Liga Sagres: Primeira vitória do Benfica que para o conseguir teve de marcar quatro golos
3-4
Benfica
Não foi jogo de hóquei... foi mesmo de futebol
Já sabíamos que o Benfica jogava com uma defesa remendada face à ausência de Luisão e impossbilidade de remediar com Katsouranis (ambos castigados) e admitia-se dificuldades para os encarnados faze à sempre aguerrida equipa do Paços de Ferreira. O que ninguém imaginaria é que a defesa encarnada oscilasse tanto, guarda-redes incluído, sofresse três golos e mesmo assim a equipa de Quique Flores conseguisse a primeira vitória em jogos oficiais esta época.
Cedo se percebeu que o Paços de Ferreira seria uma equipa em todo o campo ao conseguir logo no decurso do segundo minuto um livre e um pontapé de canto. Mas aos 6' o Benfica, no que seria a melhor jogada de todo o encontro,após um lance perfeito: Reyes, Carlos Martins, Reis e o cruzamento deste da esquerda milimétrico para Nuno Gomes concluir de primeira, ganhou vantagem e pensou-se que o pior estaria feito. Puro engano, o Benfica está muito inseguro e passou pouco tempo até sofrer o golo do empate. A bola foi afastada pela defesa para a zona intermediária defensiva com Reyes a falhar o alívio e a proporcionar a Ozeia um remate feliz que ainda desviou num defesa para entrar sem apelo na baliza de Quim. Mais uma vez o Benfica ganhava e cedo se esfumava a vantagem.
O problema é que às insuficiências defensivas encarnadas o Paços de Ferreira respondia com a mesma moeda e à passagem da meia hora (31') o Benfica regressava à posição de vencedor. Ruben Amorim viu bem Nuno Gomes nas costas e enviou-lhe a bola com o avançado encarnado a rematar de cabeça cruzado da esquerda para a direita obrigando Bruno Conceição a uma defesa apertada de recurso, com Maxi Pereira a aparecer ao segundo poste a finalizar vitoriosamente. Perto do intervalo um cruzamento da direita foi interceptado pelo braço de Tiago Valente e Crdozo «facturou» o terceiro de penalty.
O intervalo foi vivido com tranquilidade pelos adeptos encarnados que mal sabiam o que teriam ainda de sofrer. Ao intervalo Quique não soube incutir a melhor tactica para a segunda parte e a realidade é que face à descontracção e recuo defensivo do Benfica, que não controlava a posse de bola, o Paços de Ferreira foi acreditando. Uma asneira de Sidney a agarrar a bola perto da linha d fundo,pensando provavelmente numa falta a favor por ligeiro toque do adversário, proporcionou mais um lance de bola parada para o Paços de Ferreira e Rui Miguel fez o 3-2 com muitas culpas para Quim a largar a bola.
Nessa altura já Carlos Martins apresentava dificuldades físicas os treinadores mexiam nas equipas mas Jorge Ribeiro num dos raros lances em que se aventurou na frente fez um soberbo remate de pé esquerdo cruzado com a bola ainda a tabelar na parte interior do poste e a anichar-se nas redes.
Mais uma vez a tranquilidade encarnada foi por pouco tempo, porque a segurança e dominio de jogo nunca ocorreu por parte dos encarnados. As substituições também não terão sido as melhores e o meio campo encarnado vem pecando por pouca solidez defensiva. Balboa a defender foi (é) pior do que Rubem Amorim e o Paços de Ferreira não desistindo atingiu o 3-4 em mais um lance de bola parada com a defesa encarnada a não afastar convenientemente a bola de primeira, marcando William aos 85'. Com cnco minutos até aos 90 mas mais cinco minutos de desconto, o Paços ainda tinha tempo par chegar ao 4-4. E na verdade, o Benfica em pânico ia prenunciando isso, restando a Quim redimir-se da falha do segundo golo para garantir nos últimos segundos o primeiro triunfo da euipa de Lisboa na Liga Sagres desta época.
A arbitragem de Bruno Paixão foi complicada, com os jogadores a fazerem muitas faltas, mas nos lances mais polémico ajuizou bem.
No outro jogo de hoje, disputado ainda antes do jogo de Paços de Ferreira, o Vitória de Guimarães foi derrotado em casa pelo Nacional da Madeira por 2-0 (golos de Nenê aos 28' e de Alonso aos 61 de g.p.) e assim os madeirenses mantém-se no primeiro lugar só com triunfos em igualdade com o Sporting. O jogo ficou também marcado por das expulsões de jogadores do vitória: Sereno (64') e Gregory (70') dois centrais da equipa de Guimarães, quando já perdiam por 2-0.
Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira
Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)
PAÇOS DE FERREIRA – Bruno Conceição; Ricardo, Ozéia, Tiago Valente (Rui Miguel, 46 m) e Chico Silva; Filipe Anunciação (Cristiano, 70 m), Paulo Sousa, Pedrinha e William; Edson (Filipe Gonçalves (79 m) e Leandro Tatu.
BENFICA – Quim; Maxi Pereira, Miguel Vítor, Sidnei e Jorge Ribeiro; Carlos Martins, Yebda, Ruben Amorim (Balboa, 77 m) e Reyes (Di Maria, 88 m); Nuno Gomes (Aimar, 68 m) e Cardozo.
Golos: 0-1, Nuno Gomes (6 m); 1-1, Ozéia (13 m); 1-2, Maxi Pereira (31 m); 1-3, Cardozo (44 m); 2-3, Rui Miguel (63 m); 2-4, Jorge Ribeiro (76 m); 3-4, William (85 m).
Disciplina: Cartão amarelo a Maxi Pereira, Tiago Valente, Filipe Anunciação, Nuno Gomes, Rui Miguel, Leandro Tatu e Quim.
Cedo se percebeu que o Paços de Ferreira seria uma equipa em todo o campo ao conseguir logo no decurso do segundo minuto um livre e um pontapé de canto. Mas aos 6' o Benfica, no que seria a melhor jogada de todo o encontro,após um lance perfeito: Reyes, Carlos Martins, Reis e o cruzamento deste da esquerda milimétrico para Nuno Gomes concluir de primeira, ganhou vantagem e pensou-se que o pior estaria feito. Puro engano, o Benfica está muito inseguro e passou pouco tempo até sofrer o golo do empate. A bola foi afastada pela defesa para a zona intermediária defensiva com Reyes a falhar o alívio e a proporcionar a Ozeia um remate feliz que ainda desviou num defesa para entrar sem apelo na baliza de Quim. Mais uma vez o Benfica ganhava e cedo se esfumava a vantagem.
O problema é que às insuficiências defensivas encarnadas o Paços de Ferreira respondia com a mesma moeda e à passagem da meia hora (31') o Benfica regressava à posição de vencedor. Ruben Amorim viu bem Nuno Gomes nas costas e enviou-lhe a bola com o avançado encarnado a rematar de cabeça cruzado da esquerda para a direita obrigando Bruno Conceição a uma defesa apertada de recurso, com Maxi Pereira a aparecer ao segundo poste a finalizar vitoriosamente. Perto do intervalo um cruzamento da direita foi interceptado pelo braço de Tiago Valente e Crdozo «facturou» o terceiro de penalty.
O intervalo foi vivido com tranquilidade pelos adeptos encarnados que mal sabiam o que teriam ainda de sofrer. Ao intervalo Quique não soube incutir a melhor tactica para a segunda parte e a realidade é que face à descontracção e recuo defensivo do Benfica, que não controlava a posse de bola, o Paços de Ferreira foi acreditando. Uma asneira de Sidney a agarrar a bola perto da linha d fundo,pensando provavelmente numa falta a favor por ligeiro toque do adversário, proporcionou mais um lance de bola parada para o Paços de Ferreira e Rui Miguel fez o 3-2 com muitas culpas para Quim a largar a bola.
Nessa altura já Carlos Martins apresentava dificuldades físicas os treinadores mexiam nas equipas mas Jorge Ribeiro num dos raros lances em que se aventurou na frente fez um soberbo remate de pé esquerdo cruzado com a bola ainda a tabelar na parte interior do poste e a anichar-se nas redes.
Mais uma vez a tranquilidade encarnada foi por pouco tempo, porque a segurança e dominio de jogo nunca ocorreu por parte dos encarnados. As substituições também não terão sido as melhores e o meio campo encarnado vem pecando por pouca solidez defensiva. Balboa a defender foi (é) pior do que Rubem Amorim e o Paços de Ferreira não desistindo atingiu o 3-4 em mais um lance de bola parada com a defesa encarnada a não afastar convenientemente a bola de primeira, marcando William aos 85'. Com cnco minutos até aos 90 mas mais cinco minutos de desconto, o Paços ainda tinha tempo par chegar ao 4-4. E na verdade, o Benfica em pânico ia prenunciando isso, restando a Quim redimir-se da falha do segundo golo para garantir nos últimos segundos o primeiro triunfo da euipa de Lisboa na Liga Sagres desta época.
A arbitragem de Bruno Paixão foi complicada, com os jogadores a fazerem muitas faltas, mas nos lances mais polémico ajuizou bem.
No outro jogo de hoje, disputado ainda antes do jogo de Paços de Ferreira, o Vitória de Guimarães foi derrotado em casa pelo Nacional da Madeira por 2-0 (golos de Nenê aos 28' e de Alonso aos 61 de g.p.) e assim os madeirenses mantém-se no primeiro lugar só com triunfos em igualdade com o Sporting. O jogo ficou também marcado por das expulsões de jogadores do vitória: Sereno (64') e Gregory (70') dois centrais da equipa de Guimarães, quando já perdiam por 2-0.
Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira
Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)
PAÇOS DE FERREIRA – Bruno Conceição; Ricardo, Ozéia, Tiago Valente (Rui Miguel, 46 m) e Chico Silva; Filipe Anunciação (Cristiano, 70 m), Paulo Sousa, Pedrinha e William; Edson (Filipe Gonçalves (79 m) e Leandro Tatu.
BENFICA – Quim; Maxi Pereira, Miguel Vítor, Sidnei e Jorge Ribeiro; Carlos Martins, Yebda, Ruben Amorim (Balboa, 77 m) e Reyes (Di Maria, 88 m); Nuno Gomes (Aimar, 68 m) e Cardozo.
Golos: 0-1, Nuno Gomes (6 m); 1-1, Ozéia (13 m); 1-2, Maxi Pereira (31 m); 1-3, Cardozo (44 m); 2-3, Rui Miguel (63 m); 2-4, Jorge Ribeiro (76 m); 3-4, William (85 m).
Disciplina: Cartão amarelo a Maxi Pereira, Tiago Valente, Filipe Anunciação, Nuno Gomes, Rui Miguel, Leandro Tatu e Quim.
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