Omar Khayyam (sec. XI-XII)
Como é vil o coração que não sabe amar,
que não pode embriagar-se de amor!
Se não amares, como poderás apreciar
a deslumbrante luz do sol e a doce claridade do luar?
Amor que não devaste não é amor.
Uma brasa espalha ainda o calor de uma fogueira?
Noite e dia, durante toda a sua vida,
o verdadeiro amante se consome de dor e de alegria.
in «Os dias do amor: Um poema para cada dia», recolha, selecção e organização de Inês Ramos; prefácio de Henrique Manuel Bento Fialho, Mistério do Livro Editores, 2009.
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