Champions League: Benfica vence Lyon e entra nas contas do apuramento
Benfica
4-3
Lyon
Benfica esteve a ganhar 4-0 e depois ficou a dormir...
4-3
Lyon
Benfica esteve a ganhar 4-0 e depois ficou a dormir...
Jogo decisivo para a continuidade do Benfica na prova. Surpreendeu logo o onze inicial com a ausência de Aimar (indisposição de última hora) a juntar às esperadas de Cardozo e Ruben Amorim (lesionados) e Gaitán (castigado). Apareceu Sálvio na direita (e fez uma boa primeira parte) e Carlos Martins na distribuição do meio campo. Também o Lyon tinha baixas importantes face às ausências de Cissokho e de Lizandro.
Jogo vivo nos primeiros minutos e ao fim de dez já a bola entrara por duas vezes na baliza encarnada, mas sem valer. No primeiro o marcador (Briand) estava em fora de jogo e na segunda vez houve domínio da bola com o braço pelo mesmo jogador antes do remate para a baliza. Ficaram os avisos..., mas quem marcaria foi o Benfica. Falta sobre Kardec na meia esquerda. Livre marcado por Carlos Martins com cruzamento para a área e Kardec a cabecear com êxito (20').
O Benfica acalmou e com um flanco esquerdo, com Fábio Coentrão, em grande estilo ia superiorizando-se aos franceses. De um lance ofensivo de bola parada o Benfica partiu para o contra-golpe com superioridade numérica de quatro para dois: conduziu Kardec deu para Carlos Martins para a direita e cruzamento largo para aparecer na esquerda Coentrão a finalizar de primeira de pé esquerdo e a bater o guarda-redes francês. Dois golos de vantagem para os encarnados e os franceses a ceder. Para o jogo ficar decidido muito contribuiu o terceiro golo encarnado. Já perto do intervalo canto da esquerda por Carlos Martins e já na pequena área Javi Garcia concluiu com culpas para o guarda-redes.
Com 3-0 ao intervalo já não se esperava capacidade de reacção dos franceses e o início da segunda parte demonstrou isso. Jogo mais lento, os franceses a trocar a bola mas em zonas longínquas da defesa encarnada e Roberto sem tocar na bola. Num lance de contra-ataque Carlos Martins lança para a direita Coentrão que, perante o adiantamento do guarda-redes, finaliza de pé esquerdo com um chapéu, num golo espectacular que colocava o resultado num inverosímel 4-0 (66').
Para além do triunfo o Benfica tinha tudo para garantir vantagem de golos no confronto directo com o Lyon. Mas depois veio o Benfica atrapalhado, desconcentrado e medroso. De uma jogada da direita (os franceses privilegiaram este flanco) o cruzamento apanhou Gourcuff (74') completamente só sem marcação à entrada da área para uma finalização fácil e colocada.
As substituições encarnadas (saídas de Saviola, Kardec e depois Carlos Martins, por Weldon, Jara e Felipe Menezes) foram desastrosas.
De um fora de jogo monumental de dois franceses, que não foi assinalada, surgiu um pontapé de canto cedido por Maxi Pereira. O canto deu o 4-2 pot Gomis (que entrara a substituir Diakaté aos 59').
Em tempos de desconto - o árbitro concedeu quatro minutos - e com estes a expirarem o Benfica beneficia de um pontapé de canto que prefere desperdiçar ao não enviar a bola para a área. De um livre no meio campo a bola é metida na área encarnado onde Roberto (tinha de fazer a sua asneira) saiu não sei para quê e a bola foi tocada para o fundo da baliza deserta por Louvren com Luisão a não conseguir afastar a bola. O jogo terminou logo e de uma vitória sensacional ficou o amargo do último quarto de hora com três golos sofridos...
No outro jogo do grupo o Schalke foi empatar a Israel 0-0 e por isso fica a garantia de que as três equipas já não ficarão todas empatadas o que poderia acontecer caso todos ganhassem aos israelitas, o Schalke vencesse em casa o Lyon e o Benfica ganhasse ao Schalke. Por isso a diferença de golos deixou de ser tão importante... mas passar de um triunfo histórico para um resultado tangencial deixa uma sensação de amargo na boca...
Destaque para as exibições de Fábio Coentrão dois golos e de Carlos Martins: quatro assistências!
A arbitragem escocesa esteve em nível razoável mas o segundo golo francês não teria ocorrido, estivesse o assistente atento, porque o pontapé de canto foi cedido para evitar que a bola fosse para dois franceses que estavam em posição irregular.
O Benfica com duas vitórias mais (em Israel na próxima jornada e depois no último jogo frente aos alemães, em casa) tem a garantia que se qualifica não dependendo de terceiros. Qualquer outro resultado em Israel implica fazer contas porque aí pode não ser suficiente ganhar aos alemães na última jornada.
Group stage (Group B) - 02/11/2010 - 20:45CET (19:45 local time) - Estádio da Luz
ÁRBITRO: Craig Thomson, Assistentes: Tom Murphy , Martin Cryans (Escócia)
BENFICA: Roberto, Maxi Pereira, David Luiz, Luisão, César Peixoto, Javi García, Aimar, Carlos Martins (Felipe Menezes 76'), Fábio Coentrão, Kardec (Weldon 72'), Saviola (Jara 70')
OL. LYON: Lloris, Lovren, Diakaté (Gomis 59'), Cris, Réveillère, Gourcuff, Pjanic (Makoun 71'), Gonalons, Pied (Lacazetti 71'), Bastos, Briand.
Golos: Kardec (20'), Fábio Coentrão 2 (32' e 67'), Javi Garcia (42'), Gourcuff (74'), Gomis (85'), Lovren (90+4')
Disciplina:22' Cartão Amarelo para Pjanic por agarrar César Peixoto
25' Cartão Amarelo para Lovren e para Luisão por desentendimento
60' Cartão Amarelo para Saviola, por falta sobre Gonalons.
90'+1 Cartão Amarelo Cartão Amarelo para Roberto, por demorar na reposição da bola em jogo.
Jogo vivo nos primeiros minutos e ao fim de dez já a bola entrara por duas vezes na baliza encarnada, mas sem valer. No primeiro o marcador (Briand) estava em fora de jogo e na segunda vez houve domínio da bola com o braço pelo mesmo jogador antes do remate para a baliza. Ficaram os avisos..., mas quem marcaria foi o Benfica. Falta sobre Kardec na meia esquerda. Livre marcado por Carlos Martins com cruzamento para a área e Kardec a cabecear com êxito (20').
O Benfica acalmou e com um flanco esquerdo, com Fábio Coentrão, em grande estilo ia superiorizando-se aos franceses. De um lance ofensivo de bola parada o Benfica partiu para o contra-golpe com superioridade numérica de quatro para dois: conduziu Kardec deu para Carlos Martins para a direita e cruzamento largo para aparecer na esquerda Coentrão a finalizar de primeira de pé esquerdo e a bater o guarda-redes francês. Dois golos de vantagem para os encarnados e os franceses a ceder. Para o jogo ficar decidido muito contribuiu o terceiro golo encarnado. Já perto do intervalo canto da esquerda por Carlos Martins e já na pequena área Javi Garcia concluiu com culpas para o guarda-redes.
Com 3-0 ao intervalo já não se esperava capacidade de reacção dos franceses e o início da segunda parte demonstrou isso. Jogo mais lento, os franceses a trocar a bola mas em zonas longínquas da defesa encarnada e Roberto sem tocar na bola. Num lance de contra-ataque Carlos Martins lança para a direita Coentrão que, perante o adiantamento do guarda-redes, finaliza de pé esquerdo com um chapéu, num golo espectacular que colocava o resultado num inverosímel 4-0 (66').
Para além do triunfo o Benfica tinha tudo para garantir vantagem de golos no confronto directo com o Lyon. Mas depois veio o Benfica atrapalhado, desconcentrado e medroso. De uma jogada da direita (os franceses privilegiaram este flanco) o cruzamento apanhou Gourcuff (74') completamente só sem marcação à entrada da área para uma finalização fácil e colocada.
As substituições encarnadas (saídas de Saviola, Kardec e depois Carlos Martins, por Weldon, Jara e Felipe Menezes) foram desastrosas.
De um fora de jogo monumental de dois franceses, que não foi assinalada, surgiu um pontapé de canto cedido por Maxi Pereira. O canto deu o 4-2 pot Gomis (que entrara a substituir Diakaté aos 59').
Em tempos de desconto - o árbitro concedeu quatro minutos - e com estes a expirarem o Benfica beneficia de um pontapé de canto que prefere desperdiçar ao não enviar a bola para a área. De um livre no meio campo a bola é metida na área encarnado onde Roberto (tinha de fazer a sua asneira) saiu não sei para quê e a bola foi tocada para o fundo da baliza deserta por Louvren com Luisão a não conseguir afastar a bola. O jogo terminou logo e de uma vitória sensacional ficou o amargo do último quarto de hora com três golos sofridos...
No outro jogo do grupo o Schalke foi empatar a Israel 0-0 e por isso fica a garantia de que as três equipas já não ficarão todas empatadas o que poderia acontecer caso todos ganhassem aos israelitas, o Schalke vencesse em casa o Lyon e o Benfica ganhasse ao Schalke. Por isso a diferença de golos deixou de ser tão importante... mas passar de um triunfo histórico para um resultado tangencial deixa uma sensação de amargo na boca...
Destaque para as exibições de Fábio Coentrão dois golos e de Carlos Martins: quatro assistências!
A arbitragem escocesa esteve em nível razoável mas o segundo golo francês não teria ocorrido, estivesse o assistente atento, porque o pontapé de canto foi cedido para evitar que a bola fosse para dois franceses que estavam em posição irregular.
O Benfica com duas vitórias mais (em Israel na próxima jornada e depois no último jogo frente aos alemães, em casa) tem a garantia que se qualifica não dependendo de terceiros. Qualquer outro resultado em Israel implica fazer contas porque aí pode não ser suficiente ganhar aos alemães na última jornada.
Group stage (Group B) - 02/11/2010 - 20:45CET (19:45 local time) - Estádio da Luz
ÁRBITRO: Craig Thomson, Assistentes: Tom Murphy , Martin Cryans (Escócia)
BENFICA: Roberto, Maxi Pereira, David Luiz, Luisão, César Peixoto, Javi García, Aimar, Carlos Martins (Felipe Menezes 76'), Fábio Coentrão, Kardec (Weldon 72'), Saviola (Jara 70')
OL. LYON: Lloris, Lovren, Diakaté (Gomis 59'), Cris, Réveillère, Gourcuff, Pjanic (Makoun 71'), Gonalons, Pied (Lacazetti 71'), Bastos, Briand.
Golos: Kardec (20'), Fábio Coentrão 2 (32' e 67'), Javi Garcia (42'), Gourcuff (74'), Gomis (85'), Lovren (90+4')
Disciplina:22' Cartão Amarelo para Pjanic por agarrar César Peixoto
25' Cartão Amarelo para Lovren e para Luisão por desentendimento
60' Cartão Amarelo para Saviola, por falta sobre Gonalons.
90'+1 Cartão Amarelo Cartão Amarelo para Roberto, por demorar na reposição da bola em jogo.
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