Cais - Manuel Lopes (na efeméride do centenário do nascimento do poeta caboverdiano)
Nunca parti deste cais
e tenho o mundo na mão!
Para mim nunca é demais
responder sim
cinquenta vezes a cada não.
Por cada barco que me negou
cinquenta partem por mim
e o mar é plano e o céu azul sempre que vou!
Mundo pequeno para quem ficou
Manuel António dos Santos Lopes (Mindelo, 23 de Dezembro de 1907 — Lisboa, 25 de Janeiro de 2005)
e tenho o mundo na mão!
Para mim nunca é demais
responder sim
cinquenta vezes a cada não.
Por cada barco que me negou
cinquenta partem por mim
e o mar é plano e o céu azul sempre que vou!
Mundo pequeno para quem ficou
Manuel António dos Santos Lopes (Mindelo, 23 de Dezembro de 1907 — Lisboa, 25 de Janeiro de 2005)
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