Porto humilhado em casa pelo Nacional
FC Porto 0 - 4 Nacional
FC PORTO - Vítor Baía; Seitaridis, Jorge Costa, Ricardo Costa e Nuno Valente; Ibson, Costinha e Diego; Quaresma e Luís Fabiano e Leandro.
NACIONAL - Hilário; Emerson, João Fidalgo, Ávalos e Alonso; Cléber e Bruno; Gouveia Miguel Fidalgo e Marcelo; Adriano.
Árbitro : Mário Mendes
Com um resultado destes não é preciso muitos comentários. Aconteceu futebol no Estádio do Dragão. Um golo muito cedo (já assim acontecera em Penafiel)- após uma defesa incompleta de Baía num livre directo de Gouveia, Jorge Costa teve que tirar para canto - na sequência de um canto, golo marcado por Miguel Fidalgo. O Porto sentiu o golo, teve mais bola para jogar mas sem profundidade e com pouca organização.
O melhor que o Porto conseguiu foi um remate cruzado da esquerda, rasteiro de Quaresma para uma excelente defesa de Hilário e já nos tempos de desconto uma jogada individual de Leandro do Bomfim com um remate cruzado perigoso junto ao poste mais perto para uma boa defesa de Hilário para canto.
Com 0-1 ao intervalo Couceiro mexeu na equipa fazendo entrar no início da 2ª parte Cláudio Pitbull e Hélder Postiga para os lugares de Seitaridis e Luís Fabiano. O Porto teve no primeiro quarto de hora da 2ª. parte o seu melhor período obrigando o Nacional a recuar. Alguns cantos, um livre perigoso, mas sem fazer o suficiente para bater uma defesa acertada, com um guarda-redes em boa forma. Não chegou o empate, chegou o 0-2 que foi o lance decisivo do jogo (em Penafiel Clayton teve a hipótese do 2-0 e falhou, depois o Porto deu a volta). Jogada conduzida por Adriano que teve a oposição vitoriosa de Ricardo Costa, mas a bola sobra para Alonso que se interna na área e bateu Baía. A partir daqui o jogo não teve história. O Porto já sem Costinha lesionado e substituido por Leo Lima, era uma equipa derrotada. Em contra-ataque em lance em que não existiu o fora de jogo que os portistas queriam Nuno Viveiros entrado há poucos minutos isolou-se e rematou para o 0-3.
O 4º. golo aconteceu aos 84' na marcação de um livre directo por Bruno. Vítor Baía fez uma defesa e sofreu 4 golos. É futebol. Perder(ganhar) por um ou por quatro só corresponde a três pontos perdidos (ganhos) mas o cerne da questão não é esse. Há muito que o Porto demonstra uma grande fragilidade. Não joga pelos extremos, tem pouca velocidade e sem McCarthy não há quem marque golos.
A equipa de arbitragem teve alguns erros mas não se culpe esta da derrota do Porto. Os fora de jogo pedidos nos golos do Nacional não existiram e o lance mais controverso foi uma eventual obstrução de Adriano a Ricardo Costa, na jogada que antecedeu o 2º. golo. Na bola que entrou na baliza do Nacional (já com 0-4) Diego tirou a bola das mãos de Hilário e se o árbitro estava distraído a tomar posição no campo depois da defesa de Hilário o juíz assistente não podia fazer outra coisa.
A perda de Costinha e ao que parece também de Seitaridis aumenta os problemas do Porto para o jogo da Liga dos Campeões, mas como o jogo é em Milan e não em casa há que ter esperança.
4 comments:
Anónimo
disse...
Como é possível o Porto ter ficado com o pior dos 3 treinadores que já teve esta época? O melhor é partir para o 4º.
Anónimo
disse...
CHAPA 4!! GANDA JCP!! TEMOS PENA...
Anónimo
disse...
CHAPA 4!! GANDA JCP!! TEMOS PENA...
Francisco Martinho
disse...
CHAPA 4!! GANDA JCP!! TEMOS PENA...
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