Dia feliz para Portugal que já pensa no "play-off" de apuramento para o Mundial de África do Sul
Portugal
3-0
Hungria
O mais difícil estava feito mesmo antes de começar
3-0
Hungria
O mais difícil estava feito mesmo antes de começar
Este foi um sábado dominado pelos jogos de apuramento para o Mundial de África do Sul. Os portugueses concentraram-se em ver o Dinamarca-Suécia antes de sofrerem pela própria selecção portuguesa. É que as esperanças de qualficação portuguesa passavam pelo derby escandinavo em que a ocorrer a vitória sueca Portugal ficaria, na prática, irreversivelmente afastado do Mundial.
Aí foi sofrer bastante. A bola até entrou dentro da baliza dinamarquesa por duas vezes mas não valeu. Quando os suecos carregaram tudo no ataque foi a Dinamarca que marcou e aí abriu-se em Portugal, nos adeptos do futebol, um sorriso do tamanho do avião que levará a selecção até à África do Sul - sim porque agora já ninguém nos vai parar (como sempre passamos do oito para o oitenta).
No jogo do Estádio da Luz com um ambiente efusivo não se esperou muito tempo para festejar. Cedo se percebeu intranquilidade na defesa húngara e Cristiano Ronaldo, que jogou de início mas teve de ser substituído ainda na primeira parte por causa da lesão no tornozelo, cavou o desiquilíbrio na esquerda fez um cruzamento/remate rasteiro que daria uma defesa fácil mas o guarda-redes não agarrou a bola e deu-lhe um toque para a frente que Simão Sabrosa aproveitou para fazer a recarga vitoriosa. A tensão libertava-se na Luz (e em Portugal inteiro), mas Portugal não continuou jogando bem. Deco muito abaixo da normalidade, os húngaros pressionavam bem o portador da bola e a equipa portuguesa não acertava nos passes. Numa bola por alto Eduardo saiu mal e o cabeceamento do avançado húngaro foi parar milagrosamente na barra... ao terminar a primeira parte.
Na segunda parte durante o primeiro quarto de hora o jogo português continuou inconsequente mas a partir daí melhorou. O treinador húngaro assinou o bilhete de suicício quando apostou mais no ataque. Liedson que minutos antes chegara ligeiramente atrasado a um cruzamento da esquerda e não conseguiu desviar a bola, aproveitou uma jogada de insistência após um pontapé de canto, para concluir de cabeça o cruzamento de Bruno Alves: o guarda-redes voltou a defender deficientemente e deixou a bola entrar na baliza para depois ainda a tirar de lá. Mas o assistente deu o sinal correcto de que o marcador já evoluira para o 2-0. A partir daí tudo estava resolvido. Foi a festa plena até porque Simão Sabrosa (uma das melhores exibições na selecção portugesa) pouco depois faria o 3-0.
Assinale-se a excelente exibição de Pedro Mendes que substituiu Pepe na posição de médio mais defensivo e que, a meu ver, é uma opção mais válida que a adaptação do central madrileno.
Quarta-feira em Guimarães a selecção tem de bater a fraquíssima Malta e pode fazê-lo até apenas por um só golo!
Toda a gente faz já projecções é para o play-off. Aí Portugal, que no sorteio parece ter assegurado o estatuto de cabeça de série (impedindo assim o encontro com Rússia, França e Grécia), pode encontrar Ucrânia, República da Irlanda, Bósnia, Eslováquia ou Eslovénia...
Da Europa já têm passaporte assegurado para a África do Sul: Dinamarca, Alemanha, Espanha, Inglaterra, Sérvia, Itália e Holanda. O outro vencedor do grupo tudo indica que seja Suiça, com Grécia em segundo.
Ficha do Jogo:
Estádio da Luz
Árbitro: Alain Hamer (Luxemburgo)
PORTUGAL - Eduardo; Bosingwa, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Duda; Raul Meireles, Pedro Mendes e Deco; Ronaldo (Nani, 27), Liedson e Simão.
Suplentes: Rui Patrício, Rolando, Miguel Veloso, Nuno Gomes, Paulo Ferreira, Nani, Edinho.
HUNGRIA - Babos; Bodnar, Gyepes, Juhász e Vanczak; Toth, Vadocz (Priskin, 56); Huszti (Buzsaky, 66), Gera e Dzudzak; Thorgelle
Suplentes: Kiraly, Miklos, Bodor, Priskin, Csaba Feher, Buzsaky e Varga.
Golos: Simão (17 e 78), Liedson (74)
Disciplina: Nada a registar
Aí foi sofrer bastante. A bola até entrou dentro da baliza dinamarquesa por duas vezes mas não valeu. Quando os suecos carregaram tudo no ataque foi a Dinamarca que marcou e aí abriu-se em Portugal, nos adeptos do futebol, um sorriso do tamanho do avião que levará a selecção até à África do Sul - sim porque agora já ninguém nos vai parar (como sempre passamos do oito para o oitenta).
No jogo do Estádio da Luz com um ambiente efusivo não se esperou muito tempo para festejar. Cedo se percebeu intranquilidade na defesa húngara e Cristiano Ronaldo, que jogou de início mas teve de ser substituído ainda na primeira parte por causa da lesão no tornozelo, cavou o desiquilíbrio na esquerda fez um cruzamento/remate rasteiro que daria uma defesa fácil mas o guarda-redes não agarrou a bola e deu-lhe um toque para a frente que Simão Sabrosa aproveitou para fazer a recarga vitoriosa. A tensão libertava-se na Luz (e em Portugal inteiro), mas Portugal não continuou jogando bem. Deco muito abaixo da normalidade, os húngaros pressionavam bem o portador da bola e a equipa portuguesa não acertava nos passes. Numa bola por alto Eduardo saiu mal e o cabeceamento do avançado húngaro foi parar milagrosamente na barra... ao terminar a primeira parte.
Na segunda parte durante o primeiro quarto de hora o jogo português continuou inconsequente mas a partir daí melhorou. O treinador húngaro assinou o bilhete de suicício quando apostou mais no ataque. Liedson que minutos antes chegara ligeiramente atrasado a um cruzamento da esquerda e não conseguiu desviar a bola, aproveitou uma jogada de insistência após um pontapé de canto, para concluir de cabeça o cruzamento de Bruno Alves: o guarda-redes voltou a defender deficientemente e deixou a bola entrar na baliza para depois ainda a tirar de lá. Mas o assistente deu o sinal correcto de que o marcador já evoluira para o 2-0. A partir daí tudo estava resolvido. Foi a festa plena até porque Simão Sabrosa (uma das melhores exibições na selecção portugesa) pouco depois faria o 3-0.
Assinale-se a excelente exibição de Pedro Mendes que substituiu Pepe na posição de médio mais defensivo e que, a meu ver, é uma opção mais válida que a adaptação do central madrileno.
Quarta-feira em Guimarães a selecção tem de bater a fraquíssima Malta e pode fazê-lo até apenas por um só golo!
Toda a gente faz já projecções é para o play-off. Aí Portugal, que no sorteio parece ter assegurado o estatuto de cabeça de série (impedindo assim o encontro com Rússia, França e Grécia), pode encontrar Ucrânia, República da Irlanda, Bósnia, Eslováquia ou Eslovénia...
Da Europa já têm passaporte assegurado para a África do Sul: Dinamarca, Alemanha, Espanha, Inglaterra, Sérvia, Itália e Holanda. O outro vencedor do grupo tudo indica que seja Suiça, com Grécia em segundo.
Ficha do Jogo:
Estádio da Luz
Árbitro: Alain Hamer (Luxemburgo)
PORTUGAL - Eduardo; Bosingwa, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Duda; Raul Meireles, Pedro Mendes e Deco; Ronaldo (Nani, 27), Liedson e Simão.
Suplentes: Rui Patrício, Rolando, Miguel Veloso, Nuno Gomes, Paulo Ferreira, Nani, Edinho.
HUNGRIA - Babos; Bodnar, Gyepes, Juhász e Vanczak; Toth, Vadocz (Priskin, 56); Huszti (Buzsaky, 66), Gera e Dzudzak; Thorgelle
Suplentes: Kiraly, Miklos, Bodor, Priskin, Csaba Feher, Buzsaky e Varga.
Golos: Simão (17 e 78), Liedson (74)
Disciplina: Nada a registar
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