Eu Amei-te - Alekandr Púshkin
Eu amei-te; mesmo agora devo confessar,
Algumas brasas desse amor estão ainda a arder;
Mas não deixes que isso te faça sofrer,
Não quero que nada te possa inquietar.
O meu amor por ti era um amor desesperado,
Tímido, por vezes, e ciumento por fim.
Tão terna, tão sinceramente te amei,
Que peço a Deus que outro te ame assim.
In "Qual é a minha ou a tua língua - Cem poemas de amor de outras línguas"
Organização de Jorge Sousa Braga, Assírio & Alvim
Aleksandr Púshkin (1799-1837)
Do mesmo autor: The Dream
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