Língua Portuguesa - Olavo Bilac
Última flor do Lácio, inculta e bela, 
És, a um tempo, esplendor e sepultura: 
Ouro nativo, que na ganga impura 
A bruta mina entre os cascalhos vela... 
Amo-te assim, desconhecida e obscura, 
Tuba de alto clangor, lira singela, 
Que tens o trom e o silvo da procela, 
E o arrolo da saudade e da ternura! 
Amo o teu viço agreste e o teu aroma 
De virgens selvas e de oceano largo! 
Amo-te, ó rude e doloroso idioma, 
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!", 
E em que Camões chorou, no exílio amargo, 
O gênio sem ventura e o amor sem brilho! 
Neste blog pode encontrar do mesmo autor, mais os seguintes poemas:
Por Estas Noites
Nel Mezzo del Camin
Por tanto tempo
Delírio
Um beijo
Ao coração que sofre
Por Estas Moites Frias e Brumosas
Como Quisesse Livre Ser
 


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1 comments:
Unknown
disse...
Meu querido Fernando... amigo de tantos anos...
Vem aí um ano mais e espero poder contar com sua presença nele também... essa partilha é muito boa.
Estou indo dar uma volta pelo Brasil, a visitar minha mãe que está mal de saúde e quem sabe ficamos por lá mesmo, por algum tempo...
Espero que tenha passado um lindo Natal junto a sua linda família e que o Ano Novo seja apenas o primeiro dos melhores anos de sua vida...
Beijos, flores e muitos sorrisos!
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