Benfica de qualidade ofensiva na segunda parte despachou os Ucranianos
Benfica
4-0
Vorskla Poltava
Ucranianos "traumatizados" na segunda parte...
4-0
Vorskla Poltava
Ucranianos "traumatizados" na segunda parte...
O Benfica 2009/2010 ainda não ganhara em casa: derrota na apresentação da equipa frente ao Atlético de Madrid (1-2), empates frente ao Milan e ao Marítimo (ambos 1-1) e neste jogo durante algum tempo na primeira parte, face à boa postura táctica dos visitantes e às dificuldades de construção ofensiva do Benfica, chegou-se a temer alguma coisa.
O Vorskla Poltava, equipa sem curriculum europeu como escrevemos aquando do sorteio, apareceu bastante personalizada a não dar espaços, evidenciando boa condição física e a trocar bem a bola na zona intermediária do campo, com os encarnados a passarem por dificuldades em "pegar" no jogo. Di Maria e Fábio Coentrão nas abas iam dando trabalho aos laterais ucranianos que não se abstinham de fazer faltas, mas tirando um lance aos 3' o Benfica só viria a fazer perigar a baliza da equipa visitante precisamente aquando do excelente golo de Di Maria. O Vorskla teve também aos 14' um lance de perigo quando um cruzamento desviado por Rúben Amorim foi concluído de cabeça por Markoski mas por cima da barra. Estava transcorrida meia hora do jogo e o Benfica circunstancialmente recolhido no meio campo defensivo quando, junto à lateral esquerda, Fábio Coentrão fez um passe em profundidade para as costas da defesa adversária e Di Maria, apercebendo-se, saiu em grande velocidade por entre os centrais, captou a bola e, vendo a saída do guarda-redes, colocou-a num chapéu longo ao poste mais distante inaugurando o marcador. Verificou-se um certo alívio no Estádio e o Benfica tranquilizou-se tendo disfrutado aos 40' de outra grande oportunidade quando Cardozo de cabeça ganhou uma bola e colocou-a em Saviola que disparou de pé esquerdo cruzado fazendo-a passar pelo guarda-redes mas saindo ligeiramente ao lado.
O jogo (e a eliminatória, avanço eu) viria a decidir-se, porém, no início da segunda parte, em que os encarnados surgiram com uma fluência e velocidade que não se vira na primeira parte. Aos 53' Saviola foi carregado na área e o árbitro esloveno não teve qualquer dúvida em assinalar o penalty, que desta vez Cardozo marcou forte e por alto fazendo o 2-0, resultado que se exigia como de garantia mínima. Porém a equipa de leste da Europa já cedia face às inúmeras soluções ofensivas dos encarnados e o 3-0 surgiu passados três minutos numa jogada excelente de Cardozo que rodou face ao defesa directo e meteu a bola na boca da baliza para um desvio fatal de Saviola.
Seguiram-se as substituições e como vem sendo hábito nos jogos já disputados Weldon recém-entrado enfiou a bola de novo na baliza de Dolganskyy aproveitando-se da situação de recolher a bola em plena área na zona central sem oposição em aparente posição ilegal. A verdade é que o lance decorrera imediatamente antes junto da linha de fundo e lá ficou um defesa praticamente junto à linha a colocar o avançado brasileiro do Benfica em posição legal.
Nos minutos finais os ucranianos ganharam alguns pontapés de canto mas Quim praticamente não teve trabalho durante todo o jogo.
A arbitragem errou em dois pontapés de canto convertidos em pontapés de baliza, um para cada equipa, e mais amarelo menos amarelo não teve problemas. Os lances de penalty e do 4º. golo foram inequívocos e, portanto, bem apreciados.
No outro jogo da noite em Portugal o Nacional venceu o Zenit por 4-3 tendo estado muito perto de conseguir um resultado excelente uma vez que sofreu o terceiro golo já em tempos de desconto.
Sob a arbitragem: Darko Caferin (Eslovénia), as equipas alinharam:
BENFICA - Quim, Ruben Amorim, Luisão, David Luiz, Shaffer; Javi Garcia, Di Maria, Aimar, Fábio Coentrão (Ramires, 61); Saviola (César Peixoto, 79) e Cardozo (Weldon, 74).
Suplentes: Moreira, Ramires, Keirrison, Weldon, Nuno Gomes, César Peixoto, Sidnei
VORSKLA POLTAVA - Dolganskyy; Yarmash Grygoriy (Roman Besus, 59), Gennadiy, Dalkku Armend, Curri Debatik; Oleg, Markoski Jovan (Chichikov, 87), Desportovski; Kulakov Denys, Sachko Vasylj (Ahmed Januzi, ao intervalo) e Yesin Dmitry
Serhiy, Roman, Chychykov, Gromov, Pyeskov, Ahmed, Volodymyr
Golo: Di María (31), Cardozo (53), Saviola (56), Weldon (76)
Disciplina: cartão amarelo a Shaffer (29), Ramires (83); a Yarmash (37), Kulakov (44), Dalkku Armend (49), Ahmed Januzi (72)
O jogo (e a eliminatória, avanço eu) viria a decidir-se, porém, no início da segunda parte, em que os encarnados surgiram com uma fluência e velocidade que não se vira na primeira parte. Aos 53' Saviola foi carregado na área e o árbitro esloveno não teve qualquer dúvida em assinalar o penalty, que desta vez Cardozo marcou forte e por alto fazendo o 2-0, resultado que se exigia como de garantia mínima. Porém a equipa de leste da Europa já cedia face às inúmeras soluções ofensivas dos encarnados e o 3-0 surgiu passados três minutos numa jogada excelente de Cardozo que rodou face ao defesa directo e meteu a bola na boca da baliza para um desvio fatal de Saviola.
Seguiram-se as substituições e como vem sendo hábito nos jogos já disputados Weldon recém-entrado enfiou a bola de novo na baliza de Dolganskyy aproveitando-se da situação de recolher a bola em plena área na zona central sem oposição em aparente posição ilegal. A verdade é que o lance decorrera imediatamente antes junto da linha de fundo e lá ficou um defesa praticamente junto à linha a colocar o avançado brasileiro do Benfica em posição legal.
Nos minutos finais os ucranianos ganharam alguns pontapés de canto mas Quim praticamente não teve trabalho durante todo o jogo.
A arbitragem errou em dois pontapés de canto convertidos em pontapés de baliza, um para cada equipa, e mais amarelo menos amarelo não teve problemas. Os lances de penalty e do 4º. golo foram inequívocos e, portanto, bem apreciados.
No outro jogo da noite em Portugal o Nacional venceu o Zenit por 4-3 tendo estado muito perto de conseguir um resultado excelente uma vez que sofreu o terceiro golo já em tempos de desconto.
Sob a arbitragem: Darko Caferin (Eslovénia), as equipas alinharam:
BENFICA - Quim, Ruben Amorim, Luisão, David Luiz, Shaffer; Javi Garcia, Di Maria, Aimar, Fábio Coentrão (Ramires, 61); Saviola (César Peixoto, 79) e Cardozo (Weldon, 74).
Suplentes: Moreira, Ramires, Keirrison, Weldon, Nuno Gomes, César Peixoto, Sidnei
VORSKLA POLTAVA - Dolganskyy; Yarmash Grygoriy (Roman Besus, 59), Gennadiy, Dalkku Armend, Curri Debatik; Oleg, Markoski Jovan (Chichikov, 87), Desportovski; Kulakov Denys, Sachko Vasylj (Ahmed Januzi, ao intervalo) e Yesin Dmitry
Serhiy, Roman, Chychykov, Gromov, Pyeskov, Ahmed, Volodymyr
Golo: Di María (31), Cardozo (53), Saviola (56), Weldon (76)
Disciplina: cartão amarelo a Shaffer (29), Ramires (83); a Yarmash (37), Kulakov (44), Dalkku Armend (49), Ahmed Januzi (72)
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