Isto é só convívio
No Jornal «A Bola» de hoje li com estupefacção um artigo do jornalista João Bonzinho com o título «Isto é só convívio» e em que se lê:
«Num sábado de Março do princípio da década de de 90, véspera do Benfica jogar no Estádio das Abntas, vários eram os árbitros que conviviam no bar do hotel oonde estagiava (como era hábito) o FC Porto. Naquela noite exactamente, a história ganhou até dimensão de comédia trágica porque se levantara entretanto um burburinho danado em torno do árbitro nomeado para o FC Porto- Benfica do dia seguinte. Uma história que não vale a pena recordar:Águas passadas»
E mais adiante «Hoje tomar café e comer uns bolinhos com um arbitro está, pois, pela hora da morte. Mas naquele tempo, eram os próprios árbitros que assumiam a normalidade de tomar um café no bar do hotel onde o FC Porto dormia sempre que jogava. Aconteceu naquela noite de véspera de um FC Porto-Benfica e aconteceu muitas outras noites, segundo os próprios árbitros. Tratava-se, pelos vistos, de reconhecer de que lado estava o poder numa altura em que o FC Porto ganhava mais sozinho do que todos os outros juntos; no futebol português, estar ao lado do poder já foi um acto de inteligência».
Talvez assim se percebam aquelas arbitragens de António Costa (lembram-se daquele golo invalidado a Kaundaurov na estreia pelo Benfica nas Antas?), de Martins de Sousa ou Donato Ramos (aquele escandaloso fora de jogo inventado no último minuto do jogo da Supertaça roubando-a, literalmente, à equipa do Benfica...) em Porto(s)-Benfica(s) ou Benfica(s)-Porto(s) que ainda agora me estão atravessados.
O que me admira é que os jornalistas só agora venham desvendar estas tão insuspeitas tertúlias e convívios. Ou será que também para os jornalistas era um acto de inteligência reconhecer onde estava o poder ... e mais valia estar calado?
«Num sábado de Março do princípio da década de de 90, véspera do Benfica jogar no Estádio das Abntas, vários eram os árbitros que conviviam no bar do hotel oonde estagiava (como era hábito) o FC Porto. Naquela noite exactamente, a história ganhou até dimensão de comédia trágica porque se levantara entretanto um burburinho danado em torno do árbitro nomeado para o FC Porto- Benfica do dia seguinte. Uma história que não vale a pena recordar:Águas passadas»
E mais adiante «Hoje tomar café e comer uns bolinhos com um arbitro está, pois, pela hora da morte. Mas naquele tempo, eram os próprios árbitros que assumiam a normalidade de tomar um café no bar do hotel onde o FC Porto dormia sempre que jogava. Aconteceu naquela noite de véspera de um FC Porto-Benfica e aconteceu muitas outras noites, segundo os próprios árbitros. Tratava-se, pelos vistos, de reconhecer de que lado estava o poder numa altura em que o FC Porto ganhava mais sozinho do que todos os outros juntos; no futebol português, estar ao lado do poder já foi um acto de inteligência».
Talvez assim se percebam aquelas arbitragens de António Costa (lembram-se daquele golo invalidado a Kaundaurov na estreia pelo Benfica nas Antas?), de Martins de Sousa ou Donato Ramos (aquele escandaloso fora de jogo inventado no último minuto do jogo da Supertaça roubando-a, literalmente, à equipa do Benfica...) em Porto(s)-Benfica(s) ou Benfica(s)-Porto(s) que ainda agora me estão atravessados.
O que me admira é que os jornalistas só agora venham desvendar estas tão insuspeitas tertúlias e convívios. Ou será que também para os jornalistas era um acto de inteligência reconhecer onde estava o poder ... e mais valia estar calado?
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