A grandiosidade do Benfica !
A grandiosidade do Benfica é uma evidência. Uma evidência tal que seria ousadia minha estar aqui neste humilde espaço a lembrá-la ou avivá-la. Ela fala por si.
Depois de uma última década eivada de problemas de vária índole e não apenas desportivos que levaram alguns a vaticinar o eterno declíneo e até a extinção, a "recuperação" do Benfica, com a conquista há duas épocas da final da Taça de Portugal ao campeão europeu, a construção do maior estádio do país (contra a vontade dos detractores que estimulavam a que o Benfica continuasse a jogar no estádio ... que agora estaria em ruínas, ou mesmo até no campo do vizinho), a manutenção do ecletismo desportivo, com múltiplas modalidades desportivas ( esperem mais um pouquinho que vão ver os títulos a ressurgirem) e principalmente a conquista (mas que ousadia!) do último campeonato, então denominado Superliga, veio aumentar esta evidência.
A eliminação do Manchester United (sem golos indevidamente anulados ao adversário - e pelo contrário até prejudicados pela arbitragem de um grego - ultimamente também já estamos habituados a que os gregos nos espezinhem) que coloca o Benfica como sendo a única equipa portuguesa nas provas europeias e, principalmente, a recuperação, pela segunda vez, do atraso de oito pontos com que esteve agora reduzidos a apenas três, mais reforça essa grandiosidade.
E de que maneira ela se manifesta?
Da maneira tanto mais surpreendente que é feita também por quem não gostaria que essa grandiosidade fosse tão manifesta. É verdade, parece contraditório.
É que há uns tantos senhores, presumo jornalistas, que a coberto de um espaço concedido por órgãos de informação de grande impacto (e presumo que ainda sejam pagos por isso !), cometem todo o tipo de aleivosias, atrocidades, alterações e manipulações de factos e com omissões surpreendentes ... que no mínimo têm de ser chamados à pedra.
De um desses senhores tenho lido n'A Bola - jornal que leio desde os quatro anos de idade e que por isso me força ou obriga a escrever este artigo - os maiores disparates, sempre a propósito do Benfica e da arbitragem.
A falta de qualidade desses artigos, a deturpação de factos (e não a expressão de meras opiniões ... que são livres) nem sequer me têm motivado a reagir. Mas desta vez não deixo passar.
Esse senhor tem o nome de José António Lima. E também para ele a grandiosidade do Benfica é manifesta. Está sempre a falar nele. Reparem só no artigo publicado hoje.
Para ele o Estádio da Luz é uma «offshore». Quero-lhe desde já esclarecê-lo que o Estádio da Luz fica situado em Lisboa, capital do país, que não é de regime fiscal privilegiado e que em território nacional só existe a «off-shore» da Madeira. Aliás, nem a actual agressividade do fisco permitiria outra coisa.
Posto este esclarecimento de natureza fiscal, o articulista fala em "três lances cruciais e que definiram o rumo deste Benfica-Académica". Segundo ele esses três lances ( penalty a favor do Benfica, não penalty marcado a favor da Académica e segundo golo do Benfica) são todos duvidosos e o beneficiado em todos eles foi o Benfica e o prejudicado em todos eles foi a Académica.
Curiosa conclusão. Em nenhum deles tem a coragem de dizer que o árbitro se enganou, porque considera os lances como duvidosos, mas contraditoriamentre fala em beneficiado e em prejudicado.
Pois bem. o primeiro lance não há dúvida absolutamente nenhuma que é penalty, indiscutível ! Qual lance duvidoso? Foi uma azelhice (*) do defesa ? Certamente...- ainda assim não tão grande como o frango do Vítor Baía na Amadora - mas penalty indiscutível em qualquer parte do mundo, mesmo nas «off-shores». O que seria de um lance desses contra o Benfica, sem a marcação do penalty respectivo, como implicitamente parece preconizar? Haveria revolução.
( * Azelhice do defesa tão grande quanto a que corresponde as suas declarações ao dizer que teve vontade de sair do campo mas que não o fez porque a Académica ficava com menos um jogador e prejudicava a equipa! Então aos quatro minutos não se podem substituir jogadores?).
No lance do Luisão admito a dúvida e como bem sabemos as opiniões dividem-se. Para mim o árbitro ajuizou bem porque o Luisão apenas deu o corpo ao remate do avançado, a distancia muito curta, sem saber onde a bola lhe bateria. Se defendeu com a mão de propósito... meus senhores dirigentes do Benfica, não precisavam de contratar o Moretto, ponham já o Luisão a guarda-redes!
Não é meu propósito discutir lance por lance, mas sempre direi que o Benfica marcou um golo prontamente anulado e bem pelo assistente - coisa indigna de acontecer numa «off-shore» - e se o senhor articulista sentiu a necessidade de falar em três lances duvidosos não percebo porque omite um que não deixou dúvidas absolutamente nenhumas, ocorrido na primeira parte e que justificava a expulsão directa do Ezequias. Porquê? Não lhe interessa?
Porque não fala no Belenenses-Sporting, em que ocorreu um lance semelhante ao do Luisão? Aliás, com uma dupla mão do mesmo jogador na mesma jogada ( a primeira ocasional a segunda motivadora de penalty, na minha opinião). Mas do Sporting não fala o senhor articulista. Será que o Estádio do Restelo por sinal na mesma cidade já fica fora da «off-shore»? E a «off-shore» não se estende ao Estádio de Alvalade ali tão perto, onde por sinal ocorreu o maior escandalo de arbitragem em Portugal dos pelo menos últimos trinta anos (jogo com a União de Leiria)?
Não há «off-shore» na Amadora onde o Estrela marcou o terceiro golo, em fora de jogo inexistente, com a agravante de o juíz auxiliar só assinalar o fora de jogo quando o golo estava praticamente consumado, depois de correr pelo menos vinte metros com a bandeirola em baixo?
De facto, a verdade, é que não há «off-shore» nenhuma. A grandiosidade dos clubes é que é bem diferente. E por isso se compreende que tantos (mesmo aqueles que seriam os últimos a quererem essa grandiosidade) falem tanto do Benfica.
Depois de uma última década eivada de problemas de vária índole e não apenas desportivos que levaram alguns a vaticinar o eterno declíneo e até a extinção, a "recuperação" do Benfica, com a conquista há duas épocas da final da Taça de Portugal ao campeão europeu, a construção do maior estádio do país (contra a vontade dos detractores que estimulavam a que o Benfica continuasse a jogar no estádio ... que agora estaria em ruínas, ou mesmo até no campo do vizinho), a manutenção do ecletismo desportivo, com múltiplas modalidades desportivas ( esperem mais um pouquinho que vão ver os títulos a ressurgirem) e principalmente a conquista (mas que ousadia!) do último campeonato, então denominado Superliga, veio aumentar esta evidência.
A eliminação do Manchester United (sem golos indevidamente anulados ao adversário - e pelo contrário até prejudicados pela arbitragem de um grego - ultimamente também já estamos habituados a que os gregos nos espezinhem) que coloca o Benfica como sendo a única equipa portuguesa nas provas europeias e, principalmente, a recuperação, pela segunda vez, do atraso de oito pontos com que esteve agora reduzidos a apenas três, mais reforça essa grandiosidade.
E de que maneira ela se manifesta?
Da maneira tanto mais surpreendente que é feita também por quem não gostaria que essa grandiosidade fosse tão manifesta. É verdade, parece contraditório.
É que há uns tantos senhores, presumo jornalistas, que a coberto de um espaço concedido por órgãos de informação de grande impacto (e presumo que ainda sejam pagos por isso !), cometem todo o tipo de aleivosias, atrocidades, alterações e manipulações de factos e com omissões surpreendentes ... que no mínimo têm de ser chamados à pedra.
De um desses senhores tenho lido n'A Bola - jornal que leio desde os quatro anos de idade e que por isso me força ou obriga a escrever este artigo - os maiores disparates, sempre a propósito do Benfica e da arbitragem.
A falta de qualidade desses artigos, a deturpação de factos (e não a expressão de meras opiniões ... que são livres) nem sequer me têm motivado a reagir. Mas desta vez não deixo passar.
Esse senhor tem o nome de José António Lima. E também para ele a grandiosidade do Benfica é manifesta. Está sempre a falar nele. Reparem só no artigo publicado hoje.
Para ele o Estádio da Luz é uma «offshore». Quero-lhe desde já esclarecê-lo que o Estádio da Luz fica situado em Lisboa, capital do país, que não é de regime fiscal privilegiado e que em território nacional só existe a «off-shore» da Madeira. Aliás, nem a actual agressividade do fisco permitiria outra coisa.
Posto este esclarecimento de natureza fiscal, o articulista fala em "três lances cruciais e que definiram o rumo deste Benfica-Académica". Segundo ele esses três lances ( penalty a favor do Benfica, não penalty marcado a favor da Académica e segundo golo do Benfica) são todos duvidosos e o beneficiado em todos eles foi o Benfica e o prejudicado em todos eles foi a Académica.
Curiosa conclusão. Em nenhum deles tem a coragem de dizer que o árbitro se enganou, porque considera os lances como duvidosos, mas contraditoriamentre fala em beneficiado e em prejudicado.
Pois bem. o primeiro lance não há dúvida absolutamente nenhuma que é penalty, indiscutível ! Qual lance duvidoso? Foi uma azelhice (*) do defesa ? Certamente...- ainda assim não tão grande como o frango do Vítor Baía na Amadora - mas penalty indiscutível em qualquer parte do mundo, mesmo nas «off-shores». O que seria de um lance desses contra o Benfica, sem a marcação do penalty respectivo, como implicitamente parece preconizar? Haveria revolução.
( * Azelhice do defesa tão grande quanto a que corresponde as suas declarações ao dizer que teve vontade de sair do campo mas que não o fez porque a Académica ficava com menos um jogador e prejudicava a equipa! Então aos quatro minutos não se podem substituir jogadores?).
No lance do Luisão admito a dúvida e como bem sabemos as opiniões dividem-se. Para mim o árbitro ajuizou bem porque o Luisão apenas deu o corpo ao remate do avançado, a distancia muito curta, sem saber onde a bola lhe bateria. Se defendeu com a mão de propósito... meus senhores dirigentes do Benfica, não precisavam de contratar o Moretto, ponham já o Luisão a guarda-redes!
Não é meu propósito discutir lance por lance, mas sempre direi que o Benfica marcou um golo prontamente anulado e bem pelo assistente - coisa indigna de acontecer numa «off-shore» - e se o senhor articulista sentiu a necessidade de falar em três lances duvidosos não percebo porque omite um que não deixou dúvidas absolutamente nenhumas, ocorrido na primeira parte e que justificava a expulsão directa do Ezequias. Porquê? Não lhe interessa?
Porque não fala no Belenenses-Sporting, em que ocorreu um lance semelhante ao do Luisão? Aliás, com uma dupla mão do mesmo jogador na mesma jogada ( a primeira ocasional a segunda motivadora de penalty, na minha opinião). Mas do Sporting não fala o senhor articulista. Será que o Estádio do Restelo por sinal na mesma cidade já fica fora da «off-shore»? E a «off-shore» não se estende ao Estádio de Alvalade ali tão perto, onde por sinal ocorreu o maior escandalo de arbitragem em Portugal dos pelo menos últimos trinta anos (jogo com a União de Leiria)?
Não há «off-shore» na Amadora onde o Estrela marcou o terceiro golo, em fora de jogo inexistente, com a agravante de o juíz auxiliar só assinalar o fora de jogo quando o golo estava praticamente consumado, depois de correr pelo menos vinte metros com a bandeirola em baixo?
De facto, a verdade, é que não há «off-shore» nenhuma. A grandiosidade dos clubes é que é bem diferente. E por isso se compreende que tantos (mesmo aqueles que seriam os últimos a quererem essa grandiosidade) falem tanto do Benfica.
1 comments:
Bruno
disse...
Eles têm que vender jornais... o que vende é polémica, logo, polémica nos jornais, vendas aumentam... e assim temos um jornalismp de m*...
http://futebolacimadetudo.blogspot.com/
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