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2008-05-10

Apito Final: Afinal há corrupção e coacção no futebol português (?!)

Pois aí está. Não foi a bomba, porque há tanto tempo que o assunto se desenrola que a explosão foi perdendo força...

Afinal em termos de clubes só o Boavista aparece verdadeiramente atingido com a pena de descida de divisão pela prática de coacção sobre os árbitros. João Loureiro sofreu uma suspensão de quatro anos, embora não tenha qualquer intuito de voltar ao dirigismo desportivo, segundo ele próprio afirma.

O FC Porto vê a sua situação «regularizada» com a perda de meros 6 pontos que produz efeitos num campeonato em que tinha 20 de avanço. Afinal a(s) «tentativa(s) de corrupção» até vale(m) a pena... e o Pinto da Costa (o presidente suspenso por dois anos) até já declarou que o Porto não vai recorrer ! Vai ele recorrer da pena que lhe foi aplicada. Tirem as devidas ilacções...

A União de Leiria foi o terceiro clube atingido com a perda de três pontos, também num campeonato em que a consequência é nenhuma. O presidente João Bartolomeu foi suspenso por um ano.

Mas sintomático da gravidade dos factos é que cinco árbitros foram punidos com penas de suspensão não inferiores a dois anos! «Os árbitros envolvidos nestes processos foram também punidos com penas de suspensão: Augusto Duarte com seis anos; Jacinto Paixão com quatro anos; Martins dos Santos com três anos e meio; José Chilrito e Manuel Quadrado com dois anos e meio».

Afinal os árbitros cederam à coacção? Houve só tentativas de corrupção (ou sea corrupção não consumada) e cinco árbitros apanham estas penas? Parece não haver correspondencia entre a gravidade das penas aos clubes e aos árbitros... Ou será porque a maior parte dos árbitros atingidos já não está cá a arbitrar? Jacinto Paixão, Martins dos Santos (afinal o Presidente do Nacional tinha razão, não me admiro, eu tenho ainda uns videozitos dumas arbitragens deste senhor...).

O Apito Final parece dizer que houve coragem (tardia) ? Ou ela ficou a meio-termo? Ou ainda como diz o Blog Atlântico Não devia ser ao contrário?

Quem é que afinal tinha razão?

De qualquer modo destas decisões cabe recurso para o Conselho de Justiça...


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