Sadias virações da madrugada - Francisco Álvares da Nóbrega
Sadias virações da madrugada,
Que as folhas embalais deste arvoredo,
Entrando neste sítio inda mais cedo
Que a dúbia luz da aurora marchetada.
Agora que repousa a doce Amada
Em bençãos de jasmins seu corpo ledo,
Um pouco respirai mais em segredo,
Sádias virações da madrugada.
Respeitai de Marília o sono brando
Nos ramos destes álamos copados.
As subtis asas plácidas feixando.
Tende em morno silêncio os verdes prados,
Durma a causa do mal que estou passando
Enquanto dorme – dormem meus cuidados.
 



 






![Validate my Atom 1.0 feed [Valid Atom 1.0]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixA6pLRJqUA5uCd8sPXDDP7QxjQkPOk7PBO4HCTh36mFnxdQ74-sZ_XMCFDZwG93UFGHxKxztBp8W7XXB4TuF02boT9tQtWcPt8-W26llV-vye5sZhzXq6EsMVAc7Fc_hmbs769Q/s400/valid-atom.png)
 
 
















0 comments:
Enviar um comentário