300 anos sobre a invenção do balão
Imagem daqui
Um estudante de Cânones da Universidade de Coimbra, de 23 anos, o padre jesuíta Bartolomeu Lourenço, mais tarde Gusmão, nascido em Santos, Brasil, escreveu ao rei uma petição para construir um “instrumento para se andar pelo ar”, da qual se conserva uma cópia na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra. A solicitação foi logo deferida por alvará de 19 de Abril de 1709, guardado hoje na Torre do Tombo: “Hei por bem fazer-lhe mercê ao Suplicante de lhe conceder o privilégio de que, pondo por obra o invento, de que trata, nenhuma pessoa de qualidade que for, possa usar dele em nenhum tempo deste Reino e suas Conquistas, com qualquer pretexto, sem licença do Suplicante, ou de seus herdeiros.” (daqui)
Bartholomeu Lourenço ( de Gusmão) "O padre voador", é considerado um percursor da aeronáutica sendo dos primeiros a provar a possibilidade de criar engenhos com capacidade para voar.
Faz hoje 300 anos ou seja "No dia 8 de Agosto de 1709, na sala dos embaixadores da Casa da Índia, diante de D. João V, da Rainha, do Núncio Apostólico, Cardeal Conti (depois papa Inocêncio XIII), do Corpo Diplomático e demais membros da corte, Gusmão fez elevar a uns 4 metros de altura um pequeno balão de papel pardo grosso, cheio de ar quente, produzido pelo "fogo material contido numa tigela de barro incrustada na base de um tabuleiro de madeira encerada" (daqui).
[Bartolomeu de Gusmão nasceu em Dezembro de 1685, na então Vila de Santos, em São Paulo, faleceu em 19 de novembro de 1724, em Toledo, Espanha]
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