La muraglia / A amurada - Salvatore Quasimodo (na passagem do 107º. aniversário do poeta)
«Poetry is the revelation of a feeling that the poet believes to be interior and personal, but which the reader recognizes as his own» (Salvatore Quasimodo)
La Muraglia
E già sulla muraglia dello stadio,
tra gli spacchi e i ciuffi d’erba pensile,
le lucertole guizzano fulminee;
e la rana ritorna nelle rogge,
canto fermo alle mie notti lontane
dei paesi. Tu ricordi questo luogo
dove la grande stella salutava
il nostro arrivo d’ombre. O cara, quanto
tempo è sceso con le foglie dei pioppi,
quanto sangue nei fiumi della terra.
(versão em português)
A amurada
E já na amurada do estádio,
entre fendas e tufos de erva pênsil,
as lagartixas correm como raios;
e a rã retorna às águas dos canais,
canto-chão das minhas noites distantes
de aldeia. Tu recordas este sítio
onde Vênus saudava nosso encontro
de sombras. Ó querida, quanto tempo
com as folhas dos álamos se foi,
quanto sangue pelos rios da terra.
tradução de Geraldo Holanda Cavalcanti
Poemas extraídos daqui
Salvatore Quasimodo (n. Módica 20 Agosto 1901; m. Amalfi 14 Jun. 1968)
Ler do mesmo autor, neste blog: E de Repente é Noite
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