Remember - Christina Rossetti
by Claude Monnet (b. Paris 14 Nov. 1830 - d. Giverni 5 Dec 1926)
in The Art Institute of Chicago
Remember me when I am gone away,
Gone far away into the silent land;
When you can no more hold me by the hand,
Nor I half turn to go yet turning stay.
Remember me when no more day by day
You tell me of our future that you planned:
Only remember me; you understand
It will be late to counsel then or pray.
Yet if you should forget me for a while
And afterwards remember, do not grieve:
For if the darkness and corruption leave
A vestige of the thoughts that once I had,
Better by far you should forget and smile
Than that you should remember and be sad.
(versão em português)
Recorda-te de mim quando eu embora
For para o chão silente e desolado;
Quando eu não te tiver mais ao meu lado
E sombra vã chorar por quem me chora.
Quando mais não puderes, hora a hora,
Falar-me no futuro que hás sonhado,
Ah de mim te recorda e do passado,
Delícia do presente por agora.
No entanto, se algum dia me olvidares
E depois te lembrares novamente,
Não chores: que se em meio aos meus pesares
Um resto houver do afecto que em mim viste,
- Melhor é me esqueceres, mas contente,
Que me lembrares e ficares triste.
Christina Rossetti (b. 5-Dec-1830 in London, England; Died: 29-Dec-1894, London, England)
2 comments:
tulipa
disse...
AMIGO
LINDA a poesia que escolheste.
Obrigado pela partilha.
Hoje estou "encurralada" num quarto de Hotel no Fundão, furiosa com o estúpido dia que aqui passei. Vim eu fazer mais de 300km para ver lugares que não conheço e o tempo metereológico não ajudou nada...que raiva!!! Nem uma foto consegui fazer, com esta chuva forte e a neblina que se instalou.
Felizmente trouxe comigo o portátil e cá estou "ligada" ao resto do mundo.
Boa semana. Beijos
De uma outra forma vou dizer o que hoje sinto:
Casas há que habitam o meu subconsciente
Hoje estavam mesmo à frente
dos meus olhos
parei o carro e admirei-as
Aldeia histórica de Castelo Novo
ali estavam elas, lindas
quis captá-las com
a objectiva da máquina
os meus segundos olhos
mas...a chuva não permitiu
que raiva!!!
A neblina e a chuva
são os elementos que "hoje"
ilustram a paisagem.
...
e, a minha alma chora!
Lúcia Laborda
disse...
Querido amigo; uma verdadeira declaração de amor. Assim ele o é: mais vale uma tristeza de saber-se esquecida, vendo feliz quem amamos, que os sorrisos de ver quem amamos lembrando-nos com raiva e tristeza.
Boa semana! Beijos
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