Perenidade - Fernanda Seno
Mesmo depois do Tempo
ficaremos no coração aberto dos
que amamos.
E no grande silêncio que restar,
na ausência dos gestos e do olhar
ainda assim estaremos
e seremos.
Mesmo depois do Tempo
quando formos lembrança evanescente,
seremos outra forma de presença
porque o Amor subsiste
Eternamente.
Fernanda Seno Cardeira Alves Valente (n. Canha, Montijo a 23 de Fevereiro de 1942 — m. Lisboa, 19 de Maio de 1996)
2 comments:
Ana Lima
disse...
Tão belo poema. Obrigado por partilhar, sem esse blog nunca teria lido.
Jefferson Antunes Scarpia
disse...
Lindo! Incr´vel, mas sem seu blog que adoro nunca teria lido essa poetisa, da qual nem tinha ouvido falar.
Parabens&Obrigado :)
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