Madrigal LIII [Tu és no campo, ó Rosa,] - Silva Alvarenga
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Tu és no campo, ó Rosa,
A flor de mais beleza
De quantas produziu a Natureza
Que em tuas perfeições foi cuidadosa.
E se Glaura formosa
No seio dos prazeres te procura,
Qual outra flor será de mais ventura,
Ou mais digna de amor ou mais mimosa?
Tu és no campo, ó Rosa,
A flor de mais ventura e mais beleza
De quantas produziu a Natureza.
A flor de mais beleza
De quantas produziu a Natureza
Que em tuas perfeições foi cuidadosa.
E se Glaura formosa
No seio dos prazeres te procura,
Qual outra flor será de mais ventura,
Ou mais digna de amor ou mais mimosa?
Tu és no campo, ó Rosa,
A flor de mais ventura e mais beleza
De quantas produziu a Natureza.
Manuel Inácio da Silva Alvarenga (Vila Rica, atual Ouro Preto MG, 5 de setembro de 1749* - Rio de Janeiro RJ, 1 de novembro de 1814).
* a data de nascimento, que na maior parte das fontes não é precisa, consta a páginas 26 de «Vida e Obra de Castro Alves», de Múcio Teixeira, Bahia, Tip. e Encadernação do »Diário da Bahia», 1896
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