Tarde - Juan Ramón Jiménez
Cada minuto deste ouro,
não é toda a eternidade?
Embala-o a brisa pura
sem pressa, como se já
fosse todo o ouro que
tivesse que compassar.
- Ramos últimos, divinos,
imateriais, em paz;
ondas do mar infinito
de uma tarde sem passar! -
Cada minuto deste ouro,
é pulsação imortal
do meu coração, radiante
por toda a eternidade?
Juan Ramón Jiménez nasceu em Moguer, no sul da Andaluzia, em 23 de Dezembro de 1881, morreu a 29 de Maio de 1958 (Foi Prémio Nobel da Literatura em 1956).
1 comments:
Anónimo
disse...
Grande escritor.
Ofereceram-me "Platero e eu": gostei tanto, que passei eu a oferecer!
Abraços,
Rui
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