Quando os governantes não têm vergonha os governados perdem-lhes o respeito
Na passada 3ª feira, durante o debate na especialidade do Orçamento da Segurança Social para 2011, na Assembleia da República o deputado Jorge Machado num discurso acalorado acusou o Governo de querer pôr os portugueses de mão estendida para poder a seguir lhes "oferecer uma malga de sopa".
Dirigindo-se a Pedro Mota Soares perguntou "o sr. Ministro não tem vergonha na cara?", por se atrever a falar da "consciência social do Governo" numa altura em que corta nos salários e aumenta o custo de vida dos portugueses.
A intervenção de Jorge Machado valeu-lhe uma reprimenda do presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, Eduardo Cabrita, que dirige os trabalhos, que considerou que o deputado cometeu excessos verbais.
O ministro Pedro Mota Soares ripostou considerando que o deputado comunista foi longe demais: "Conheço-o há muitos anos e nunca questionei a sua consciência social", respondeu, acrescentando que o "País depende de uma assistência externa que obriga ao cumprimento de um conjunto de obrigações. A consciência social do governo revela-se nessa margem de manobra", argumentou.
A ajuda externa e o acordo com a "troika" dão, assim, cobertura para todo o tipo de medidas. A questão fundamental está, isso sim, na seleção das medidas. E convenhamos que pôr sempre os mesmos a pagar (e várias vezes porque são afectados nos diversos tipos (e níveis) de medidas que estão a ser tomadas) não é boa política.
Afinal, «Quando os governantes não têm vergonha os governados perdem-lhes o respeito»
Dirigindo-se a Pedro Mota Soares perguntou "o sr. Ministro não tem vergonha na cara?", por se atrever a falar da "consciência social do Governo" numa altura em que corta nos salários e aumenta o custo de vida dos portugueses.
A intervenção de Jorge Machado valeu-lhe uma reprimenda do presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, Eduardo Cabrita, que dirige os trabalhos, que considerou que o deputado cometeu excessos verbais.
O ministro Pedro Mota Soares ripostou considerando que o deputado comunista foi longe demais: "Conheço-o há muitos anos e nunca questionei a sua consciência social", respondeu, acrescentando que o "País depende de uma assistência externa que obriga ao cumprimento de um conjunto de obrigações. A consciência social do governo revela-se nessa margem de manobra", argumentou.
A ajuda externa e o acordo com a "troika" dão, assim, cobertura para todo o tipo de medidas. A questão fundamental está, isso sim, na seleção das medidas. E convenhamos que pôr sempre os mesmos a pagar (e várias vezes porque são afectados nos diversos tipos (e níveis) de medidas que estão a ser tomadas) não é boa política.
Afinal, «Quando os governantes não têm vergonha os governados perdem-lhes o respeito»
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