DESTINO DO SER - Fernando de Lacerda (na efeméride dos 150 anos do nascimento)
Nascer... Lutar... Morrer... Será só isto a vida?
Morrer... Parar... Findar... Será só isto a morte?
Será o humano ser como a folha perdida,
Que em vendaval fortuito o Acaso em si transporte?
Nascer, sofrer, lutar! Que vã e inglória lida
Seria para ter tão miserável sorte!
Que inútil criação, que coisa incompreendida
Se o nosso ser findasse ao regelar da morte!
Que valia o viver nas garras da Tortura,
E o nosso esforço ingente em busca da verdade
No Amor, no Ideal, na Fé, no âmago da Natura,
Se o ser se aniquilasse, inútil, no morrer?
Mas não... Não se aniquila. É dele a Eternidade.
Morrer é progredir e acumular saber.
Fernando Augusto de Lacerda e Mello, melhor conhecido simplesmente como Fernando de Lacerda (Loures, 6 de agosto de 1865 – Rio de Janeiro, Brasil, 6 de agosto de 1918)
Morrer... Parar... Findar... Será só isto a morte?
Será o humano ser como a folha perdida,
Que em vendaval fortuito o Acaso em si transporte?
Nascer, sofrer, lutar! Que vã e inglória lida
Seria para ter tão miserável sorte!
Que inútil criação, que coisa incompreendida
Se o nosso ser findasse ao regelar da morte!
Que valia o viver nas garras da Tortura,
E o nosso esforço ingente em busca da verdade
No Amor, no Ideal, na Fé, no âmago da Natura,
Se o ser se aniquilasse, inútil, no morrer?
Mas não... Não se aniquila. É dele a Eternidade.
Morrer é progredir e acumular saber.
Fernando Augusto de Lacerda e Mello, melhor conhecido simplesmente como Fernando de Lacerda (Loures, 6 de agosto de 1865 – Rio de Janeiro, Brasil, 6 de agosto de 1918)
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