Hiato - Manuel Bandeira (que faleceu faz hoje 40 anos)
És na minha vida como um luminoso
Poema que se lê comovidamente
Entre sorrisos e lágrimas de gozo...
A cada imagem, outra alma, outro ente
Parece entrar em nós e manso enlaçar
A velha alma arruinada e doente...
- Um poema luminoso como o mar,
Aberto em sorrisos de espuma, onde as velas
Fogem como garças longínquas no ar...
Extraído de Poesia Brasileira do Século XX Dos Modernistas à Actualidade, Direcção, Introdução e Notas de Jorge Henrique Bastos, Antígona
Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho (n. Recife, 19 Abril 1886 — m. Rio de Janeiro, 13 de Out. de 1968).
Ler do mesmo autor, neste blog Desencanto e A Onda
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