Amarga prenda de Natal para os benfiquistas
Custa a acreditar no que se vê quanto ao que este Benfica joga: muito pouco.
Sabendo da importância deste jogo o Benfica voltou, tal como no jogo com o Porto, a abordar o jogo da pior maneira possível. A iniciativa é do adversário, a equipa não tem circulação e controlo de bola e pouco pressiona. Sendo assim o resultado de 0-0 ao intervalo não podia ser melhor para os encarnados. O Benfica pareceu sempre expectante por um erro do adversário que até ocorreu quando Maxi Pereira ganhou um ressalto e podia-se isolar mas a recepção de bola foi um desastre.
Na segunda parte a equipa do Benfica melhorou um pouco. Com as substituições forçadas na equipa do Belenenses (os dois laterais) a equipa paraceu mais adiantada, com mais bola, a querer demonstrar mais alguma coisa quanto a ambições. Mas as substituições nos encarnados com entradas de Nuno Gomes e Di Maria, demonstrativas de ausencia de um sistema tactico definido na equipa, acabaram por abrir mais espaços no meio-campo à equipa do Belenenses forte no contra-ataque.
Um lançamento para a esquerda para Waldon deu uma jogada de um contra um com Luisão, este deu espaço aquele fugiu para o centro da área e rematou cruzado sem hipóteses para Quim adiantando o Belenenses no marcador.
Ainda havia muito tempo mas a reacção encarnada durou pouco. Di Maria na esquerda cruzou para um golo inevitável do Benfica não fosse Cardozo a concluir pessimamente com a baliza toda aberta - deu um toque na bola em frente para o guarda-redes defender com um pé. O sentimento que os adeptos ficam com um jogador como Cardozo é completamente contraditório. Como Shaktar foi o autor dos dois golos, neste jogo com o Belenenses a sua produção foi nula (para não dizer abaixo de zero, porque se ele não jogasse jogaria outro). Não se percebe o valor do investimento feito, quando ainda se discute quanto custaria Miccoli.
Um Benfica completamente arrumado da decisão do título ainda antes do Natal, para além dos pontos (que podem ser dez se o Porto ganhar ao Guimarães) demonstra uma total incapacidade de sistema e de organização de jogo. A equipa não joga, não controla, não se impõe e claro... assim às vezes perde ...o que até é normal. Só Rodriguez e de vez em quando Rui Costa a pegar no jogo não dá. Neste jogo até foi David Luis várias vezes a trazer a bola da defesa para o ataque.
A arbitragem esteve bem. Certas as decisões de não marcar penalty num lance na primeira parte em que David Luis deu um ligeiro toque com um braço num jogador belenense ainda fora da área e este atirou-se para o chão dentro e no fora de jogo de Cardozo quando este (agora que não valia) enfiou a bola na baliza adversária.
Segunda derrota consecutiva do Benfica enquanto este Belenenses, que até joga «benzinho» mas que não consegue grandes resultados, com os grandes está apostado em desmentir tal afirmação: já empatou no Dragão e agora derrota o Benfica
Estádio do Restelo, Lisboa
Árbitro: Paulo Batista (AF Portalegre)
Belenenses: Marco Gonçalves, Devic, Rolando, Ruben Amorim (Amaral, 49 min.), Rodrigo Alvim (Areias, 58 min.), Gómez, Hugo Leal, José Pedro, Silas, Roncatto (João Paulo Oliveira, 89 min.) e Weldon.
Benfica: Quim, Luisão, David Luiz, Nélson, Léo, Katsouranis (Dí Maria, 64 min.), Petit, Maxi Pereira (Nuno Gomes, 64 min.), Cristian Rodriguez (Adu, 79 min.), Riu Costa e Cardozo.
Golos: Weldon (70 min.).
Disciplina: Devic (43 min.); Nélson (45+1 min.); Rui Costa (80 min.).
Sabendo da importância deste jogo o Benfica voltou, tal como no jogo com o Porto, a abordar o jogo da pior maneira possível. A iniciativa é do adversário, a equipa não tem circulação e controlo de bola e pouco pressiona. Sendo assim o resultado de 0-0 ao intervalo não podia ser melhor para os encarnados. O Benfica pareceu sempre expectante por um erro do adversário que até ocorreu quando Maxi Pereira ganhou um ressalto e podia-se isolar mas a recepção de bola foi um desastre.
Na segunda parte a equipa do Benfica melhorou um pouco. Com as substituições forçadas na equipa do Belenenses (os dois laterais) a equipa paraceu mais adiantada, com mais bola, a querer demonstrar mais alguma coisa quanto a ambições. Mas as substituições nos encarnados com entradas de Nuno Gomes e Di Maria, demonstrativas de ausencia de um sistema tactico definido na equipa, acabaram por abrir mais espaços no meio-campo à equipa do Belenenses forte no contra-ataque.
Um lançamento para a esquerda para Waldon deu uma jogada de um contra um com Luisão, este deu espaço aquele fugiu para o centro da área e rematou cruzado sem hipóteses para Quim adiantando o Belenenses no marcador.
Ainda havia muito tempo mas a reacção encarnada durou pouco. Di Maria na esquerda cruzou para um golo inevitável do Benfica não fosse Cardozo a concluir pessimamente com a baliza toda aberta - deu um toque na bola em frente para o guarda-redes defender com um pé. O sentimento que os adeptos ficam com um jogador como Cardozo é completamente contraditório. Como Shaktar foi o autor dos dois golos, neste jogo com o Belenenses a sua produção foi nula (para não dizer abaixo de zero, porque se ele não jogasse jogaria outro). Não se percebe o valor do investimento feito, quando ainda se discute quanto custaria Miccoli.
Um Benfica completamente arrumado da decisão do título ainda antes do Natal, para além dos pontos (que podem ser dez se o Porto ganhar ao Guimarães) demonstra uma total incapacidade de sistema e de organização de jogo. A equipa não joga, não controla, não se impõe e claro... assim às vezes perde ...o que até é normal. Só Rodriguez e de vez em quando Rui Costa a pegar no jogo não dá. Neste jogo até foi David Luis várias vezes a trazer a bola da defesa para o ataque.
A arbitragem esteve bem. Certas as decisões de não marcar penalty num lance na primeira parte em que David Luis deu um ligeiro toque com um braço num jogador belenense ainda fora da área e este atirou-se para o chão dentro e no fora de jogo de Cardozo quando este (agora que não valia) enfiou a bola na baliza adversária.
Segunda derrota consecutiva do Benfica enquanto este Belenenses, que até joga «benzinho» mas que não consegue grandes resultados, com os grandes está apostado em desmentir tal afirmação: já empatou no Dragão e agora derrota o Benfica
Estádio do Restelo, Lisboa
Árbitro: Paulo Batista (AF Portalegre)
Belenenses: Marco Gonçalves, Devic, Rolando, Ruben Amorim (Amaral, 49 min.), Rodrigo Alvim (Areias, 58 min.), Gómez, Hugo Leal, José Pedro, Silas, Roncatto (João Paulo Oliveira, 89 min.) e Weldon.
Benfica: Quim, Luisão, David Luiz, Nélson, Léo, Katsouranis (Dí Maria, 64 min.), Petit, Maxi Pereira (Nuno Gomes, 64 min.), Cristian Rodriguez (Adu, 79 min.), Riu Costa e Cardozo.
Golos: Weldon (70 min.).
Disciplina: Devic (43 min.); Nélson (45+1 min.); Rui Costa (80 min.).
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