Bom Porto nos últimos vinte minutos foi suficiente para embriagar espanhóis em crise
2-0
Atlético Madrid
Falcão deu asas ao "dragão" ...
Depois do empate em casa na primeira jornada do Atlético de Madrid frente à equipa cipriota do Apoel e da derrota do Porto fora contra o Chelsea, este jogo revestia-se de primacial importância, podendo ser mesmo a "chave" para o portão da fase seguinte da Champions. Uma vitória (ainda que caseira do Porto) dar-lhe-ia um avanço considerável mesmo que seja (apenas) para o segundo lugar, considerando que os cipriotas não são deste campeonato e o Chelsea não vai desperdiçar (pelo menos em casa) a oportunidade de mandar no jogo frente a este mesmo Atlético de Madrid.
Pois bem, os espanhóis também perceberam e reconhecendo o mau momento da equipa apareceram no Estádio do Dragão fundamentalmente para colocar um ritmo baixo, trocar a bola no meio campo entre os seus jogadores (terminou o jogo com mais tempo de posse de bola...) e aguardar alguma oportunidade, mas com o espírito de que se repetissem o 0-0 da época passada não ficariam descontentes.
Na verdade o jogo foi-se arrastando, com ritmo lento e poucos momentos de emoção. O Porto deixou-se enlear numa toada morna, surpreendendo a pouca capacidade ofensiva, muito limitada a Hulk, com Belluschi pouco metido no jogo e com Raúl Meireles a surgir muitas vezes como o jogador mais avançado no Porto. Cedo (24') o Atlético teve de substituir o guarda-redes Roberto, reduzindo as suas opções futuras, mas não foi pela substituição que o Atletico de Madrid viria a perder até porque o jovem guarda-redes espanhol, De Gea, teve boas intervenções na segunda parte.
De destaque na primeira parte apenas uma jogada em que Raúl Meireles (44') surgiu isolado na frente e ainda finalizou (com a bola a bater no poste) mas já depois do árbito ter interrompido o jogo a sinal do assistente para marcar fora de jogo do portista (muito à queima...).
Na segunda parte os visitantes pareceram espevitar um tanto e dispuseram da melhor oportunidade de golo num cabeceamento frontal à vontade na sequência de um canto que já resultara de uma boa defesa de Helton a remate de Ujfalusi. Jesualdo Ferreira percebeu que tinha de fazer alguma coisa e substituiu Tomás Costa por Guarín. O jogador colombiano apareceu logo a protagonizar um remate perigoso para defesa do guarda-redes espanhol. O jogo espevitou, o público entrou no jogo (nem que fosse para assobiar a saída de Simão Sabrosa substituído por Maxi Rodrigues aos 69') .
O jogo mudou e o Porto marcou. Uma jogada de insitencia de Hulk que entrou na área pela quina direita rematou ao primeiro poste para defesa do guarda-redes mas a bola voltou aos pés do avançado portista que teve tempo de ameaçar voltar a rematar, mas preferiu dar para o meio onde Falcão de calcanhar anicou a bola nas malhas da baliza. Foi a explosão desejada e a certeza de que não se repetiria o resulatdo da época passada. As reacções no banco espanhol no sentido de alterar as coisas (Reyes entrou aos 89') nem tiveram tempo de produzir qualquer efeito já o Porto chegava ao 2-0. Canto da esquerda uma primeira cabeçada ao poste (Bruno Alves?) e com a baliza aberta Rolando só teve de empurrar. A vitória estava garantida e as portas já bem abertas (só muitas asneiras podem evitar o apuramento ... podendo até bastar só duas vitórias frente aos cipriotas).
O Atlético ainda teve uma oportunidade flagrante para reduzir quando Aguero falhou à boca da baliza um desvio duma bola cruzada da esquerda mas nem mesmo marcando o desígnio de equipa derrotada mudaria para um Atlético de Madrid em crise...
A arbitragem não teve problemas de maior, mas existiram dois lances dificeis: o do fora de jogo (que pooderia ser tratado como em linha com dúvidas favoráveis para a equipa que ataca...), e um lance na área portista de Álvaro Pereira com Aguero de possível. Porém se estamos aqui a falar em dois lances de dúvida ou de fronteira, como concluir doutra maneira senão dando nota bem positiva?
Ficha do jogo:
Estádio do Dragão, no Porto
Árbitro: Nicola Rizzoli (Itália)
FC Porto – Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Álvaro Pereira; Belluschi, Tomás Costa (Guarín, 66 m) e Raul Meireles; Mariano (Valeri, 90 m), Falcao (Farias, 87 m) e Hulk.
Suplentes: Beto, Sapunaru, Maicon, Guarín, Valeri, Dias e Farías.
A.Madrid – Roberto (De Gea, 25 m); Ulfalusi, Pablo, Juanito, Perea; Paulo Assunção; Cléber Santana, Jurado (Reyes, 79 m) e Simão (Maxi Rodriguez, 70 m); Aguero e Forlán.
Suplentes do At. Madrid: De Gea, Sinama-Pongolle, Antonio López, Reyes, Maxi Rodriguez, Ruben Pérez e Sérgio Rodriguez.
Golos: Falcão aos 75', Rolando aos 81'
Disciplina: 36' Cartão amarelo para Paulo Assunção (At. Madrid), por falta sobre Beluschi.
47' Cartão Amarelo para Perea (At. Madrid), por falta sobre Hulk.
Pois bem, os espanhóis também perceberam e reconhecendo o mau momento da equipa apareceram no Estádio do Dragão fundamentalmente para colocar um ritmo baixo, trocar a bola no meio campo entre os seus jogadores (terminou o jogo com mais tempo de posse de bola...) e aguardar alguma oportunidade, mas com o espírito de que se repetissem o 0-0 da época passada não ficariam descontentes.
Na verdade o jogo foi-se arrastando, com ritmo lento e poucos momentos de emoção. O Porto deixou-se enlear numa toada morna, surpreendendo a pouca capacidade ofensiva, muito limitada a Hulk, com Belluschi pouco metido no jogo e com Raúl Meireles a surgir muitas vezes como o jogador mais avançado no Porto. Cedo (24') o Atlético teve de substituir o guarda-redes Roberto, reduzindo as suas opções futuras, mas não foi pela substituição que o Atletico de Madrid viria a perder até porque o jovem guarda-redes espanhol, De Gea, teve boas intervenções na segunda parte.
De destaque na primeira parte apenas uma jogada em que Raúl Meireles (44') surgiu isolado na frente e ainda finalizou (com a bola a bater no poste) mas já depois do árbito ter interrompido o jogo a sinal do assistente para marcar fora de jogo do portista (muito à queima...).
Na segunda parte os visitantes pareceram espevitar um tanto e dispuseram da melhor oportunidade de golo num cabeceamento frontal à vontade na sequência de um canto que já resultara de uma boa defesa de Helton a remate de Ujfalusi. Jesualdo Ferreira percebeu que tinha de fazer alguma coisa e substituiu Tomás Costa por Guarín. O jogador colombiano apareceu logo a protagonizar um remate perigoso para defesa do guarda-redes espanhol. O jogo espevitou, o público entrou no jogo (nem que fosse para assobiar a saída de Simão Sabrosa substituído por Maxi Rodrigues aos 69') .
O jogo mudou e o Porto marcou. Uma jogada de insitencia de Hulk que entrou na área pela quina direita rematou ao primeiro poste para defesa do guarda-redes mas a bola voltou aos pés do avançado portista que teve tempo de ameaçar voltar a rematar, mas preferiu dar para o meio onde Falcão de calcanhar anicou a bola nas malhas da baliza. Foi a explosão desejada e a certeza de que não se repetiria o resulatdo da época passada. As reacções no banco espanhol no sentido de alterar as coisas (Reyes entrou aos 89') nem tiveram tempo de produzir qualquer efeito já o Porto chegava ao 2-0. Canto da esquerda uma primeira cabeçada ao poste (Bruno Alves?) e com a baliza aberta Rolando só teve de empurrar. A vitória estava garantida e as portas já bem abertas (só muitas asneiras podem evitar o apuramento ... podendo até bastar só duas vitórias frente aos cipriotas).
O Atlético ainda teve uma oportunidade flagrante para reduzir quando Aguero falhou à boca da baliza um desvio duma bola cruzada da esquerda mas nem mesmo marcando o desígnio de equipa derrotada mudaria para um Atlético de Madrid em crise...
A arbitragem não teve problemas de maior, mas existiram dois lances dificeis: o do fora de jogo (que pooderia ser tratado como em linha com dúvidas favoráveis para a equipa que ataca...), e um lance na área portista de Álvaro Pereira com Aguero de possível. Porém se estamos aqui a falar em dois lances de dúvida ou de fronteira, como concluir doutra maneira senão dando nota bem positiva?
Ficha do jogo:
Estádio do Dragão, no Porto
Árbitro: Nicola Rizzoli (Itália)
FC Porto – Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Álvaro Pereira; Belluschi, Tomás Costa (Guarín, 66 m) e Raul Meireles; Mariano (Valeri, 90 m), Falcao (Farias, 87 m) e Hulk.
Suplentes: Beto, Sapunaru, Maicon, Guarín, Valeri, Dias e Farías.
A.Madrid – Roberto (De Gea, 25 m); Ulfalusi, Pablo, Juanito, Perea; Paulo Assunção; Cléber Santana, Jurado (Reyes, 79 m) e Simão (Maxi Rodriguez, 70 m); Aguero e Forlán.
Suplentes do At. Madrid: De Gea, Sinama-Pongolle, Antonio López, Reyes, Maxi Rodriguez, Ruben Pérez e Sérgio Rodriguez.
Golos: Falcão aos 75', Rolando aos 81'
Disciplina: 36' Cartão amarelo para Paulo Assunção (At. Madrid), por falta sobre Beluschi.
47' Cartão Amarelo para Perea (At. Madrid), por falta sobre Hulk.
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