Regresso - Alda Lara
(...)
Sim! Eu hei-de voltar,
tenho de voltar,
não há nada que mo impeça.
Com que prazer
hei-de esquecer
toda esta luta insana...
que em frente está a terra angolana,
a prometer o mundo
a quem regressa...
Ah! quando eu voltar...
Hão-de as acácias rubras,
a sangrar
numa verbena sem fim,
florir só para mim!...
E o sol esplendoroso e quente,
o sol ardente,
há-de gritar na apoteose do poente,
o meu prazer sem lei...
A minha alegria enorme de poder
enfim dizer:
Voltei!...
Poema extraído daqui
Alda Ferreira Pires Barreto de Lara Albuquerque(Benguela, em 9.6.1930 - Cambambe, 30.1.1962)
1 comments:
tulipa
disse...
BELA POESIA DE ALDA LARA.
Obrigado pela partilha.
Actualizando as notícias:
Hoje foi o último dia que esteve patente ao público a minha exposição. Fiz um post com essa informação e algumas imagens.
Se clicarem nas imagens poderão ver em tamanho normal, bem como podem ler o texto que elaborei sobre as marionetas do Rajastão.
Existe entre sete a dez dias sagrados de adoração a Lord Ganesh, Ganpati, o simpático deus de cabeça de elefante,quatro braços e com um rato aos pés,filho de Shiva e Parvati, removedor de obstáculos e deus de força maior na constelação hindu.
A festa, as manifestações espontâneas de cor são por todo o lado, embriagando-nos de som e alegria.
Bom Domingo.
Beijitos.
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