E o sonho nem esteve longe...
Frangada de Helton virou o jogo
Jesualdo surpreendeu prescindindo de avançado centro pondo Marek Cech no meio campo e Ricardo Costa a defesa esquerdo. O Porto equilibrava o jogo no meio campo e aos 15' uma bola recuperada por Lizandro libertou no momento certo para Lucho que fez um passe de morte para a desmarcação de Quaresma conduziu a bola com o pé esquerdo e em posição frontal perante Cech não perdoou. O sonho ganhava forma, o Porto já marcara e agora a pressão era sobre os ingleses. Que não se deram bem com isso, até depois dos 35' altura aí em que o Porto passou a ter a bola. A perspectiva do intervalo levou os jogadores do Porto a afastarem a bola de qualquer maneira mas a verdade é que ao intervalo os portistas foram para as cabinas em vantagem.
Na segunda parte Mourinho fez entrar Obi Mikel saindo Makelele e o jogo mal tinha recomeçado e os ingleses empatavam. Não chegaram a sentir sequer a pressão dos adeptos derrotados. Uma jogada de envolvimento pela direita a bola foi atrasada para Robben que decidiu rematar de longe com pouco angulo a bola sofreu um ressalto num defesa era defensável mas Helton faz-se mal à bola e com o corpo impele-a para dentro pelo meio da baliza num balde de água fria.
A eliminatória estava empatada. A verdade é que o Porto quando mexeu (entrada de Ibson e Adriano para as saídas de Cech e Raul Meireles aos 55') pôs o Chelsea em alguma superioridade no meio campo, o jogo tornava-se mais físico à medida que decorria e aí pressntia-se a melhor condição dos ingleses. Helton nunca recuperou do golo, pensava-se que o Porto ainda podia ir ao prolongamento mas o futebol directo dos ingleses deu-lhes o triunfo aos 79'. Muitas facilidades, da defesa portista, jogadores na área a jogar consecutivamente de cabeça num 2 para 1 e remate de Ballack desta vez sem qualquer culpa para Helton.
A reacção portista não se fez sentir, a entrada de Bruno Moraes para o lugar der Lizandro foi só uma mera obrigação burocrática para as estatisticas demonstrarem que as substituições foram esgotadas e o Chelsea limitou-se a fazer decorrer o tempo que restava.
Uma passagem esperada, porque não dizê-lo - eles eram favoritos - do Chelsea, mas o Porto esteve mais perto do que se supunha (quer cá, quer lá) de passar a eliminatória e em não consegui-lo o guarda-redes do Porto teve muitas responsabilidades.
A arbitragem cedo quiz demonstrar que não ia em cantigas, mostrou a Robben um amarelo por simulação de penalty, teve algumas decisões contestáveis - faltas que estamos habituados a serem marcadas cá - que ele deixou passar, outras marcou em que não parece ter havido falta, mas demonstrou imparcialidade e não houve casos.
Estádio: Stamford Bridge
Árbitros: Roberto Rosetti, Aux - Alessandro Stagnoli,Cristiano Copelli
CHELSEA: Cech; Diarra (Paulo Ferreira 64'), Essien, Ricardo Carvalho e Ashley Cole; Robben, Makelele (Obi Mikel int.), Ballack e Lampard; Shevchenko (Kalou 83') e Drogba.
FC PORTO - Helton; Fucile, Pepe, Bruno Alves e Ricardo Costa; Paulo Assunção, Raul Meireles (Adriano 55'), Lucho e Marek Cech (Ibson 55'); Lisandro (Bruno Moraes 80') e Ricardo Quaresma.
Golos: 0-1 Quaresma 14'; 1-1 Robben 47'; 2-1 Ballack 78'
34' Cartão Amarelo para Robben por simular penalty.
57' Cartão Amarelo para Quaresma por adiantar a bola na marcação de um livre
60' Cartão Amarelo para Diarra por falta sobre Quaresma
82' Cartão Amarelo para Fucile (F.C. Porto).
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