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2015-06-18

Ao fundo da minha alma branca... - Fernando Botto Semedo

Campo de papoilasimagem daqui

Ao fundo da minha alma branca
Vejo uma alameda infinita de papoilas
De luz, num bailado de galáxias
Do ser de todas as crianças de gesso,
Que choram os brinquedos partidos
Da sua infância longínqua e perdida,
Onde um universo de cristal brilha muito
No sangue de um Deus orvalhado
Com poemas da água límpida do bem.

Fernando Botto Semedo nasceu, em Lisboa, no dia 18 de Junho de 1955.


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