Selecção parece «um bando de pardalitos à solta» e perde outra vez frente à Grécia
2-1
Portugal
Karagounis marcou os dois golos gregos de livre
Uma selecção portuguesa perto da anarquia, apesar das ausencias de vulto, Deco, Cristiano Ronaldo e também Nani, apresentou-se com um meio-campo cheio de «defesas» (Fernando Meira, Carlos Martins e Miguel Veloso) deixando a organização do ataque a Simão e Quaresma e com Nuno Gomes lá na frente sozinho. Foi uma benção dos deuses a lesão de Simão logo nos primeiros minutos saindo aos quinze para entrar Moutinho, porque com a substituição, Portugal melhorou tacticamente.
No entanto, já depois de dois cartões amarelos aos gregos, uma falta de Pepe (que também viu amarelo) para travar a velocidade de um grego, deu um livre descaído para a esquerda do ataque que Karagounis converteu por cima da barreira, ao primeiro poste batendo Ricardo.
Na segunda parte com três substituições logo ao intervalo, Scolari procurou dar maior capacidade ofensiva com a entrada de Hugo Almeida, mas outro livre simétrico ao da primeira parte ainda que indirecto, deu a Karagounis o segundo golo praticamente marcado da mesma maneira, com Ricardo sem se mexer.
Portugal não revelou colectivo, não tem qualquer espécie de fio de jogo e foi através de um futebol mais directo após incursão de Miguel pela direita e centro para a área grega com Hugo Almeida a ganhar ao poste mais longo e Nuno Gomes a finalizar, oportunamente, no outro poste que reduziu a diferença. Portugal tentou ainda empatar, mas a Grécia tem uma boa organização, sabe jogar com «os tempos», não joga sempre ao mesmo ritmo monótono e baixo de Portugal e soube levar a mó ao moinho, ganhando-nos novamente.
É preocupante o estado embrionário de construção da equipa de Portugal, as substituições fazem mudar a táctica da equipa n vezes durante um jogo, o que não se percebe numa selecção que é treinada há vários anos pelo mesmo treinador e parece que nada aprende, nada progride.
Frustrante o desempenho de Portugal nestes jogos de preparação já depois de uma qualificação sofrida perante um grupo de equipas de segundo nível europeu e assim é melhor baixar as expectativas ... e tocar a trabalhar... porque bons jogadores (individualmente) temos, mas equipa... valha-nos os santos!
Entretanto, salvou-se a selecção de sub-23 que derrotou a Bulgária por 2-0, com golos na segunda parte por João Moreira e Saleiro, e mantém esperanças (ténues) de qualificação para a fase final num grupo liderado pela Inglaterra.
Ficha de jogo:
LTU Arena, em Dusseldorf (Alemanha)
Árbitro: Wolfgang Walz (Alemanha)
PORTUGAL – Ricardo; Paulo Ferreira, Pepe, Ricardo Carvalho e Caneira; Fernando Meira, Carlos Martins e Miguel Veloso; Ricardo Quaresma e Simão; Nuno Gomes. Jogaram ainda: João Moutinho, Bruno Alves, Miguel, Hugo Almeida, Jorge Ribeiro e Raul Meireles.
GRÉCIA – Nikopolidis; Patzatzoglou, Antzas, Kyrgiakos e Torosidis; Basinas, Karagounis, Katsouranis e Amanatidis; Charisteas e Gekas. Jogaram ainda: Giannakopoulos, Seitaridis, Samaras, Goumas e Salpingidis.
Ao intervalo: 0-1
Golos: 0-1, Karagounis (32 m); 0-2, Karagounis (59 m); 1-2, Nuno Gomes (75 m).
Disciplina: Cartão amarelo a Charisteas, Patzatzouglou, Pepe, Basinas, João Moutinho e Ginnakopoulos.
No entanto, já depois de dois cartões amarelos aos gregos, uma falta de Pepe (que também viu amarelo) para travar a velocidade de um grego, deu um livre descaído para a esquerda do ataque que Karagounis converteu por cima da barreira, ao primeiro poste batendo Ricardo.
Na segunda parte com três substituições logo ao intervalo, Scolari procurou dar maior capacidade ofensiva com a entrada de Hugo Almeida, mas outro livre simétrico ao da primeira parte ainda que indirecto, deu a Karagounis o segundo golo praticamente marcado da mesma maneira, com Ricardo sem se mexer.
Portugal não revelou colectivo, não tem qualquer espécie de fio de jogo e foi através de um futebol mais directo após incursão de Miguel pela direita e centro para a área grega com Hugo Almeida a ganhar ao poste mais longo e Nuno Gomes a finalizar, oportunamente, no outro poste que reduziu a diferença. Portugal tentou ainda empatar, mas a Grécia tem uma boa organização, sabe jogar com «os tempos», não joga sempre ao mesmo ritmo monótono e baixo de Portugal e soube levar a mó ao moinho, ganhando-nos novamente.
É preocupante o estado embrionário de construção da equipa de Portugal, as substituições fazem mudar a táctica da equipa n vezes durante um jogo, o que não se percebe numa selecção que é treinada há vários anos pelo mesmo treinador e parece que nada aprende, nada progride.
Frustrante o desempenho de Portugal nestes jogos de preparação já depois de uma qualificação sofrida perante um grupo de equipas de segundo nível europeu e assim é melhor baixar as expectativas ... e tocar a trabalhar... porque bons jogadores (individualmente) temos, mas equipa... valha-nos os santos!
Entretanto, salvou-se a selecção de sub-23 que derrotou a Bulgária por 2-0, com golos na segunda parte por João Moreira e Saleiro, e mantém esperanças (ténues) de qualificação para a fase final num grupo liderado pela Inglaterra.
Ficha de jogo:
LTU Arena, em Dusseldorf (Alemanha)
Árbitro: Wolfgang Walz (Alemanha)
PORTUGAL – Ricardo; Paulo Ferreira, Pepe, Ricardo Carvalho e Caneira; Fernando Meira, Carlos Martins e Miguel Veloso; Ricardo Quaresma e Simão; Nuno Gomes. Jogaram ainda: João Moutinho, Bruno Alves, Miguel, Hugo Almeida, Jorge Ribeiro e Raul Meireles.
GRÉCIA – Nikopolidis; Patzatzoglou, Antzas, Kyrgiakos e Torosidis; Basinas, Karagounis, Katsouranis e Amanatidis; Charisteas e Gekas. Jogaram ainda: Giannakopoulos, Seitaridis, Samaras, Goumas e Salpingidis.
Ao intervalo: 0-1
Golos: 0-1, Karagounis (32 m); 0-2, Karagounis (59 m); 1-2, Nuno Gomes (75 m).
Disciplina: Cartão amarelo a Charisteas, Patzatzouglou, Pepe, Basinas, João Moutinho e Ginnakopoulos.
0 comments:
Enviar um comentário