Benfica ganha na Madeira e segura avanço de três pontos
Nacional
0-1
Benfica
Cardozo falha penalty... e Cardozo marca o golo...
Estádio da Madeira, no Funchal
Árbitro: Paulo Baptista (AF Portalegre)
Nacional – Bracali; Patacas, Halliche, Felipe Lopes e Nuno Pinto (Diego, 58 m, depois Amuneke, 76 m); João Aurélio, Cléber, Luís Alberto e Leandro Salino (Pecnik, 68 m); Thiago Gentil e Edgar Silva.
Suplentes: Elisson, Alex Bruno, Tomasevic, Pecnik, Amuneke, Diego e Pedro Oldoni.
Benfica – Quim; Ruben Amorim, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi García; Ramires, Aimar (Maxi, 71 m) e Di Maria (Alan Kardec, 87 m); Saviola (César Peixoto, 82 m) e Cardozo.
Suplentes: Júlio César, Sidnei, Maxi Pereira, Carlos Martins, César Peixoto, Nuno Gomes e Alan Kardec.
Disciplina: cartão amarelo a Ramires (27 m), Felipe Lopes (40 m), João Aurélio (56 m), Cléber (60 m), Aimar (69 m), David Luiz (89 m).
Marcador: 1-0 por Cardozo (64 m).
0-1
Benfica
Cardozo falha penalty... e Cardozo marca o golo...
Este jogo era encarado com muita prudência pela equipa técnica, jogadores e adeptos encarnados. É que se seguia ao forte encontro europeu da quinta feira e na próxima ronda o Benfica recebe o Braga no jogo que pode ser decisivo para a decisão do título. Tendo o Braga vencido ontem o Rio Ave, o Benfica via-se ainda mais pressionado e só o triunfo poderia contentar todos os benfiquistas.
Pois o Benfica teve a atitude ofensiva pretendida, teve mais controlo da bola e do terreno mas a equipa do Nacional não consentiu veleidades aos atacantes encarnados. A equipa da Madeira concentrava-se no meio campo defensivo com alguns pares a formarem-se entre os quais Ramires - Leandro Salino (com o benfiquista a ser o primeiro jogador do encontro a ver cartão amarelo) a impedirem que os encarnados criassem espaços para desenvolverem o seu futebol ofensivo.
Verdade se diga que o Nacional também pouco incomodou no ataque durante a primeira parte, com a excepção a ser protagonizada aos 9' quando João Aurélio passou por Fábio Coentrão pelo lado direito do ataque dos insulares e do cruzamento, Edgar Silva surgiu a cabecear por alto. e aos 23' num remate de longe de Luís Alberto que Quim defendeu com atenção, mas com dificuldade.
Os encarnados dispuseram de dois livres perigosos em posição frontal (faltas sobre Aimar e sobre Cardozo), ambos marcados por Cardozo, e se no primeiro Bracali teve intervenção difícil o segundo foi neutralizado com facilidade pelo guarda-redes do Nacional.
Na segunda parte a equipa do Benfica soltou-se melhor e as dificuldades aumentaram para os insulares. O treinador do Nacional mexeu na equipa fazendo entrar Diego aos 58' para o lugar de Nuno Pinto, mas não foi feliz porque o jogador lesionou-se e teve de ser substituído aos 76'.
Mas antes disso por volta da meia hora surgiram os lances capitais do jogo. David Luís integra-se em jogada ofensiva tenta uma tabelinha e foi tocado mas pareceu-nos fora da área, o árbitro assinalou penalty que Cardozo atirou... ao lado! Mais um penalty desperdiçado pelo avançado paraguaio do Benfica (que já em Setúbal nos últimos pontos desperdiçados pelo Benfica podia ter dado o triunfo ao Benfica no último minuto de jogo). Estariam ainda os adeptos a lamentarem-se e já Cardozo marcaria o golo só tendo de encostar o pé esquerdo a uma assistência perfeita do lado direito de Rúben Amorim decisivo neste lance.
A partir daqui o Benfica passou a ter mais espaço e podia ter resolvido o jogo pelo mesmo Cardozo que isolado pelo meio através de um passe de ruptura não conseguiu vencer a oposição de Bracali.
Nos últimos minutos os encarnados recuaram perigosamente e a equipa do Nacional dispôs de possibilidades para empatar o jogo: primeiro num livre frontal por corte com o braço de David Luíz, mas a bola foi desviada pela barreira. A cinco minutos do fim num pontapé de canto da esquerda do ataque Felipe Lopes apareceu a cabecear e foi Quim que ao defender assegurou os três pontos para a equipa de Lisboa.
Jogo de grande dificuldade mas que demonstrou ainda assim que o Benfica está forte e não fosse a menor eficácia demonstrada especialmente por Cardozo o jogo poderia ter ficado resolvido mais cedo.
O árbitro Paulo Baptista teve uma arbitragem equilibrada em jogo difícil mas no lance do penalty pareceu-nos que a falta ocorreu fora da área.
Pois o Benfica teve a atitude ofensiva pretendida, teve mais controlo da bola e do terreno mas a equipa do Nacional não consentiu veleidades aos atacantes encarnados. A equipa da Madeira concentrava-se no meio campo defensivo com alguns pares a formarem-se entre os quais Ramires - Leandro Salino (com o benfiquista a ser o primeiro jogador do encontro a ver cartão amarelo) a impedirem que os encarnados criassem espaços para desenvolverem o seu futebol ofensivo.
Verdade se diga que o Nacional também pouco incomodou no ataque durante a primeira parte, com a excepção a ser protagonizada aos 9' quando João Aurélio passou por Fábio Coentrão pelo lado direito do ataque dos insulares e do cruzamento, Edgar Silva surgiu a cabecear por alto. e aos 23' num remate de longe de Luís Alberto que Quim defendeu com atenção, mas com dificuldade.
Os encarnados dispuseram de dois livres perigosos em posição frontal (faltas sobre Aimar e sobre Cardozo), ambos marcados por Cardozo, e se no primeiro Bracali teve intervenção difícil o segundo foi neutralizado com facilidade pelo guarda-redes do Nacional.
Na segunda parte a equipa do Benfica soltou-se melhor e as dificuldades aumentaram para os insulares. O treinador do Nacional mexeu na equipa fazendo entrar Diego aos 58' para o lugar de Nuno Pinto, mas não foi feliz porque o jogador lesionou-se e teve de ser substituído aos 76'.
Mas antes disso por volta da meia hora surgiram os lances capitais do jogo. David Luís integra-se em jogada ofensiva tenta uma tabelinha e foi tocado mas pareceu-nos fora da área, o árbitro assinalou penalty que Cardozo atirou... ao lado! Mais um penalty desperdiçado pelo avançado paraguaio do Benfica (que já em Setúbal nos últimos pontos desperdiçados pelo Benfica podia ter dado o triunfo ao Benfica no último minuto de jogo). Estariam ainda os adeptos a lamentarem-se e já Cardozo marcaria o golo só tendo de encostar o pé esquerdo a uma assistência perfeita do lado direito de Rúben Amorim decisivo neste lance.
A partir daqui o Benfica passou a ter mais espaço e podia ter resolvido o jogo pelo mesmo Cardozo que isolado pelo meio através de um passe de ruptura não conseguiu vencer a oposição de Bracali.
Nos últimos minutos os encarnados recuaram perigosamente e a equipa do Nacional dispôs de possibilidades para empatar o jogo: primeiro num livre frontal por corte com o braço de David Luíz, mas a bola foi desviada pela barreira. A cinco minutos do fim num pontapé de canto da esquerda do ataque Felipe Lopes apareceu a cabecear e foi Quim que ao defender assegurou os três pontos para a equipa de Lisboa.
Jogo de grande dificuldade mas que demonstrou ainda assim que o Benfica está forte e não fosse a menor eficácia demonstrada especialmente por Cardozo o jogo poderia ter ficado resolvido mais cedo.
O árbitro Paulo Baptista teve uma arbitragem equilibrada em jogo difícil mas no lance do penalty pareceu-nos que a falta ocorreu fora da área.
Estádio da Madeira, no Funchal
Árbitro: Paulo Baptista (AF Portalegre)
Nacional – Bracali; Patacas, Halliche, Felipe Lopes e Nuno Pinto (Diego, 58 m, depois Amuneke, 76 m); João Aurélio, Cléber, Luís Alberto e Leandro Salino (Pecnik, 68 m); Thiago Gentil e Edgar Silva.
Suplentes: Elisson, Alex Bruno, Tomasevic, Pecnik, Amuneke, Diego e Pedro Oldoni.
Benfica – Quim; Ruben Amorim, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi García; Ramires, Aimar (Maxi, 71 m) e Di Maria (Alan Kardec, 87 m); Saviola (César Peixoto, 82 m) e Cardozo.
Suplentes: Júlio César, Sidnei, Maxi Pereira, Carlos Martins, César Peixoto, Nuno Gomes e Alan Kardec.
Disciplina: cartão amarelo a Ramires (27 m), Felipe Lopes (40 m), João Aurélio (56 m), Cléber (60 m), Aimar (69 m), David Luiz (89 m).
Marcador: 1-0 por Cardozo (64 m).
1 comments:
Dylan
disse...
O Benfica marcou pontos no Funchal. Não foi só por ter ganho o jogo contra o Nacional mas porque soube responder às provocações do treinador local que falou em "túneis e dedos espetados". Com uma bofetada de luva branca, o Benfica, através da sua Fundação, concedeu apoios a famílias com vista à aquisição de nova casa na sequência da intempérie na ilha. Mais do que palavras e jogos de ocasião, a dimensão do Benfica não esquece a matiz das suas origens humildes e permite ao seu presidente dar uma lufada de ar fresco ao poluído futebol. Porque para alguns, sentir que uma instituição tão grandiosa é solidária com eles e poder ver e tocar nos seus ídolos, foi das poucas alegrias que tiveram desde 20 de Fevereiro último.
http://dylans.blogs.sapo.pt/
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