Uma espécie de Porto C foi suficiente para travar o Benfica
Olhanense
2-2
Benfica
Muito Benfica-Porto antes do tempo...
2-2
Benfica
Muito Benfica-Porto antes do tempo...
Fala-se muito e com demasiada antecedência do Benfica-Porto e que melhor calendário para os portistas? No jogo anterior há uma espécie de Porto C-Benfica, no Algarve, enquanto os portistas jogam confortavelmente em casa contra o Setúbal. Junte-se ainda o seguinte: para o jogo de Olhão é nomeado um árbitro Artur Santos Silva, do Porto que tem um critério disciplinar de quase uma falta = um cartão. Para o jogo do Dragão um árbitro que deixa jogar e só mostra cartões em caso extremo.
O Benfica jogou sem Aimar (lesão de última hora?) e sem Ruben Amorim e durante o jogo perdeu Ramires (lesão grave), Di Maria (expulsão infantil) e Fábio Coentrão (um dos que estava em risco e que levou amarelo). O Olhanense soube tirar partido de ser o jogo da véspera do Benfica-Porto e jogou com agressividade, a discutir os lances todos como se fossem o último da sua vida. A cometer faltas e ainda a protestar com o jogador adversário que caía (foi assim que se gerou a primeira confusão que deu a expulsão a Djalmir) a equipa do Olhanense em lance de bola parada soube ganhar vantagem e tirar partido da instabilidade do adversário. O Benfica empatou por Saviola aos 28' na sequência de um canto em que Ventura -o guarda-redes do Olhanense- esteve mal, e não soube ter o controlo minimamente exigível. Faltariam mais de 70 minutos e com um jogador a mais...
Mas as coisas correram pelo pior para os encarnados; mais um livre agora do lado direito apontado por Rui Duarte e Toy inexplicávelmente sozinho em posição central da área a marcar de cabeça o segundo golo; Di Maria envolveu-se com um adversário e recebeu ordem de expulsão a quatro minutos do intervalo, Ramires lesiona-se com gravidade (entraria Felipe Menezes no início da segunda parte).
Na segunda parte pareceu que os jogadores vinham com a cabeça mais fria mas o Benfica desiludiu os seus adeptos. Passes errados, muito afunilamento, poucas oportunidades e muito conformismo. Nos últimos minutos o Benfica (quase) já só tinha avançados em campo (Cardozo, Weldon, Saviola, Nuno Gomes) mas ninguém para lhes pôr a bola. Perto dos 90' Miguel Garcia foi o 3º. jogador expulso do jogo (em lance com David Luiz) e já se estava em período de descontos quando Nuno Gomes (em posição de fora de jogo, porque um pouquinho adiantado) fez o empate.
O Olhanense perderia ainda uma oportunidade incrível de fazer o 3-2 com Zequinha a tropeçar antees de fazer o remate isolado frente a Quim.
Uma exibição paupérrima do Benfica associada à demonstração de uma fragilidade psicológica que é imperdoável a uma equipa que pretende ser campeã. Mais do que os dois pontos perdidos essa demonstração e a perda de potencial para o clássico com o Porto são os aspectos decisivos do jogo. O Benfica para esse jogo não tem Di Maria nem Fábio Coentrão, não tem Ramires nem Ruben Amorim, ou seja duas posições em que nem os titulares nem os substitutos naturais poderão jogar... Veremos se vai ter Aimar...
Ficha do Jogo:
Assistência cerca de 8.000 espectadores
Árbitro: Artur Soares da Silva (Porto)
OLHANENSE: Ventura; Miguel Garcia, Sandro, Anselmo, Carlos Fernandes; Castro (Tengarrinha, 88), Rui Baião, Rui Duarte; Toy (Zequinha, 77), Djalmir e Ukra (Paulo Sérgio, 75)
Suplentes: Ricardo Ferreira, Éder Baiano, Tengarrinha, Messi, Zequinha, Paulo Sérgio e Rabiola
BENFICA: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz, César Peixoto (Weldon, 59); Javi García; Ramires (Felipe Menezes, intervalo) Fábio Coentrão (Nuno Gomes, 80), Di Maria; Saviola e Cardozo
Suplentes: Moreira, Carlos Martins, Weldon, Nuno Gomes, Felipe Menezes, Sidnei e Miguel Vítor
Disciplina: Cartão amarelo a Ukra (21), Castro (23), Carlos Fernandes (52), Rui Duarte(57), Toy (68) ; Cardozo (25), Maxi Pereira (38) César Peixoto (52), Fábio Coentrão (61); Javi Garcia (87). Cartão vermelho a Djalmir (25), Miguel Garcia (88); Di Maria (41)
Marcador: 1-0 por Carlos Fernandes (8); 1-1 por Saviola (28); 2-1 por Toy (32); Nuno Gomes (90+1)
O Benfica jogou sem Aimar (lesão de última hora?) e sem Ruben Amorim e durante o jogo perdeu Ramires (lesão grave), Di Maria (expulsão infantil) e Fábio Coentrão (um dos que estava em risco e que levou amarelo). O Olhanense soube tirar partido de ser o jogo da véspera do Benfica-Porto e jogou com agressividade, a discutir os lances todos como se fossem o último da sua vida. A cometer faltas e ainda a protestar com o jogador adversário que caía (foi assim que se gerou a primeira confusão que deu a expulsão a Djalmir) a equipa do Olhanense em lance de bola parada soube ganhar vantagem e tirar partido da instabilidade do adversário. O Benfica empatou por Saviola aos 28' na sequência de um canto em que Ventura -o guarda-redes do Olhanense- esteve mal, e não soube ter o controlo minimamente exigível. Faltariam mais de 70 minutos e com um jogador a mais...
Mas as coisas correram pelo pior para os encarnados; mais um livre agora do lado direito apontado por Rui Duarte e Toy inexplicávelmente sozinho em posição central da área a marcar de cabeça o segundo golo; Di Maria envolveu-se com um adversário e recebeu ordem de expulsão a quatro minutos do intervalo, Ramires lesiona-se com gravidade (entraria Felipe Menezes no início da segunda parte).
Na segunda parte pareceu que os jogadores vinham com a cabeça mais fria mas o Benfica desiludiu os seus adeptos. Passes errados, muito afunilamento, poucas oportunidades e muito conformismo. Nos últimos minutos o Benfica (quase) já só tinha avançados em campo (Cardozo, Weldon, Saviola, Nuno Gomes) mas ninguém para lhes pôr a bola. Perto dos 90' Miguel Garcia foi o 3º. jogador expulso do jogo (em lance com David Luiz) e já se estava em período de descontos quando Nuno Gomes (em posição de fora de jogo, porque um pouquinho adiantado) fez o empate.
O Olhanense perderia ainda uma oportunidade incrível de fazer o 3-2 com Zequinha a tropeçar antees de fazer o remate isolado frente a Quim.
Uma exibição paupérrima do Benfica associada à demonstração de uma fragilidade psicológica que é imperdoável a uma equipa que pretende ser campeã. Mais do que os dois pontos perdidos essa demonstração e a perda de potencial para o clássico com o Porto são os aspectos decisivos do jogo. O Benfica para esse jogo não tem Di Maria nem Fábio Coentrão, não tem Ramires nem Ruben Amorim, ou seja duas posições em que nem os titulares nem os substitutos naturais poderão jogar... Veremos se vai ter Aimar...
Ficha do Jogo:
Assistência cerca de 8.000 espectadores
Árbitro: Artur Soares da Silva (Porto)
OLHANENSE: Ventura; Miguel Garcia, Sandro, Anselmo, Carlos Fernandes; Castro (Tengarrinha, 88), Rui Baião, Rui Duarte; Toy (Zequinha, 77), Djalmir e Ukra (Paulo Sérgio, 75)
Suplentes: Ricardo Ferreira, Éder Baiano, Tengarrinha, Messi, Zequinha, Paulo Sérgio e Rabiola
BENFICA: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz, César Peixoto (Weldon, 59); Javi García; Ramires (Felipe Menezes, intervalo) Fábio Coentrão (Nuno Gomes, 80), Di Maria; Saviola e Cardozo
Suplentes: Moreira, Carlos Martins, Weldon, Nuno Gomes, Felipe Menezes, Sidnei e Miguel Vítor
Disciplina: Cartão amarelo a Ukra (21), Castro (23), Carlos Fernandes (52), Rui Duarte(57), Toy (68) ; Cardozo (25), Maxi Pereira (38) César Peixoto (52), Fábio Coentrão (61); Javi Garcia (87). Cartão vermelho a Djalmir (25), Miguel Garcia (88); Di Maria (41)
Marcador: 1-0 por Carlos Fernandes (8); 1-1 por Saviola (28); 2-1 por Toy (32); Nuno Gomes (90+1)
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