Grande jogo e vitória arrancada a ferros
BENFICA - Quim; Miguel, Luisão, Ricardo Rocha e Dos Santos; Petit e Manuel Fernandes; Geovanni, Nuno Assis e Simão; Nuno Gomes.
MARÍTIMO - Marcos; Luís Filie, Van der Gaag, Tonel e Briguel; Chainho e Wénio; Alan, Silas e Manduca; Pena.
Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre)
Jogo alucinante nos primeiros vinte minutos com o Benfica a entrar em grande estilo, perante um cenário de Estádio cheio, e a concretizar o primeiro golo logo aos 7'. Bola em profundidade e na diagonal de Simão para a desmarcação de Miguel, cruzamento rasteiro e golo de Nuno Gomes.A vantagem só durou um minuto porque aos 8' o Marítimo chegou ao empate. Cruzamento da esquerda por alto e Pena de cabeça a colocar a bola no fundo da baliza de Quim. O Benfica continuou avassalador. Livre de Simão e Pena a substituir o guarda-redes em cima da linha a tirar de cabeça, mas na sequencia recarga de Miguel cruzado e Pena de novo não consegue desta vez evitar que a bola vá para o fundo da baliza. A intranquilidade da defesa encarnada era, no entanto, manifesta como se viu num canto em que Quim "andou aos papéis".
Aquele ritmo alucinante tinha de diminuir mas o Benfica ainda comandava o jogo e chegou aos 3-1 por Nuno Gomes, a fuzilar de pé esquerdo, após assistencia de Giovanni da esquerda.
O Maritimo já fora obrigado a substituir Manduca por Marcinho. A perder o Maritimo avançou no terreno e aproveitando mais uma confusão na defensiva encarnada que não afastou a bola, Mitchell Van der Gagh (27') aproveitou o ressalto para fazer o 3-2. Logo após o treinador faz sair Luis Filipe (sempre ultrapassado na esquerda pelos avançados encarnados) para a entrada de Evando.
Foi-se para o intervalo com a sensação de que o jogo ainda estava em aberto, face à intranquilidade inesperada da defesa encarnada, com o guarda-redes incluido.
No inicio da segunda parte o Maritimo entrou praticamente a empatar. Cruzamento da direita Quim (que nos cruzamentos nunca segura uma bola), dá uma palmada na bola que ressalta em Miguel e sobra para Pena que sem dificuldades faz o 3-3.
O Benfica e ainda mais o seu público sentiu o empate, mas o Maritimo passou a jogar quase exclusivamente no seu meio-campo dando a iniciativa aos encarnados. O jogo já não era tão fluido mas o Benfica empurrava o Maritimo para a área. Trapattoni demorava a mexer na equipa. Nuno Gomes em posição legal domina a bola no peito, junto ao ombro, marca o 4-3, festeja-se o golo, o juíz assistente dá indicação para anular. Jogo de sentido único. Canto Luisão atira ao poste. Finalmente mexe Trapatonni: sai Geovanni entra Mantorras. Mais tarde aos 81' sai Nuno Assis (muito apagado) entra Karadas. Cruzamento de Ricardo Rocha para a entrada da área, Karadas ganha de cabeça para a esquerda e Mantorras emenda para o golo que Marcos consente. É o 4-3 e o delírio no Estádio da Luz. Os últimos minutos foram vividos com o Benfica a controlar o tempo.
Vitória muito difícil mas justa da melhor equipa. A arbitragem errou na amostragem dum amarelo a Chainho, por falta inexistente a Giovanni e no golo de Nuno Gomes porque não houve fora de jogo nem dominio da bola com o braço.
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