Permanência do Poema - Emílio Moura
Quando a luz desaparecer de todo,
Mergulharei em mim mesmo e te procurarei lá dentro.
A beleza é eterna.
A poesia é eterna.
A liberdade é eterna.
Elas subsistem, apesar de tudo.
É inútil assassinar crianças. É inútil atirar aos cães os que,
de repente, se rebelam e erguem a cabeça olímpica.
A beleza é eterna. A Poesia é eterna. A liberdade é eterna.
Podem exilar a poesia: exilada, ainda será mais límpida.
As horas passam, os homens caem,
A poesia fica.
Aproxima-te e escuta.
Há uma voz na noite!
Olha:
É uma luz na noite!
Emílio Guimarães Moura (14 de agosto de 1902, Dores do Indaiá — 28 de setembro de 1971, Belo Horizonte)
1 comments:
tulipa
disse...
Olá querido amigo
SIM
a poesia continua por aqui
mas...
tu andas desaparecido
Porquê Fernando?
Obrigado pela partilha
de tão belos poemas.
Hoje convido a ver
o que captei ontem
assim que cheguei ao local
onde se faziam os preparativos
para a REGATA no Tejo.
Improvisei
umas palavras minhas
juntei às imagens que fiz
e...eis um novo post.
Agradeço que vejas
e, muito sinceramente
dês a sua opinião.
abraços
de muita amizade.
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