Adeus - Mário Beirão
Teu nome, que entalhei num tronco idoso
dum ermo onde as saudades me levaram
e os ventos que, contrários alteraram
a noite tumular em que repouso,
teu nome se debuxa no ar luminoso
em letras que memórias se tornaram;
nas campas dos que amando se finaram,
sorri como um sorriso milagroso...
Teu nome luz de Outono se há tornado
e, no voo do vento, adeus profundo
e, no Tempo, saudade do Passado...
Amor, por ti vaguei, vivo, morri;
teu nome, vem da Morte e acorda o Mundo:
sou eu, sou eu, sempre a chamar por ti!
Mário Pires Gomes Beirão (n. em Beja a 1 Mai 1890; m. em Lisboa a 19 Fev. 1965)
Ler do mesmo autor e neste blog: Ausência
dum ermo onde as saudades me levaram
e os ventos que, contrários alteraram
a noite tumular em que repouso,
teu nome se debuxa no ar luminoso
em letras que memórias se tornaram;
nas campas dos que amando se finaram,
sorri como um sorriso milagroso...
Teu nome luz de Outono se há tornado
e, no voo do vento, adeus profundo
e, no Tempo, saudade do Passado...
Amor, por ti vaguei, vivo, morri;
teu nome, vem da Morte e acorda o Mundo:
sou eu, sou eu, sempre a chamar por ti!
Mário Pires Gomes Beirão (n. em Beja a 1 Mai 1890; m. em Lisboa a 19 Fev. 1965)
Ler do mesmo autor e neste blog: Ausência
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