Benfica na Liga Europa: Vitória, goleada e ...nota artística!

Benfica

4-0

Hertha Berlin

Exibição segura e triunfo claro

Não foi com este Hertha que o Benfica conseguiu bateu um record pela positiva- ganhar pela primeira vez a uma equipa alemã fora de casa - mas também não foi este Hertha capaz de conseguir que o Benfica batesse um record pela negativa - sempre que o Benfica empatou fora 1-1 em competições europeias passou à eliminatória seguinte. E esta foi a 12ª. vez que isso aconteceu.

Portanto, segundo um padrão de normalidade, um dos candidatos ao título de campeão em Portugal, o Benfica, eliminaria o último classificado da Bundesliga, o Hertha. E assim sucedeu.

Os adeptos encarnados (mais de 30 mil no Estádio da Luz, o que não foi nada mau dada a hora a que o jogo se disputou) nem sofreram muito tempo. Aos 47' o Benfica já ganhava por 2-0.


Os alemães iniciaram o jogo na defensiva mas Aimar aos 24' inaugurou o marcador após um a tabelinha com o compatriota Saviola. Os alemães aos 32' tiveram o seu melhor momento quando ameaçaram o empate: Raffael rouba a bola a Javi García e segue para a área do Benfica fintanto por várias vezes o espanhol. O brasileiro acabou por rematar com muita força e efeito, mas Júlio César fez uma extraordiinária defesa.

Aos 39' Saviola atirou a bola à barra! Grande jogada de Maxi Pereira, que vai à linha e volta para trás, cruzando com o pé esquerdo para o argentino que com um pequeno toque esteve perto de resolver a eliminatória ainda mais cedo.

No intervalo do jogo e Conforme estava previsto, Eusébio recebeu o galardão "UEFA President's Award" da mão de Michel Platini, presidente do organismo.

E no recomeço do jogo não foi preciso esperar muito para todos saberem que o Benfica garantia a passagem aos oitavos de final da Liga Europa (onde frontará muito provavelmente po Marselha vencedor fora do Copenhagen por 3-1 na 1ª. mão). A parttir daqui os alemães baixaram os braços perante uma superioridade manifesta dos encarnados que construiam lance ofensivo atrás de lance ofensivo, com Di Maria a dar a «nota artística» a este Benfica. Javi Garcia aos 59'e aos 62' de novo uma assistência de Di Maria permitiu a Cardozo dominar com o peito e rematar cruzado de pé esquerdo. A partir daqui Jorge de Jesus começou a gerir as substituições. Aos 73' com a entrada de Nuno Gomes o trio maravilha: Aimar, Di Maria e Saviola já estava fora de campo.

Ainda houve oportunidade para o 5-0, nomeadamente num lançamento em que Fábio Coentrão ganhou na corrida e foi ermpurrado na área sdem que o árbitro desse penalty e os alemães também com as três substituições operadas ainda se empertigaram em marcar um golo de honra que não conseguiream.

Triunfo claro, sem sobressaltos e que dá esperança aos adeptos que a equipa está forte para atacar o infernal mês de Março, em que o Benfica vai ter jogos de três em três dias (Campeonato, Liga Europa e Taça da Liga).

Para já vem o jogo do Leixões e um triunfo é imperioso!

Ficha de jogo:
Estádio da Luz
Árbitro: Pieter Vink (Holanda)
BENFICA: Júlio César; Fábio Coentrão, Luisão, David Luiz e Maxi Pereira; Ruben Amorim, Javi García, Aimar (Carlos Martins, 65) e Di María (Nuno Gomes, 73); Óscar Cardozo e Javier Saviola (César Peixoto, 68).

Suplentes: Quim; Carlos Martins, Nuno Gomes, César Peixoto, Sidnei, Alan Kardec e Éder Luís.

HERTHA:Drobný; Kringe, Friedrich, Bergen e Piszczek (Pekcinovic, 72); Cícero, Janker, Ebert, Raffael (Wichniarek, 63) e Nicu; Ramos (Gekas, 63).

Suplentes: Ochs, Pekcinovic, Dardal, Gekas, Wichniarek, Bengtsson e Lustenberger.

Resultado: 1-0 (Aimar, 25), 2-0 (Cardozo, 49), 3-0 (Javi García, 59), 4-0 (Cardozo, 62)

Acção disciplinar: Amarelo para Friedrich (13), Bergen (75).