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2012-07-14

Poética Contraditória - António Quadros

Não digas o que sabes nos teus versos,
Deixa para trás a ciência e a consciência;
Tudo aquilo que em ti não for ausência
São ideais perdidos, ou submersos.

Abandona-te às vozes que não ouves,
E liberta os teus deuses nos teus dedos;
Não busques os sorrisos, mas os medos,
E o que não for ignoto e só, não louves.

Ser misterioso e triste, é ser poeta:
Mesmo a luz que palpita nos teus cantos.
É uma imagem heróica dos teus prantos.

Percorre o teu caminho até ao fundo,
E com os versos que achaste, aumenta o mundo.
Não sejas um escritor, mas um profeta.

António Gabriel de Quadros Ferro (nasceu em Lisboa, 14 de Julho de 1923 — m. Lisboa, 21 de março de 1993)


2 comments:








tulipa

disse...

ACHA INTERESSANTE ESTA DESCRIÇÃO?
...
Como obra de arte,
o Chafariz dos Pasmados, poderá ser descrita da seguinte forma:

- Espaldar composto de um corpo central - de maior porte - e dois laterais, - recuados - de perfil superior recortado.

O corpo central é coroado por uma “rosa dos ventos”, em metal, facetado, com quatro pontos cardeais e oito colaterais, a qual está fixa num suporte em alvenaria que assente no frontão em forma de mitra.
Este, está separado da cartela central por um friso que corre a todo o comprimento da fonte.
Este frontão com um friso boleado toda a volta, tem no seu interior uma outra pequena cartela ladeada de dois ramos de loureiro por banda, contendo a seguinte inscrição:
“ANNO 1787”, ou seja, o ano da inauguração.

A cartela central é ladeada por duas pilastras, em cantaria, abauladas na face interior. Estas pilastras, assim como as outras duas dos cunhais da frontaria,
são rematadas por urnas, do cimo das quais saem flâmulas em espiral.

A cartela é rectangular mas nos topos formam arcos: côncavo no superior e convexo no inferior.

Sobre o superior, encontra-se o escudo de D. Maria I, (a soberana reinante em 1778), primorosamente esculpido em mármore.

No interior da reserva e assente numa peanha que faz secante ao arco inferior da cartela, está, adossado à parede, um formoso vaso florido esculpido em baixo-relevo no mármore.

Entre este e a bacia do chafariz, colocado na posição vertical, um golfinho, igualmente esculpido em mármore, com o corpo formando meia espiral, de cuja boca jorra, dia e noite água viva.

ENTÃO,
VEM VISITAR-ME...!

AMIGO
vou ler o post abaixo
quero saber o que vais fazer nestas férias...
Abraços.





Lúcia Laborda

disse...

Oie Nando; desculpe minhas ausências. Tive um problema na mão que me impediu de digitar.
Lindo soneto! Adorei, até porque escrevo algumas coisas e depois não publico, porque quando vou ler, vejo que escrevi sobre coisas que só eu entendo e sei o motivo. Mas os leitores vão ficar voando...
Boa semana! Beijos