Tão grande o Amor que nos abraça - Wilson Bueno
Tão grande o Amor que nos abraça
O tempo, a infância, prados e pinheiros
Agora em que sei que estás morrendo
E morrem contigo as gastas ilusões,
O irmão já morto, vosso útero.
E de mim os sonhos loucos.
Tudo é a antevisão do silêncio longo
Que há, meu Deus!, de separar-nos.
Dissolução da ausência, do corpo, da casa
Morrem bromélias, alamandas e os cactos
De vosso jardim, amor, Mãe, tão casto,
Aqui onde cato de mim caco a caco.
Extraído daqui
Wilson Bueno (Jaguapitã, 13 de março de 1949 - Curitiba, 31 de maio de 2010)
 


 






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