay e Emerson; Javi Garcia, Axel Witsel, Gaitán (Bruno César 74'), Nolito (Matic 74'), Pablo Aimar e Óscar Cardozo (Saviola 84')

Twente: Nikolay Mihaylov, Cornelisse, Douglas, Wisgerhof e Dwight Tiendalli; Luuk de Jong, Brama (Landzaat 76'), Janssen (Bajrami 61'); Bryan Ruiz, Janko e Berghuis (Ola John 61')

Golos: 1 - 0 aos 46'Axel Witsel, 2-0 aos 60' Luisão; 3-0 Axel Witsel aos 66'; 3-1 por Bryan Ruiz aos 85'

Disciplina: Cartão amarelo a Douglas 15'
Cartão amarelo para Maxi Pereira aos 76'

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2011-08-16

Benfica empata em Enschede: grande jogo e bom resultado, mas nada está decidido

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FC Twente

2-2

Benfica



Benfica virou o resultado... mas não soube segurá-lo (mais uma vez...)

Um jogo de grande categoria técnica, táctica e de futebol ofensivo. Play-off de acesso aos milhões da fase de grupos da Champions League a poder determinar o sentido da época desportiva. Por isso, um jogo demasiado importante para o nível ainda inicial de preparação das equipas...

Importa adiantar que ambas as equipas participaram na fase de grupos da Champions da época passada com os holandeses a encaixarem 13,4 milhões de euros e o Benfica 11,8 milhões (.pdf), Com a passagem ainda pela Liga Europa os holandeses acumularam mais 1,1 milhões de euros e o Benfica, com a presença na meia-final, mais 1,9 milhoes.

Logo aos 3' Gaitán em jogada individual ganha vários ressaltos e isola-se mas o remate à figura de Mihailov não ultrapassou o guarda-redes búlgaro da equipa holandesa. Aos 6' primeiro remate dos holandeses e primeiro golo. Luuk de Jong à entrada da área não foi suficientemente pressionado e foi convidado a fazer o remate que inaugurou o marcador.

Aos 13' Emerson combina com Nolito no interior da área de ataque, mas falha o remate. Aimar recupera a bola na zona do meio-campo e Cardozo avança com ela e remata colocado de pé esquerdo, fora do alcance de Mihaylov. O Benfica reequilibrava o marcador com a vantagem de j+á ter garantido marcar fora de casa.

Mas em jogo com duas equipas de grande capacidade técnica e com a baliza nos olhos os holandeses passado um minuto do empate dispôs de grande oportunidade para se recolocar em vantagem, com Artur a fazer a mancha a remate de Landzaat.

Aos 35' o Benfica dá a reviravolta no resultado com uma jogada ofensiva de grande qualidade com vários jogadores envolvidos. Jogada desenrolada pela direita, A bola passa por Cardozo, Gaitán e Wiksel isola-se com a saída do guarda-redes, tem toda a frieza do mundo para assistir Nolito do outro lado da área finalizar para a baliza deserta. O Benfica ganha avanço e ia construindo um excelente resultado. Mas esta equipa holandesa é forte e não se deu por vencida.

Até ao intervalo Artur tem de fazer duas grandes defesas. Primeiro a livre directo de Ruiz depois a remate de fora da área de Landzaat.

Na segunda parte a equipa do Twente ataca mais com a entrada logo no recomeço de Marc Janko um avançado de grande altura e poder físico.

Aos 54' o empate esteve à vista, desta vez, após um erro de Artur. Jesus via que tinha de segurar mais o meio-campo e fez entrar Rúben Amorim para a saída de Gaitán, mas Co Adriaanse respondeu com a entrada para o lado esquerdo do meio-campo de Ola John, que foi um quebra-cabeças para a defesa do Benfica.

Aimar - outra vez um grande exibição - dera o litro e saiu para a entrada de Saviola. O avançado encarnado não foi feliz pois poderia ter definido o jogo (e talvez a eliminatória) mas o remate saiu ao lado. No minuto anterior Artur fizera mais uma grande defesa a remate de Luuk de Jong.

As oportunidades sucediam-se e tanto o Twente podia empatar como o Benfica selar o carimbo de acesso caso marcasse o terceiro golo. Verdade se diga que em quantidade as jogadas dos holandeses eram em maior número.

Aos 80' avança Oli John pela esquerda e cruza longo para o segundo poste com Ruiz a empurrar Emerson e a cabecear para o fundo das redes de Artur num lance irregular que a equipa de arbitragem espanhola validou. Curiosamente com o empate a equipa do Benfica nos últimos dez minutos controlou melhor o jogo acabando ao ataque.

Jogadores do Benfica protestam a validação do golo do empate

Um jogo de nível alto em que o Benfica fez um bom resultado mas em que nada está decidido face à boa capacidade demonstrada pela equipa holandesa que na Luz pode marcar golos. Esperemos uma enchente e uma boa noite de futebol e de inspiração da equipa portuguesa em defesa dos cofres do clube e já agora do país.

O árbitro espanhol foi comedido na amostragem de cartões - só Artur viu o cartão amarelos por protestos no lance do 2-2 num jogo, aliás, bem disputado mas com poucas faltas - mas falhou na interpretação do lance do segundo golo do Twente.

Ficha do Jogo:
FC Twente Stadion, Enschede (NED)
Árbitro: Alberto Undiano Mallenco (ESP) – Stadium: FC Twente Stadion, Enschede (NED)

TWENTE: Mihaylov, Tim Cornelisse, Douglas, Wisgerhof, Dwight Tiendalli (Buysse 75'), Landzaat (Marc Janko int.), Wout Brama, Willem Janssen, Bryan Ruiz, Luuk de Jong, Emir Bajrami (Ola John 58').

BENFICA: Artur Moraes, Maxi Pereira, Garay, Luisão, Emerson, Javi García, Witsel, Gaitán (Rúben Amorim 56'), Aimar (Saviola 64'), Nolito, Cardozo (Matic 87')

Golos: 1-0 De Jong 6'; 1-1 Cardozo 21'; 1-2 Nolito 35'; 2-2 Ruiz 80'

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2011-08-07

FIFA U-20 World Cup Colombia 2011: Portugal defronta Guatemala nos Oitavos de Final. Veja todos os resultados da fase de Grupos










Second Stage- Round of 16
Portugal9 Aug
17:00

Guatemala
Argentina9 Aug
17:00
Egypt
Cameroon9 Aug
20:00

Mexico
Colombia9 Aug
20:00

Costa Rica
Nigeria
10 Aug
17:00

England
Spain10 Aug
20:00
Korea R.
Brazil
10 Aug
20:00

Saudi Arabia
France10 Aug.
20:0
0
Equador


Groups Stage - Results of the third round
Group A
Group B
France2-0Mali
Portugal1-0New Zealand
Colombia1-0Korea R.

Uruguay0-1Cameroon
Group C
Group D
Equador3-0Costa Rica
Saudi Arabia0-2Nigeria
Australia1-5Spain
Croatia0-1Guatemala
Group E
Group F
Brazil
4-0Panama
Mexico0-0England
Egypt4-0Austria
Argentina3-0Korea DPR

Groups Stage - Results of Second Round
Group A
Group B
France3-1Korea R.

Uruguay1-1New Zealand
Colombia2-0Mali
Portugal1-0Cameroon
Group C
Group D
Equador0-2Spain
Saudi Arabia6-0Guatemala
Australia2-3Costa Rica
Croatia2-5Nigeria
Group E
Group F
Egypt1-0Panama
Mexico3-0Korea DPR
Brasil3-0Austria
Argentina0-0England


Groups Stage - Results of the First Round
Group A
Group B
Mali0-2Korea Rep.

Cameroon1-1New Zealand
Colombia4-1France
Portugal0-0Uruguay
Group C
Group D
Costa Rica1-4Spain
Nigeria5-0Guatemala
Australia1-1Equador
Croatia0-2Saudit Arabia
Group E
Group F
Brasil1-1Egypt
England0-0Korea DPR
Austria0-0Panama
Argentina1-0Mexico


Groups Stage - Standings
Group A
Group B
Colombia397-1
Portugal
3
72-0
France
366-5
Cameroon
342-2
Korea Rep
33
3-4
New Zealand322-3
Mali
300-6
Uruguay
321-2
Group C
Group D
Spain
3911-2
Nigeria
3
912-2
Equador 34
4-3
Saudi Arabia
368-2
Costa Rica334-9
Guatemala
3
33-7
Australia
314-9
Croatia
302-8
Group E
Group F
Brazil
378-1
Argentina
3
74-0
Egypt
37
6-1
Mexico
343-1
Panama
310-5
England3
30-0
Austria
310-7
Korea DPR
310-6

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2011-08-06

Troféu da 4ª edição da Eusébio Cup fica em casa

Arsenal logo

Benfica

2-1

Arsenal



Segunda parte brilhante...


A 4ª. edição da Eusébio Cup teve pela segunda vez uma equipa inglesa. O ano passado o Tottenham derrotara o Benfica este ano havia ainda o aliciante do Arsenal para além de ver em acção tantos jogadores "novos" a menos de uma semana de começar o campeonato.

Durante a primeira parte o Arsenal foi superior. Gervinho, Arshavin e Van Persie foram jogadores muito mais perigosos do que Enzo Perez, Bruno César e até Jara, este último bastante activo mas a definir mal os lances.

As jogadas mais perigosas foram do Arsenal que ameaçou «marcar por Gervinho e Van Persie com remates que erraram o alvo por pouco ainda antes da jogada de golo. Iniciada por Van Persie no miolo abriu à esquerda e ainda mais para a esquerda em profundidade para o desmarcado Gibbs que do lado esquerdo mas já no interior da grande área encarnada assistiu Van Persie no centro para finalizar com sucesso.

Ao intervalo havia assim alguma frustração nos adeptos encarnados, mas enquanto o Benfica começara o jogo com muitos jogadores que não serão titulares no recomeço o Benfica tinha oito jogadores que não participaram na primeira parte. Com as entradas de Gaitán, Aimar, Saviola, Wiksel e Nolito (mas ainda Capdevilla que jogou pela primeira vez pelo Benfica e o guarda-redes Artur que susbtituiu Eduardo) o Benfica ganhou enorme criatividade e velocidade, melhorando substancialmente enquanto no Arsenal as cinco substituições feitas reduziram o seu potencial.

Durante a segunda parte o Arsenal foi remetido para o seu meio campo defensivo e foi completamente banalizado. Dois golos espectaculares, o primeiro numa jogada colectiva iniciada na direita por Gaitán, que Aimar no centro deixou passar para Nolito e quando se pensava que este finalizaria fez a tabela para Aimar que recebeu e colocou a bola no fundo da baliza. O segundo golo numa jogada mais individual de Nolito que recebeu de Capdevilla e no seu estilo flectiu para o centro e atirou a contar junto ao poste.

Pelo meio Luisão na sequência de um canto atirou um remate forte à barra e o guarda-redes Fabianski, na segunda parte, teve de se aplicar várias vezes (designadamente num livre de Javi e num remate espontâneo de Urreta - que jogou cerca de dez minutos-) enquanto Artur não fez praticamente nenhuma defesa...

Uma grande segunda parte do Benfica a deixar água na boca aos adeptos... cujas atenções já se orientam para o jogo de estreia no Campeonato na próxima sexta-feira à noite em Barcelos contra o Gil Vicente.

Duarte Gomes teve uma arbitragem regular ainda que tenham existido algumas falhas: um fora de jogo (dois ingleses completamente deslocados) foi deixado passar inexplicavelmente na primeira parte. Mostrou cartões amarelos ajustados... e a coisa não esteve muito apaziguada entre Garay e Van Persie.

Estádio da Luz
Espectadores: 41 mil
BENFICA: Eduardo (Artur int.), Rúben Amorim (Rúben Pinto 86'), Luisão (Fábio Faria 89'), Garay (Jardel int.), Emerson (Capdevilla int.), Matic (Witsel int.), Javi García (David Simão 90+2'), Enzo Peréz (Nolito int.), Bruno César (Aimar ao int. , Cardozo (Saviola ao int., depois Mora 87'), Jara (Gaitán int., depois Urreta aos 86')

ARSENAL: Szczesny (Fabianski int.), Gibbs (Traoré 56'), Vermaelen, Djourou (Squillaci 46'), Sagna (Jenkinson ao int.), Ramsey, Song (Frimpong ao int.), Arshavin (Miyaichi int.), Rosicky (Lansbury 66'), Gervinho, Van Persie (Chamakh int.)

Golos: 0-1 Van Persie 34'; 1-1 Aimar; 2-1 50', Nolito 60'
Disciplina: 22'Cartão Amarelo para Rosicky (Arsenal) por agarrar um adversário impedindo um contra-ataque.
40' Cartão Amarelo para Garay (Benfica) por entrada sobre Van Persie.
76' Cartão Amarelo para Vermaelen (Arsenal) por falta sobre Javi García.

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2011-08-03

Benfica passa à vontade mas ainda não foi desta que ganhou na Turquia (e teve tudo para o fazer...)


Trabzonspor

1-1

Benfica



Nolito (outra vez) resolveu cedo a eliminatória

Jorge Jesus mostrou hoje uma faceta conservadora ao apresentar no onze inicial um reforço do meio-campo (Javi Garcia e Witsel a jogarem ao mesmo tempo) e prescindindo de Cardozo - que nem sequer entrou na segunda parte mesmo com os turcos já reduzidos a dez jogadores!

Afinal nem o ambiente apresentou a "hostildade" anunciada com o jogo e a disputar-se em Istambul (quase a 1000Km de distância de Trabzon) e com uma assistência muito aquém dos 50 mil anunciados.

Aos 6' Saviola rematou por cima da barra num primeiro lance de perigo enquanto os turcos aos 8' e 13' também dispuseram de dois lances mas que foram neutralizados por foras de jogo.

De um lançamento da linha lateral na ofensiva esquerda Saviola recebeu a bola completamente sozinho dentro da área e endossou para a marca de penalty com Nolito a finalizar com sucesso inaugurando o marcador e confirmando a passagem aos play-off's.

Os turcos canalizavam as suas jogadas ofensivas preferentemente pelo lado esquerdo para onde caía Paulo Henrique e Maxi Pereira (esteve discreto no jogo) tinha dificuldades. Numa dessas incursões um jogador da casa apareceu solto por trás da defesa e o cruzamento feliz para área passou sucessivamente Luisão e Emerson (com tentativas de corte a falharem por cms) para surgir Paulo Henrique a marcar ao segundo poste perante a saída de Artur.

Nem se pode dizer que o golo constituiu um estímulo para os turcos subirem de produção. Artur no jogo todo teve apenas duas intervenções de assinalkar: numa recolheiu a bola em cima da linha de golo num livre marcadfo directamente ainda que com muita gente na área a tentar chegar às bola e noutro lance de bola parada saiu a punhos rechaçando a bola.

Perto do fim da primeira parte a saída do brasileiro Paulo Henrique (entrou o também brasileiro Alanzinho) por lesão afectou ainda mais as possibilidades da equipa turca dar réplica ao Benfica na decisão da eliminatória.

Com a expulsão do polaco (outro dos bons - poucos- jogadores da equipa)
Mierzejewski para além do número de jogadores ficou mais patente a inferioridade da equipa. Depois foi o Benfica a brincar e a jogar displicentemente: sobranceria de Gaitán na finalização de vários lances e falta de ambição de Jesus em ganhar o jogo.

Vários lances de perigo criados e desperdiçados. Gaitán várias vezes a querer fazer bonitinhos, Matic que entrou a substituir Aimar fez uma jogada individual brilhante e ofereceu o golo a Witsel que atirou à barra e Jesus ao manteve Cardozo no banco parece dizer que não se importa que ele saia (os jornais falam numa troca com Hugo Almeida !? num negócio (também) turco.

Foi uma segunda parte muito descansada. Jesus de algum diuscurso "fanfarrão" em épocas passadas, aparece agora demasiasdo conservador.

Passagem aos play-off's assegurado sem qualquer tipo de dúvida mas um Benfica de Champions tem de ser muito mais objectivo. Este Benfica relativamente à época passada ganha em termos de posse de bola e alguma consistência, perde em termos de velocidade nas saídas para o ataque. Nolito voltou a evidenciar-se no um para um graças ao seu tecnicismo mas não tem a capacidade de explosão de Salvio. E se Cardozo não joga qual é o avançado do Benfica?

A arbitragem que veio da Macedónia demonstrou muita irregularidade e deixou sempre a ideia de que da sua actuação podiam advir erros graves (o que não terá sucedido, apesar de tudo).

Agora o Benfica aguarda o sorteio podendo defrontar Rubin Kazan, Udinese, Odense, Twente e FC Zurich. Por mim escolhia o Zurich (que me deixa boas recordações pois um dos jogos que vi ao vivo no antigo Estádio da Luz os suiços foram aviados por 4-0!! num jogo disputado à tarde num dia feriado) e se pudesse evitaria a todo o custo o Rubin Kazan...

Ficha do Jogo:
TRABZONSPOR: Tolga Zengin, Serkan Balci (Halil Altintop 79'), Giray Kaçar, Glowacki, Celustka, Zokora, Burak Yilmaz, Colman, Mierzejewski, Paulo Henrique (Alanzinho 44') e Pawel Brozek (Yumlu 64').

BENFICA: Artur Moraes, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Emerson, Javi García, Witsel, Aimar (Matic 64'), Gaitán (Bruno César 87'), Nolito e Saviola (Jara 75').

Golos: 0-1 Nolito 19'; 1-1 Paulo Henrique 32'
Disciplina: 29' Cartão Amarelo para Garay (Benfica) por falta sobre Burak.
52' Cartão Amarelo para Maxi Pereira (Benfica), por demora na reposição da bola em jogo.
55' Cartão Amarelo para Aimar (Benfica), por falta sobre Alanzinho.
57'Cartão Amarelo para Colman (Trabzonspor), por falta sobre Emerson.
58' Cartão Vermelho para Mierzejewski (Trabzonspor) por cotovelada em Maxi Pereira, que fica a sangrar da cara.
67'Cartão Amarelo para Zokora (Trabzonspor), por falta sobre Gaitán.
69' Cartão Amarelo para Gaitán (Benfica), por falta sobre um adversário.


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FIFA U-20 World Cup Colombia 2011









Second Round - Groups Stage

Group A
Group B
France3-1South Korea
Uruguay1-1New Zealand
Colombia-Mali
Portugal-Camaroon
Group C
Group D
Equador-Spain
Saudi Arabia-Guatemala
Australia-Costa Rica
Croatia-Nigeria
Group E
Group F
Egypt1-0Panama
Mexico3-0North Korea
Brasil3-0Austria
Argentina0-0England


Results of the First Round - Groups Stage
Group A
Group B
Mali0-2South Korea
Camaroon1-1New Zealand
Colombia4-1France
Portugal0-0Uruguay
Group C
Group D
Costa Rica1-4Spain
Nigeria5-0Guatemala
Australia1-1Equador
Croatia0-2Saudit Arabia
Group E
Group F
Brasil1-1Egypt
England0-0North Korea
Austria0-0Panama
Argentina1-0Mexico

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2011-07-27

Benfica estreia a época com triunfo saboroso na pré-eliminatória da Champions


Benfica

2-0

Trabzonspor



Nolito desfez o ferrolho e Gaitán deu uma boa vantagem


Primeiro jogo oficial da época, logo a valer milhões de euros, com a equipa ainda em formação depois de tantas contratações e mudanças de jogadores era visto com alguma precaução pelos adeptos que acorreram ao Estádio da Luz em número de 37 milhares.

O Benfica começou o jogo bastante bem a controlar as operações perante visitantes, mais do que expectantes, com dificuldades de marcação e com a capacidade técnica dos jogadores encarnados a definirem bons lances especialmente pelo lado esquerdo. Num remate de longe a aproveitar uma saída do guarda-redes Gaitán (3') esteve quase a meter a bola na baliza (saiu ligeiramente por cima), num outro lance o cruzamento da esquerda de Gaitán encontrou um defesa turco com dois avançados benfiquistas ao pé...

Com a passagem do tempo os turcos acertaram melhor e o Benfica foi descendo de produção, sem desequilíbrios produzidos pela incorporação dos laterais (que se preocupavam mais em não falhar defensivamente) e Aimar muito marcado por Zokora (viu amarelo) os adeptos encarnados durante o intervalo não podiam deixar de estar algo apreensivos apesar das estatísticas altamente favoráveis aos encarnado: sete pontapés de canto contra zero, onze faltas (e dois cartões amarelos) para os turcos contra quatro (um cartão) para os benfiquistas.

O árbitro não marcara um penalty sobre Cardozo (em abono da verdade daqueles que os árbitros umas vezes marcam e outras vezes não - uma disputa de corpo num lance aéreo com o avançado benfiquista a ser agarrado pelo tronco e ainda por cima com o defesa a saltar por cima dele mas também o assistente assinalou um fora de jogo a Mi
erzejwski (26') num lance em que a bola acabou dentro da baliza encarnada e que me pareceu inexistente (avançado em linha).

O início da segunda parte mostrou o Benfica ainda no plano inclinado descendente mas um lance por volta dos sessenta minutos em que Aimar apareceu à entrada da área em boa posição para fazer golo mas a rematar por cima deu o lamiré para a subida da equipa portuguesa. A entrada de Nolito também coincidiu com esta subida de produção. Num lance de recuperação de Aimar, Saviola à entrada da área atirou ao poste. O jogo apareceu mais dividido mas com mais espaço para jogar e assim a possibilitar jogadas ofensivas com os turcos também a não deixar descansada a defesa encarnada, Artur (que esteve muito bem, salvando até o 2-1 perto do fim do jogo) incluído.

Já com Maxi Pereira em jogo (em detrimento de Ruben Amorim extenuado) e Akgun em vez dee Alanzinho no Trabzonspor o Benfica inaugurou o marcador por Nolito que se internou na área pela meia-esquerda após recuperação de bola de Aimar na zona ofensiva, com o espanhol a rematar com a bola no ar, cruzado, e o guarda-redes turco ainda a tocar com uma mão mas insuficientemente para desviar a bola do caminho da baliza.

Mesmo com o goplo Jesus não recuou na intenção da terceira substituição já planeada antes do golo - saída de Aimar e entrada de Witsel - e o novo reforço belga do Benfica entrou bastante bem no jogo fazendo passes sem precipitação e permitindo bom controlo de bola.

O árbitro é que manteve uma actuação desastrada. Já por duas vezes perdoara o segundo cartão amarelo a Girai Kacar e não assinalou um penalty clamoroso com um corte na área com o braço totalmente esticado evitando que a bola fosse para o isolado Nolito (lance ocorrido dois minutos após o 1-0 e que poderia ter deitado abaixo psicologicamente os turcos em caso de conversão..

Porém, já com o relógio a ameaçar o minuto 90, mais rigorosamente ao minuto 88, após entrada de Witsel pela aresta da grande área do lado direito ofensivo do Benfica a bola sobrou para Gaitán que fez um remate espectacular ao ângulo da baliza de Tolga que destas vez nem com asas poderia lá chegar.

Festejos do segundo golo do Benfica marcado por Gaitán

Concretizava-se um resultado desejado para o Benfica que ainda foi ameaçado perto do final numa jogada desfeita para canto por Artur e depois com uma defesa deste junto a um dos postes após um remate perigoso à queima-roupa.

Consideramos Gaitán the man of the match.

Um bom resultado - dos quinze jogos disputados 2-0 em casa foi o melhor resultado conseguido pelas equipas que jogaram em casa apenas igualado pelo Twente que venceu o Vaslui da Roménia pelo mesmo resultado - que aumenta as probabilidades vitoriosas do Benfica nesta pré-eliminatória mas que ainda não é decisivo porque a equipa turca demonstrou ter bons jogadores: o número 10 Mierzewski a meio campo é muito bom jogador e Paulo Henrique é um avançado muito perigoso.

Estádio da Luz: 37.341
Árbitro: Stephan Studer (SUI)
BENFICA: Artur Moraes, Emerson, Garay, Luisão, Enzo Peréz (Nolito 54'), Gaitán, Aimar (Witsel 74'), Javi García, Rúben Amorim (Maxi Pereira 64'), Saviola, Cardozo.

TRABZONSPOR: Tolga, Glowacki, Serkan Balci, Baytar, Giray Kacar, Alanzinho (Akgun 69'), Mierzejwski (Brozek 85'), Burak Yilmaz, Colman, Zokora, Paulo Henrique.

Golos: 1-0 Nolito 71'; 2-0 Gaitán 88'
Disciplina: 22' Cartão Amarelo para Giray Kacar (Trabzonspor), após falta sobre Gaitán.
41' Cartão Amarelo para Zokora (Trabzonspor), após falta sobre Aimar.
43 'Cartão Amarelo para Rúben Amorim (Benfica), por ter lançado para longe a bola.
56' Cartão Amarelo para Javi García (Benfica) por travar uma jogada de contra-ataque.
74' Cartão Amarelo para Nolito (Benfica) por protestos relativamente ao lance do penalty não assinalado

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2011-04-14

Uefa Europa League: Podemos ter uma final portuguesa

PSV

2-2


Benfica





Errada estratégia fez tremer o apuramento...

Ai, ai...ai! Não fosse aquele golo marcado no último minuto do jogo da Luz por Saviola que deu o 4-1 e o Benfica que tremeu por todos os lados na primeira parte desta 2ª. mão poderia ter caído no abismo. Jorge de Jesus gosta de inventar nestes jogos importantes tirou Aimar do onze para entrar César Peixoto, colocando Gaitán no meio e isso foi o erro principal.


O Benfica começou o jogo como se estivesse a perder - o que é incompreensível quando se tem três!!! golos de vantagem. Pressão alta do Benfica, o PSV a jogar no meio-campo defensivo e a explorar lançamentos longos para as costas da defesa encarnada. Muitos foras de jogo... mas quando pegar uma.... será golo... adivinhava-se.


Holandeses a fazerem muitas faltas - Salvio arrumado do jogo por uma entrada de "sola" de um adversário que viu cartão amarelo - dois jogadores "amarelados", o guarda-redes a defender um remate de Gaitán para canto que 5!!! árbitros não vêem! Depois, a pressão alta a originar uma assistência de Marcelo (defesa do PSV) para Saviola que desperdiçou a inauguração do marcador...


Dentro da lógica do jogo um lançamento para a direita, desta vez Lens em posição legal rompe em direcção à baliza e cruza para a esquerda, sem acompanhamento necessário da defensiva encarnada, para Dzudzak (um dos melhores jogadores do PSV e que afinal não ficou impedido de jogar com o amarelo da Luz) inaugurar o marcador aos 17'. Salvio não recuperou da falta sofrida logo no início e teve de sair aos 20' para a entrada de Carlos Martins. Esta situação não foi má de todo porque tirou o individualista Gaitán do centro do terreno onde já perdera várias bolas ao tentar romper sozinho em dribles e podia permitir a estabilização do meio-campo encarnado. No entanto, com os holandeses empolgados, uma perda de bola de Saviola conduziria ao segundo golo do PSV. Roberto ainda defendeu o primeiro remate mas a falta de cobertura dos defesas deu a Lens a possibilidade da recarga que concretizaria o segundo golo.


O Benfica perdeu a cabeça e ofereceu o terceiro golo por Maxi Pereira num falhanço incrível que Dzudzack desperdiçou ao atirar contra as pernas de Roberto. Mais um golo e os holandeses passavam a ter vantagem... mas ao terminar a primeira parte após livre marcado por Carlos Martins (que já fora ele a sofrer falta), Luisão conclui com um pontapé fazendo a bola entrar entre a cabeça de um defesa em cima da linha e a barra, marcando um golo que faz inveja aos melhores avançados do mundo e que valeu um golo e meio. Com efeito, o Benfica (tinha apenas meio-golo de avanço) estava antes à mercê de um golo do PSV e agora a equipa da Holanda já tinha de marcar dois golos mas para empatar!


Na segunda parte, o Benfica, para além de mais estável em termos psicológicos, não caiu no erro inicial; postou a equipa mais atrás em campo não permitindo que o PSV jogasse em contra-ataque. A melhor capacidade técnica de alguns jogadores encarnados veio ao de cima e foi uma jogada individual de César Peixoto que tirou um penalty (e que devia ter dado o segundo cartão amarelo a Marcelo que o árbitro alemão perdoou). Cardozo fez o 2-2 aos 63' na conversão da penalidade e terminou com as possibilidades e ambições do PSV. Nas bancadas passou-se a ouvir olés dos portugueses. Jesus fez entrar Aimar para o lugar de Saviola, também os holandeses fizeram duas substituições de uma assentada, mas o jogo estava resolvido.


O Benfica passou com margem confortável de três golos mas os adeptos não podem estar muito satisfeitos com estas tremideiras tácticas e psicológicas. O Porto mostra uma consistência de jogo a meio-campo muito grande (voltou a vencer e por 5-2! em Moscovo), o Braga, com uma equipa muito desfalcada (e sem defesas) mostrou consistência defensiva e capacidade de sofrimento para jogar uma hora com menos um homem e assegurar o nulo com o Dynamo de Kiev e o Benfica continua a ser, das três, a equipa que tem níveis exibicionais de maior amplitude de variação (entre o melhor e o pior).


Agora temos um Benfica-Braga (isto porque a ordem dos jogos foi alterada não se sabe bem porquê... - supostamente por motivos de segurança - e não gostei nada disso), acabando a eliminatória no Estádio Axa, enquanto o Porto defronta o Villarreal (também voltou a ganhar na Holanda por 3-1 após os 5-1 da primeira mão) jogando o primeiro jogo no Dragão.


Ficha do Jogo: Stadium: PSV Stadion, Eindhoven (NED) Referee: Wolfgang Stark (GER) PSV


EINDHOVEN: Isaksson, Manolev (Nijland 85'), Marcelo (Vukovic 73'), Rodríguez, Abel Tamata (Marcus Berg 72'), Bakkal, Hutchinson, Wuytens, Labyad, Lens, Dzsudzak.


BENFICA: Roberto, Maxi Pereira, Luisão, Jardel, Fábio Coentrão, Javi García, César Peixoto, Salvio (Carlos Martins 20'), Gaitán (Airton 79'), Saviola (Aimar 67'), Cardozo.


Golos: 1-0 Dzsudzak 17'; 2-0 Lens 26'; 2-1 Luisão 45+3' e 2-2 Cardozo aos 63' de penalty. Disciplina: 7' Cartão Amarelo para Abel Tamata por falta sobre Salvio; 28'Cartão Amarelo para Dzsudzak, por rematar à baliza de Roberto com o jogo interrompido; 35' Cartão Amarelo para Marcelo por falta cometida sobre Saviola.

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2011-04-07

Benfica marca quatro e desperdiça mais... mas tem as meias-finais à vista


Benfica

4-1

PSV


Uma hora de luxo, Maxi e... (mini) Roberto

Os benfiquistas sofreram uma desilusão no passado domingo ao ver o rival nortenho festejar o título no seu próprio campo mas passados apenas quatro dias apresentaram-se em massa no Estádio da Luz fazendo a melhor lotação da época excedendo os 60 mil.

O Benfica começou bem com jogadas em velocidade, Maxi Pereira a fazer todo o corredor direito - foi o melhor jogador em campo fazendo uma grande exibição - a desequilibrar e o Benfica podia ter inaugurado o marcador logo aos 7' quando Saviola, numa rotação na área, atirou ao poste mais longe mas a bola bateu no ferro da baliza.

Passado o primeiro quarto de hora os holandeses conseguiram também fazer perigar a baliza de Roberto dispondo mesmo de uma excelente oportunidade para marcar: Dzsudzak (o melhor do PSV no jogo) aproveitou a marcação demasiado distante de Salvio para junto da linha de fundo no lado esquerdo cruzar para Marcus Berg em posição frontal rematar de cabeça mas ligeiramente ao lado. Aos 26' outra vez Dzsudzak a cruzar da esquerda mas Lens não chegou à bola que saiu um tanto demais para a frente. O Benfica conseguia impor um ritmo alto com acelerações de Maxi na direita e Coentrão na esquerda. Cardozo aos 30' fez Isaksson brilhar ao defender com uma mão para canto um remate ainda de longe do paraguaio. No minuto seguinte Saviola fez um cruzamento remate e Gaitán ficou coma cabeça a poucos centímetros do desvio da bola ja com o guarda-.redes batido. Nesta altura o resultado já era lisonjeiro para os holandeses mas não demorou muito para os dois laterais encarnados protagonizarem a jogada do primeiro golo. Foi Maxi que ainda no meio-campo defensivo começou a jogada, Coentrão retomou-a em grande velocidade o desequilíbrio foi gerado, Gaitan cruzou para Cardozo, este falhou mas a bola sobrou para o remate de pé esquerdo fulminante de Aimar que fez passar a bola pelo meio das pernas de um defesa e bater Isaksson.

O Benfica terminou a primeira parte da melhor maneira possível com Coentrão pela esquerda a ganhar o ressalto numa jogada de insistência e pôs a bola na zona nevrálgica com Salvio a concluir com êxito (e nota artística). Um resultado bom para o Benfica ao intervalo que dava ainda fortes expectativas aos adeptos de poder vir a ser ampliado.

No início da segunda parte não se viu reacção holandesa, o Benfica com Aimar, também em grande estilo, no meio-campo demonstrava superioridade. Salvio numa jogada individual pela direita entrou na área e desbaratou dois adversários para depois chutar cruzado ao segundo poste afastando a bola suficientemente da estirada com a perna direita do guarda-redes sueco. Resultado colocado em 3-0 e com os holandeses já sem saber onde se meterem (Engelaar viu logo a seguir o primeiro cartão amarelo do jogo), os adeptos benfiquistas passaram a contar com a possibilidade de resolução definitiva da eliminatória na Luz.

Mas alguma coisa - passa-se ainda com esta equipa do Benfica algumas coisas inexplicáveis- se passou. O Benfica passou a largar a bola rápido demais, Gaitán esteve sempre muito individualista e agora, verdade se diga, os holandeses também já não tinham nada a perder. Luisão na hora H tirou a hipótese de Berg marcar aos 57' e Saviola após mais uma jogada de Maxi tinha todo o tempo para preparar primeiro e rematar depois mas preferiu rematar, de primeira, de cabeça com um defesa afastar a bola do caminho da baliza. O jogo estava partido com superioridade dos ataques, um holandês (em aparente fora de jogo não assinalado) teve todo o tempo do mundo para marcar mas também ele se deslumbrou, foi lento e perdeu a possibilidade.

Entre os 73 e os 79' quatro substituições (duas em cada equipa) as de Jesus dando a aparência de querer segurar o resultado as dos holandeses de quererem fazer alguma coisa. Um cruzamento remate rasteiro da esquerda que dava a aparência de sair ao lado do segundo poste teve a intervenção (infeliz ou incompetente?) de Roberto que fez a assistência perfeita para Labyad, jogador de 18 anos recém-entrado em campo, marcar para os holandeses.

Perpassou dúvidas sobre toda a gente quanto ao destino da eliminatória - de uma solução definitiva à vista passa-se para um resultado perigoso até porque os holandeses estavam agora mais desinibidos ofensivamente.

Felizmente, o incansável Maxi (quando ninguém parecia querer avançar com bola), e já ao expirar o tempo de compensação, foi (uma vez mais) pelo lado direito da área adversária e cruzou para Saviola perto da pequena área fazer uma rotação e desta vez marcar, pelo meio da baliza, dando uma grande alegria aos benfiquistas que vêm no resultado alcançado margem suficiente para uma certa tranquilidade. Se o PSV é uma equipa de grande vocação ofensiva e pode-se considerar normal que marque dois golos em Eindhoven (na realidade, para passar tem de marcar pelo menos três), também o Benfica certamente marcará pelo menos um.

O árbitro italiano é do tipo de deixar jogar, jogar, só interrompe em último grau (na primeira parte só foram assinaladas sete faltas!). O assistentes que acompanhou o ataque do Benfica durante a primeira parte invalidou bem (por fora de jogo) o lance em que Cardozo enfiou a bola na baliza mas na segundas parte pareceu-nos equivocado em dois lances, um a deixar continuar uma jogada em que um avançado holandês apareceu isolado (pareceu-nos fora de jogo) e outro ao assinalar fora de jogo sem estar.

Ficha de jogo:
Quarter-finals, First leg - 07/04/2011 - 21:05CET (20:05 local time) - Estádio do Sport Lisboa e Benfica - Lisbon
Estádio da Luz, mais de 60 mil espectadores
Árbitro: Paolo Tagliavento (ITA)
BENFICA: Roberto, Maxi Pereira, Luisão, Jardel, Fábio Coentrão, Javi García, Salvio, Aimar (César Peixoto 78'), Gaitán (Jara 78'), Saviola e Cardozo (Felipe Menezes 90').

PSV EINDHOVEN (Titulares): Isaksson, Manolev, Marcelo, Bouma, Pieters (Wuytens 73'), Hutchinson, Bakkal, Engelaar, Lens, Marcus Berg (Labyad 79') e Dzsudzak.


Golos: 1-0 Aimar 37'; 2-0 e 3-0 Salvio (2 golos) 45+2' e aos 51'; 3-1 Labyad 80';
4-1 Saviola 90+4'

Disciplina:
53'Cartão amarelo para Engelaar, por falta sobre Javí Garcia;
69' Cartão amarelo para Pieters;
85' Cartão amarelo para Javi Garcia.

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Uma referência para os outros (grandes) resultados das equipas portuguesas: o Porto venceu o Spartak de Moscovo por 5-1 com 1-0 ao intervalo e um hat-trick de Falcão, enquanto o Braga foi empatar 1-1 em Kiev, marcou primeiro a equipa ucranioana logo aos 5' mas um auto-golo de Gusev aos 13' restabeleceu o empate. A expulsão de Shevchenko a meia hora do final facilitou a tarefa para os bracarenses e é um bom handicap para a segunda-mão já que o jogo começa com o Braga em vantagem. Um nulo em Braga é suficiente.

No outro jogo o Villarreal fez o mesmo resultado do Porto vencendo o Twente por 5-1 e. assim, já têm encontro marcado nas meias-finais.




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