Em dia de nãos... Setúbal disse sim à Taça
Não à "dobradinha" sim à(o) Vitória
O Vitória de Setúbal conquistou com todo o mérito a sua terceira Taça de Portugal batendo o Benfica por 2-1 na final de Jamor.
O Benfica começou por abrir o activo num penalty cometido sobre Geovanni e concretizado por Simão Sabrosa, logo aos quatro minutos, mas o golo fez mal aos benfiquistas. O Vitória teve sempre mais a iniciativa do jogo, o meio-campo do Benfica não ligava o jogo -muitos jogadores em dia não - e assim o empate concretizado por Manuel José em remate ainda de fora da área, após jogada de insistencia de Jorginho justificava-se.
Curiosamente foi nos últimos minutos do primeiro tempo que o Benfica disfrutou de duas oportunidades para o 2-1 mas numa delas a falta de objectividade na conclusão de Simão (preferiu pôr no meio para a finalização de Nuno Gomes que não resultou) e na outra uma defesa in-extremis com as pernas de Moreto evitaram tal desfecho.
Na segunda parte e principalmente com a substituição de Fyssas por Dos Santos o Benfica apareceu finalmente mais dominador, mas talvez tal facto se tenha devido mais a uma estratégia tactica do Setúbal que apareceu mais compacto no seu meio-campo. Quem contra atacava agora era o Vitória embora também não tivesse muitos lances.
Um remate de Manuel Fernandes obrigou Moreto a brilhar aos 64' defendendo para canto.
Num desequilibrio provocado pelo meio o Vitória consegue ganhar espaço para Ricardo Chaves rematar à entrada da área, Moreira defende para a frente e Meyong à vontade faz o 2-1.
Trapatonni faz entrar logo de seguida Mantorras para o lugar de Nuno Assis, mais tarde Delibasic para o lugar de Nuno Gomes, o Benfica tenta o ataque, carrega, mas sem jogadores parao futebol directo e sem altura na área setúbalense foi tempo para os vitorianos defenderem e erguer a Taça justamente por ter sido a equipa mais colectiva e mais eficaz
Em dia de não em França à Constituição Europeia também houve nuitos nãos "à dobradinha" da Taça : Fyssas (fraca exibição), Manuel Fernandes (aquele remate foi a excepção) , Moreira (sofreu dois golos quase sem defender e com culpas claras no segundo golo), Nuno Gomes (entalado entre dois centrais pouco fez) e Trapatonni (infeliz nas "substituições" do inicio do jogo ) e incapaz de reagir à adversidade, sem arriscar nada mesmo quando perdia. Dia "sim" para todos os adeptos setubalenses que venceram o campeão e coleccionaram a sua terceira Taça de Portugal (segunda conquistada aos "encarnados da Luz").
A arbitragem pareceu-me regular mas a actuar muito defensivamente cortando demasiado o jogo.
1 comments:
Omni
disse...
I used to have the exact same clock you have; come see my new one, it has a calendar!! :-)
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