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2005-03-02

Taça de Portugal - Quartos de Final

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Estão disputados três dos quatro jogos que compõem os Quartos de Final da Taça de Portugal em Futebol - Época 2004/2005.

Maritimo 0 - 2 Boavista


Na Madeira o Boavista foi vencer o Marítimo por 0-2 num jogo em que começou a ganhar (marcou o 1º golo aos 3' por Milhazes) e vendo confirmada a vitória perto do final, (0-2 por Zé Manuel aos 89') beneficiando da insuficiência númerica dos locais que terminaram com nove jogadores em campo por expulsão de dois jogadores. O treinador do Marítimo declarou que perderam por culpa própria «Entrar num jogo e sofrer um golo no primeiro remate do Boavista e depois tendo duas ocasiões flagrantes para fazer o golo, com uma delas em cima da linha, mas ainda assim não conseguirmos marcar», destaca Barreto, que também não ficou satisfeito pelo facto de terem sido expulsos dois jogadores da sua equipa.

«Ficamos com 10 jogadores em campo e ainda assim éramos os melhores, só que sem resultados práticos. Quando ficámos com nove a missão passou a ser quase impossível», concluiu o técnico do Marítimo.


E. Amadora 0 - 0 Belenenses
(ap. prolgtº)
8-7 em penalties

Na Amadora o Estrela da Divisão de Honra impôs um empate nulo frente à equipa primodivisionária do Belenenses, mesmo após prolongamento, em que o destaque vai para o guarda-redes do Estrela da Amadora, Paulo Lopes foi o homem do jogo, ao manter invioláveis as suas redes. Na marcação das grandes penalidades, como forma de desempate, foram precisas 16 penalidades para se decidir o vencedor, passando os locais às meias-finais.


V. Setúbal 3 - 2 Sp. Braga

SP. BRAGA - Paulo Santos; Abel, Nunes, Nem, Jorge Luís, João Alves, Madrid, Vandinho, Jaime, João Tomás e Wender.

V. SETÚBAL - Marco Tábuas; Manuel José, Auri, Hugo Alcântara, Veríssimo, Jorginho, Sandro, Ricardo Chaves, Bruno Ribeiro, Meyong e Bruno Moraes.


Em Setúbal assistimos a um grande jogo. O Sporting de Braga parecia "por cima" no início do jogo disfrutando de um remate excelente de Wender na quina da baliza de Marco Tábuas, mas foi o Vitória que inaugurou o marcador aos 14' por Bruno Morais após boa jogada de Jorginho. O Braga procurou reagir mas o resultado não se modificou até ao intervalo. Jesualdo Ferreira fez entrar no início da 2ª. parte Cesinha para o lugar de Andres Mari procurando dar mais profundidade, mas viria a ser o Vitória a fazer o 2-0 aos 48' por Meyong. Este golo aparentemente resolveria o jogo, mas o Braga nunca desistiu e reduziu por João Tomás aos 61' (ou Veríssimo na p. b). A partir daqui só deu Braga e o empate pareceu sempre iminente, com o Setúbal só a defender, o que veio a ocorrer aos 75' num excelente remate cruzado de Wender (grande jogador!).

Quando se esperava que o Braga face ao anular da desvantagem de dois golos estaria em melhor situação psicológica para o resto do encontro, o Vitória de Setúbal teve uma reacção sensacional e Bruno Morais introduziu a bola na baliza mas com a mão junto à cabeça, de modo inacreditavelmente escusado; a verdade é que foi mesmo a mão que tocou na bola e o árbitro Pedro Henriques que inicialmente tinha confirmado o golo, perante os protestos dos jogadores bracarenses e posteriormente indicação do assistente (não muito convicta, diga-se) decidiu bem anular o golo. Porém numa jogada do mesmo Bruno Morais, o remate foi defendido em situação de recurso por Paulo Santos para o seu lado esquerdo, aparecendo Igor a recarregar vitoriosamente e estabelecendo o resultado final, já que no pouco tempo o Braga não conseguiu a igualdade que buscou.

No final Jesualdo Ferreira considerou o resultado injusto e que a sua equipa justificava o prolongamento «Acho que foi um bom jogo, onde o Sp. Braga esteve muito bem. Acho que foi a melhor equipa no relvado, aquela que mais atacou e que procurou o golo". "... Chegámos aos 2-2 e é natural a reacção do Setúbal. Ainda assim julgo que é um resultado injusto. A única situação que eu admitia possível seria irmos a prolongamento», concluiu o técnico bracarense.


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