Liga Europa: Benfica com vantagem mínima. Porto com goleada
2-1
Braga
Golo bracarense deixa tudo em aberto...
O Benfica em níveis físicos e psicológicos (após a derrota caseira e eliminação na meia-final da Taça de Portugal frente ao Porto) dava motivos de desconfiança aos adeptos, mas ainda assim estiveram na Luz mais de 57 mil pessoas.
Na verdade quem entrou mais nervoso em campo foi o Braga e a equipa encarnada a jogar em velocidade teve o domínio de jogo nos primeiros vinte minutos apesar do Braga, logo aos 3', ter criado perigo através dum remate de Sílvio à entrada da área, que saiu ligeiramente ao lado. Este lance sucedeu a um outro logo aos 20 segundos do jogo em que a pressão alta de Cardozo obrigou Paulão a alívio aflito que saiu por cima da própria baliza cedendo pontapé de canto.
Com o decorrer do tempo o Braga foi equilibrando mais o jogo mas foi evidente que as "despesas" do mesmo pertenciam aos encarnados.
A superioridade encarnada durante esta primeira parte materializou-se apenas nos três cartões amarelos que os bracarenses viram (Rodriguez, Vandinho - que o retira do jogo da segunda mão - e Miguel Garcia) uma vez que na vez em que a bola entrou na baliza bracarense Cardozo estava em posição de fora de jogo quando fez a recarga a uma defesa incompleta de Artur (11') e perto do final da primeira parte, o mesmo Cardozo solicitado por passe de Aimar isolar-se-ia ma tanto quis colocar a bola que enviou-a ao poste da baliza de Artur.
Do lado do Braga algumas fugidas com erros do assistente a deixar passar dois foras de jogo e ao assinalar um outro indevido em lances que originaram ou podia originar) perigo relevante para a baliza encarnada.
Logo no recomeço da segunda parte Roberto defende para a frente um remate denunciado e Meyong na recarga desperdiçou o golo, mas o lance também já não valia por fora de jogo do avançado bracarense. Aos 50' o Benfica chegou à vantagem no marcador após uma jogada excelente de Maxi Pereira pelo lado direito a centrar para uma cabeçada de Cardozo à barra mas com Jardel na recarga a ganhar o ressalto e a enfiar a bola para dentro da baliza. Esperar-se-ia alguma alteração táctica no Braga para responder à desvantagem mas nem sequer isso foi necessário. Aimar cortara em falta - e viu por isso um cartão amarelo que também o afasta do jogo da segunda mão - e na marcação do livre por Hugo Viana para a entrada da área apareceu, numa linha ainda muito anterior à aglomeração geral de jogadores na área encarnada, a rematar de cabeça igualando a partida com Roberto a não sair ileso de culpas uma vez que o remate é feito de grande distância da baliza.
Nesta altura o empate constituía um resultado lisonjeiro para o Braga (que não desfrutou de nenhum pontapé de canto durante todo o jogo face a nove do Benfica) e os adeptos encarnados viam a moral baixar até pela expectativa de baixa previsível dos índices físicos dos encarnados. A entrada de Custódio para as saída de Meyong era bem o reflexo da satisfação do resultado para Domingos mas a igualdade durou, também, pouco tempo, uma vez que na marcação de um livre directo Cardozo (que já acertara por duas vezes com a bola nos ferros da baliza) acertou na baliza recolocando o Benfica a ganhar aos 59'. Foi então altura de Domingos fazer entrar Mossoró prescindindo de Hugo Viana (uma vez que entrara pouco antes outro médio defensivo Custódio). Jesus respondeu com a entrada de dois alas: Gaitán e Jara na tentativa de forçar ainda o 3-1 mas estes jogadores não entraram muito bem no jogo e aumentou a fragilidade do Benfica no meio-campo defensivo onde as poucas iniciativas bracarenses nasciam de bolas perdidas pelos homens da casa.
Nos últimos dez minutos foi unânime o binómio contraditório de relativa satisfação por parte dos técnico de ambas as equipas (Domingos fez entrar o defesa central Kaká, tirando o avançado Lima e Jesus percebendo o défice físico de Saviola - e nessa altura também de Aimar que foi um dos melhores - procurou recuperar alguma consistência na intermediária fazendo entrar Airton saindo Saviola), face à insatisfação relativa dos adeptos por tudo ficar adiado: os encarnados com vantagem mas mínima, os bracarenses por terem de recuperar um resultado ainda que em casa e ter feito pouco para tentar o empate.
A arbitragem não foi portuguesa e isso já constitui uma grande ajuda mas estes árbitros escoceses, não cometendo erros clamorosos, com critério mais amplo na análise das faltas, estiveram longe de comportamento exemplar.
Na outra meia-final o Porto que estava a perder ao intervalo por 1-0 teve um início da segunda parte salvador: os espanhóis perderam a oportunidade do 0-2 e logo a seguir um penalty inexistente deu o 1-1 a Falcao. Este avançado colombiano esteve em noite inspirada e foi o protagonista de uma reviravolta sensacional ao apontar quatro golos (o outro foi de Guarín), colocando o Porto na final de Dublin. Uma final inédita entre duas equipas portuguesas!
Estádio da Luz; 57.792 espectadores
Árbitro: Craig Thomson (SCO)
Benfica: Roberto; Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Fábio Coentrão; Carlos Martins (Jara 65'), Javi Garcia, Aimar e César Peixoto (Gaitán 65'); Saviola (Airton 86') e Cardozo.
SC Braga: Artur Moraes; Miguel Garcia, Rodriguez, Paulão e Sílvio; Leandro Salino, Vandinho e Hugo Viana (Mossoró 62'); Alan, Lima (Káká 84') e Meyong (Custódio 55')
Golos: 1-0 Jardel 50'; 1-1 Vandinho 53'; 2-1 Cardozo 59'
Disciplina: 6' Cartão Amarelo para Rodríguez (SC Braga).
39' Cartão Amarelo para Vandinho (SC Braga).
43' Cartão Amarelo para Miguel Garcia (SC Braga).
Na verdade quem entrou mais nervoso em campo foi o Braga e a equipa encarnada a jogar em velocidade teve o domínio de jogo nos primeiros vinte minutos apesar do Braga, logo aos 3', ter criado perigo através dum remate de Sílvio à entrada da área, que saiu ligeiramente ao lado. Este lance sucedeu a um outro logo aos 20 segundos do jogo em que a pressão alta de Cardozo obrigou Paulão a alívio aflito que saiu por cima da própria baliza cedendo pontapé de canto.
Com o decorrer do tempo o Braga foi equilibrando mais o jogo mas foi evidente que as "despesas" do mesmo pertenciam aos encarnados.
A superioridade encarnada durante esta primeira parte materializou-se apenas nos três cartões amarelos que os bracarenses viram (Rodriguez, Vandinho - que o retira do jogo da segunda mão - e Miguel Garcia) uma vez que na vez em que a bola entrou na baliza bracarense Cardozo estava em posição de fora de jogo quando fez a recarga a uma defesa incompleta de Artur (11') e perto do final da primeira parte, o mesmo Cardozo solicitado por passe de Aimar isolar-se-ia ma tanto quis colocar a bola que enviou-a ao poste da baliza de Artur.
Do lado do Braga algumas fugidas com erros do assistente a deixar passar dois foras de jogo e ao assinalar um outro indevido em lances que originaram ou podia originar) perigo relevante para a baliza encarnada.
Logo no recomeço da segunda parte Roberto defende para a frente um remate denunciado e Meyong na recarga desperdiçou o golo, mas o lance também já não valia por fora de jogo do avançado bracarense. Aos 50' o Benfica chegou à vantagem no marcador após uma jogada excelente de Maxi Pereira pelo lado direito a centrar para uma cabeçada de Cardozo à barra mas com Jardel na recarga a ganhar o ressalto e a enfiar a bola para dentro da baliza. Esperar-se-ia alguma alteração táctica no Braga para responder à desvantagem mas nem sequer isso foi necessário. Aimar cortara em falta - e viu por isso um cartão amarelo que também o afasta do jogo da segunda mão - e na marcação do livre por Hugo Viana para a entrada da área apareceu, numa linha ainda muito anterior à aglomeração geral de jogadores na área encarnada, a rematar de cabeça igualando a partida com Roberto a não sair ileso de culpas uma vez que o remate é feito de grande distância da baliza.
Nesta altura o empate constituía um resultado lisonjeiro para o Braga (que não desfrutou de nenhum pontapé de canto durante todo o jogo face a nove do Benfica) e os adeptos encarnados viam a moral baixar até pela expectativa de baixa previsível dos índices físicos dos encarnados. A entrada de Custódio para as saída de Meyong era bem o reflexo da satisfação do resultado para Domingos mas a igualdade durou, também, pouco tempo, uma vez que na marcação de um livre directo Cardozo (que já acertara por duas vezes com a bola nos ferros da baliza) acertou na baliza recolocando o Benfica a ganhar aos 59'. Foi então altura de Domingos fazer entrar Mossoró prescindindo de Hugo Viana (uma vez que entrara pouco antes outro médio defensivo Custódio). Jesus respondeu com a entrada de dois alas: Gaitán e Jara na tentativa de forçar ainda o 3-1 mas estes jogadores não entraram muito bem no jogo e aumentou a fragilidade do Benfica no meio-campo defensivo onde as poucas iniciativas bracarenses nasciam de bolas perdidas pelos homens da casa.
Nos últimos dez minutos foi unânime o binómio contraditório de relativa satisfação por parte dos técnico de ambas as equipas (Domingos fez entrar o defesa central Kaká, tirando o avançado Lima e Jesus percebendo o défice físico de Saviola - e nessa altura também de Aimar que foi um dos melhores - procurou recuperar alguma consistência na intermediária fazendo entrar Airton saindo Saviola), face à insatisfação relativa dos adeptos por tudo ficar adiado: os encarnados com vantagem mas mínima, os bracarenses por terem de recuperar um resultado ainda que em casa e ter feito pouco para tentar o empate.
A arbitragem não foi portuguesa e isso já constitui uma grande ajuda mas estes árbitros escoceses, não cometendo erros clamorosos, com critério mais amplo na análise das faltas, estiveram longe de comportamento exemplar.
Na outra meia-final o Porto que estava a perder ao intervalo por 1-0 teve um início da segunda parte salvador: os espanhóis perderam a oportunidade do 0-2 e logo a seguir um penalty inexistente deu o 1-1 a Falcao. Este avançado colombiano esteve em noite inspirada e foi o protagonista de uma reviravolta sensacional ao apontar quatro golos (o outro foi de Guarín), colocando o Porto na final de Dublin. Uma final inédita entre duas equipas portuguesas!
Estádio da Luz; 57.792 espectadores
Árbitro: Craig Thomson (SCO)
Benfica: Roberto; Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Fábio Coentrão; Carlos Martins (Jara 65'), Javi Garcia, Aimar e César Peixoto (Gaitán 65'); Saviola (Airton 86') e Cardozo.
SC Braga: Artur Moraes; Miguel Garcia, Rodriguez, Paulão e Sílvio; Leandro Salino, Vandinho e Hugo Viana (Mossoró 62'); Alan, Lima (Káká 84') e Meyong (Custódio 55')
Golos: 1-0 Jardel 50'; 1-1 Vandinho 53'; 2-1 Cardozo 59'
Disciplina: 6' Cartão Amarelo para Rodríguez (SC Braga).
39' Cartão Amarelo para Vandinho (SC Braga).
43' Cartão Amarelo para Miguel Garcia (SC Braga).
0 comments:
Enviar um comentário