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2014-02-07

Louvor da Poesia - Sebastião da Gama

Copiado daqui

Dá-se aos que têm sede,
não exige pureza.
Ah!, se fôssemos puros,
p’ra melhor merecê-la…

Sabe a terra, a montanhas,
caules tenros, raízes,
e no entanto desce
da floresta dos mitos.

Água tão generosa
como a que a gente bebe,
fuja dela Narciso
e quem não tenha sede.


Sebastião Artur Cardoso da Gama (n. em Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal, a 10 de abril de 1924; m. em Lisboa a 7 de fevereiro de 1952).

Do mesmo autor ler, neste blog, os belíssimos poemas:
Crepuscular
Largo do Espírito Santo, 2 - 2º
Nasci Para Ser Ignorante
Pequeno Poema
O Sonho
Madrigal
Poema da Minha Esperança
Anunciação
Crepuscular
Meu País Desgraçado


1 comments:








Anónimo

disse...

Estudei por livros de Virgílio Couto e fui aluno de António Ruivo Mouzinho que, com sua "ex-futura viúva" (ainda viva) Maria Almira Medina, foi dos mais intímos amigos de Sebastião.
Abraços, "ao ataque dos 3 milhões",
Rui