Blog Widget by LinkWithin
Mostrar mensagens com a etiqueta Brasil. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Brasil. Mostrar todas as mensagens

2010-09-07

A propósito da Independência do Brasil: Ao dia sete de setembro - Castro Alves

Mancebos, que sois a esperança
Do majestoso Brasil;
Mancebos, que inda tão tenros
Sabeis de louro gentil
Adornar o pátrio dia,
Nosso dia senhoril!

Eis que assomou sobre os montes
Além, sobre a antiga serra,
Entre mil nuvens de rosa,
O dia de nossa terra;
Aquele que para a Pátria
Milhões de glórias encerra.

Foi hoje que o Lusitano,
Que o filho de além do mar,
Despertou com forte brado
A Pátria que era a sonhar,
Que nem sequer escutava
A liberdade a expirar.

E o brado: — "Livres ou mortos"
Lá nos bosques retumbou;
E mais contente o Ipiranga
As suas águas rolou;
E o eco d'alta montanha
Todo o Brasil ecoou.

E as montanhas lá do Sul,
E as montanhas lá do Norte,
Repetiram em seus cumes:
Sempre ser livres ou morte...
E lá na luta renhida
Cada qual luta mais forte.

Sim, nos combates que, ousados,
Travaram cem contra mil,
O mancebo que nascera
Sob este azul céu de anil,
Forte como um Bonaparte,
Batia o forte fuzil.

E cada qual no combate
Ao ribombar do canhão
Queria à custa da vida
Dar à Pátria salvação,
Vingar a terra natal
D'aviltante servidão.

Eia, pois, flores da Pátria,
Esp'rançosa mocidade!
Que os Andradas e os Machados
Do alto da Eternidade
Contentes vos abençoam
No dia da Liberdade.

Bahia, Ginásio Baiano, 7 de setembro de 1861.

Antônio Frederico de Castro Alves (1847 — 1871).

Ler do mesmo autor, neste blog:
Mocidade e Morte
Boa-Noite
O Adeus de Teresa
Adormecida

Read More...

2010-07-02

2010 Fifa World Cup South Africa: Brasil permite revirada da Holanda e está fora do Mundial

Flag of NetherlandsFlag of BrazilHolanda

2-1

Brasil


Auto golo e expulsão de Felipe Melo talvez ajude a explicar...o golpe de teatro


A equipa do Brasil não apresentou surpresas face às ausências conhecidas de Elano (lesionado) e Ramires (impedido por castigo).

O Brasil começou o jogo por cima a evidenciar a grande capacidade técnica individual dos sdeus jogadores e com Robinho em evidência. Não demorou muito a que a supremacia brasileira se fizesse concretizar no marcador. Já depois de a bola ter entrado na baliza de Stekelenburg mas sem valer (Daniel Alves que cruzara estava em posição de fora de jogo) Robinho aos 10' fez a bola entrar de novo na baliza holandesa, fazendo, desta vez, funcionar o marcador. Foi um passe vertical, directo para a desmarcação na posição central de Robinho que rematou de primeira.

A equipa do Brasil jogava em bom estilo e os holandeses viram pela primeira vez o cartão amarelo. Foi Heitinga que derrubou sem bola Luís Fabiano, impedindo que este pudesse ir buscar a tabelinha.

Aos 26' o Brasil dispôs de uma situação de perigo mas o remate de Juan com o pé direito levou a bola a sair por cima da barra após cruzamento de Daniel Alves no lado direito.

Kaká esteve perto do segundo golo mas aí o remate em volley colocado foi interceptado com uma grande defesa do guarda-redes «laranja».

A equipa holandesa não dava mostras de poder opor-se mas na segunda parte em lance de bola parada a selecção brasileira foi surpreendida. O lance nasceu numa falta de Michel Bastos que entrou de carrinho sobre Robben e podia ter visto o segundo amarelo. Terá ficado por mostrar o segundo amarelo e consequente vermelho.O cruzamento pelo ar de Sneijder para a área do Brasil contou com o Felipe Melo e Júlio César a irem ambos à bola com o defesa a tocar-lhe e desviando para a pópria baliza.

Este lance implicou a alteração completa do perfil do jogo. Os holandeses subiram imenso em termos de auto-confiança enquanto os brasileiros ficaram completamenente sarapantados. Dunga para prevenção da expulsão tirou Felipe Bastos, fazendo entrar Gilberto Melo.

De bola parada novamente, agora um pontapé de canto da direita do ataque holandês, a equipa europeia 4ª. clasificada no ranking Fifa ganhou vantagem no marcador: Robben marcou o canto, Kuyt desviou de cabeça ao primeiro poste e Sneijder, no centro, concluiu com sucesso.

Para complicar mais as coisas Felipe Melo em descontrolo após fazer falta ainda foi pisar Robben e viu o cartão vermelho directo do árbitro japonês.

Aí percebeu-se que dificilmente o Brasil evitaria a derrota e a substituição de Luís Fabiano por Nilmar nada veio alterar substancialmente o jogo.

Os holandeses aproveitando as circunstâncias estiveram mais perto do terceiro golo do que os brasileiros do empate. Apenas numa situação, também de pontapé de canto, marcado sesgado à baliza, criou perigo, mas só haviam jogadores holandeses perto acabando por afastar a bola. Kaká ainda tentou numa jogada individual levar perigo mas a superioridade numérica da defesa holandesa frustrou o lance.

Num jogo que teve muitas faltas (cerca de 40) o resultado acaba por ser inesperado depois de uma primeira parte totalmente controlada pela equipa do Brasil - a fazer uma das melhores exibições no Campeonato -. Um comportamento decepcionante e psicologicamente desequilibrado após o empate permitiu que o empolgamento holandês triunfasse.

Brasigal* deixa, assim, prematuramente, de ter representantes no Campeonato do Mundo de futebol.

O árbitro japonês acertou nos lances mais polémicos do jogo, mas disciplinarmente devia ter sido mais exigente: não se percebe, por exemplo, como Van Bommel saiu sem ser amarelado com várias faltas consecutivas na parte final do desafio.

Nelson Mandela Bay - Port Elizabeth
Sob arbitragem de Yuichi Nishimura (Japão), as equipas alinharam:

HOLANDA: Stekelenburg; Van der Wiel, Heitinga, Ooijer e Van Bronckhorst; Van Bommel e De Jong; Robben, Sneijder e Kuyt; Van Persie (Huntelaar, 85)

BRASIL: Júlio Cesar; Maicon, Lucio, Juan e Michel Bastos (Gilberto, 62); Daniel Alves, Felipe Melo, Gilberto Silva; Kaká; Luís Fabiano (Nilmar, 77) e Robinho

Disciplina: Cartão amarelo para Heitinga (14), Michel Bastos (37), Van der Wiel (47) e Ooijer (76). Cartão vermelho directo para Felipe Melo (73)

Golos: 0-1, Robinho (10); 1-1, Felipe Melo (53 p.b.); 2-1, Sneijder (68)

Disciplina:
14' Cartão Amarelo para Heitinga (Holanda). Por derrubar Luís Fabiano, sem bola.
37' Cartão Amarelo para Michel Bastos (Brasil). Por falta cometida sobre Robben, por trás.
47' Cartão Amarelo para Van der Wiel (Holanda). Por simular uma falta de Felipe Melo.
64' Cartão Amarelo para Nigel de Jong (Holanda).
73' Cartão Vermelho para Felipe Melo por pisar Robben
76' Cartão Amarelo para Ooijer (Holanda).

* Brasigal: Um imaginário (por enquanto) Império que há-de dominar o Mundo no futuro resultante da coligação de Brasil e Portugal a que se juntam os restantes povos lusófonos!

Read More...

2010-06-15

2010 Fifa World Cup South Africa: Brasil vence (mas não convence..)

Flag of BrazilBrasil

2-1


C. Norte

Golos na segunda parte porque na 1ª. foi para dormir

O Brasil teve sempre o domínio do jogo mas com a velocidade (inexistente) que o jogo decorreu na primeira parte é óbvio que não se consegue criar oportunidades de golo, bastando à equipa adversária estar concentrada. Foi assim que decorreu a primeira parte com os coreanos organizadinhos no seu meio-campo, também verdade se diga, quase inofensivos na frente, mas a "chatear" e bem o futebol rendilhado dos brasileiros.

Apenas Robinho pela esquerda tentava alguma coisa já que o futebol pelo meio, com Kaká pouco influente, deparava-se com o muro coreano.

Na segunda parte houve mais velocidade, e com duas entradas pela direita do ataque os brasileiros marcaram dois golos. Primeiro Maikon foi à linha de fundo e ludibriou o guarda-redes metendo a bola na baliza de ângulo fechado quando o guarda-redes adiantou-se pensando em ganhar posição para o previsível cruzamento. Uma ingenuidade que valeu o golo de avanço para o Brasil. A partir daqui a superioridade brasileira foi patente, uma abertura de Robinho libertou, de novo pela direita, nas costas da defesa, Elano que não perdoou rematando cruzado e rasteiro. Entre os golos, Luís Fabiano em posição frontal desperdiçou, rematando por cima, uma outra grande oportunidade.

Nos últimos minutos com o jogo ganho e substituições de rodagem feitas o Brasil, já demasiado confiante, permitiu duas jogadas perigosas da Coreia. Na primeira o defesa central brasileiro evitou no último momento o remate ao ceder canto. No segundo, houve mesmo golo da Coreia: Ji Yun Nam rompeu pela área "canarinha" e fuzilou Júlio César - quem diria?

Maicon, autor do primeiro golo do Brasil, foi eleito homem do jogo pela FIFA.

O Brasil assume o comando da classificação do Grupo G e joga frente à Costa do Marfim no próximo domingo. Portugal tem de vencer a Coreia na próxima 2ª. feira (e pelo que vimos tem todas as possibilidades para isso se jogar com velocidade). Caso o Brasil derrote a Costa do Marfim a conjugação destes resultados permitiria que um empate entre Brasil e Portugal apurasse ambas as selecções, com o Brasil a ficar em primeiro e Portugal em segundo... Mas ainda é muito cedo e pode haver surpresas...

Falta ainda fazer uma referência ao terceiro jogo deste dia (que afinal cronologicamente foi o primeiro, pertencente ao Grupo F). A Eslováquia empatou com a Nova Zelândia por 1-1 ao sofrer o empate perto do final depois de ter ganho avanço, na sequência de um golo marcado em fora de jogo no lance que reputamos de primeiro erro grave de arbitragem neste Mundial.

Árbitro: Kassai (HUN)

BRASIL: Júlio César, Juan, Maicon, Lúcio, Gilberto Silva, Elano (Daniel Alves 73'), Kaká (Nilmar 78'), Felipe Melo, Michel Bastos, Luís Fabiano e Robinho.

COREIA DO NORTE: Ri Myong Guk, Pak Chol Jin, Ji Yun Nam, Ri Jun Il, Ri Kwang Chon, Cha Jong Hyok, An Young Hak, Mun In Guk, Pak Song Chol, Hong Yong Jo e Jong Tae Se.

Golos: 1-0 de Maicon aos 55'; 2-0 Elano aos 72'; 2-1 GOLO de Ji Yun Nam 89'
Disciplina: 88' Cartão Amarelo para Ramires (Brasil) por falta sobre Cha Jong Hyok.

Read More...

2010-04-22

Historical image of the day (II) - A Descoberta do Brasil foi há 510 anos

imagem extraída daqui

«A preparação da esquadra se fez rapidamente: apenas oito semanas após o retorno de Vasco da Gama a Portugal, os navios já estavam prontos para partir. Eram ao todo treze barcos de tipos diversos: oito naus, três caravelas (esses onze barcos eram armados), uma caravela mercante e um navio de mantimentos. Duas embarcações pertenciam a particulares (membros da nobreza de Portugal associados a mercadores italianos). Convém observar que as naus eram maiores que as caravelas e possuíam maior poder de fogo, além de comportar cargas mais volumosas.

Os onze navios oficiais pertenciam em sua maioria à Ordem de Cristo. Esta era uma ordem religiosa e militar portuguesa, derivada da antiga Ordem dos Templários, cujo grão-mestre (chefe supremo) era sempre um membro da família reinante em Portugal. Os recursos da Ordem de Cristo provinham das vastas propriedades que ela possuía, acrescidos dos lucros provenientes do comércio com a África. A célebre cruz vermelha e branca de extremidades alargadas, pintada nas velas das caravelas lusitanas, era o emblema dessa ordem.

O comando da frota foi confiado a Pedro Álvares de Gouveia, fidalgo português de 32 anos, descendente de uma família ilustre cujos antepassados haviam-se distinguido nas guerras de Portugal. Por ser filho segundogênito, Pedro Álvares possuía o sobrenome de sua mãe, Isabel de Gouveia, e não do pai, Fernão Cabral. Mais tarde, quando seu irmão mais velho faleceu sem descendentes, mudou seu nome para Pedro Álvares Cabral. Mas é dessa última forma que iremos designá-lo, para facilitar a leitura do presente texto.

Cabral não tinha nenhuma experiência de navegação, embora possuísse algum conhecimento de guerra terrestre. Mas a maioria dos comandantes de navio eram navegadores de grande reputação. Basta citar Bartolomeu Dias (o descobridor do Cabo das Tormentas), seu irmão Diogo Dias e Nicolau Coelho (que acompanhou Vasco da Gama em sua viagem às Índias). A expedição compreendia cerca de 1500 homens, entre tripulantes e soldados, além de 16 religiosos.

Controvérsias sobre o Descobrimento do Brasil

Quatro pontos acerca do Descobrimento têm sido objeto de debate:
1) a intencionalidade ou casualidade do evento;
2) o local onde a frota fundeou (ancorou);
3) a anterioridade de outros navegadores em relação a Cabral;
4) a origem do nome “Brasil”.
A discussão sobre a intencionalidade ou casualidade do Descobrimento resultou do notável desvio da esquadra para oeste (comparativamente com a rota seguida por Vasco da Gama). Hoje, porém, poucos defendem a tese da casualidade.

A ausência de tempestades durante o percurso, a não-influência de correntes marítimas no itinerário seguido, a grande experiência náutica dos comandantes, o interesse de Portugal em confirmar a existência de terras naquela área após a assinatura do Tratado de Tordesilhas, a “política de segredo” adotada por D. Manuel em relação às potências marítimas emergentes – França e Inglaterra – tudo aponta na direção da intencionalidade do Descobrimento.

Quanto à controvérsia sobre Cabral ter fundeado a sua frota diante da atual cidade de Porto Seguro, ou não, hoje é ponto pacífico que o local exato da ancoragem foi a Baía Cabrália, situada mais ao norte. Ademais, a dupla linha de recifes que se ergue à frente de Porto Seguro inviabiliza a outra hipótese.Sobre a anterioridade de Cabral em chegar ao Brasil, sabe-se com certeza que o espanhol Vicente Pinzón costeou o litoral entre o Ceará e o Pará, tendo descoberto a foz do Amazonas em janeiro de 1500. Mas esse fato é politicamente irrelevante, já que o Brasil (ou melhor, o terço oriental de seu território atual) fora atribuído à Coroa Portuguesa desde 1494, pelo Tratado de Tordesilhas. De vez em quando, volta também à baila o livro Esmeraldo de Situ Orbis, escrito por Duarte Pacheco Pereira em 1505, no qual o autor se atribui uma pretensa viagem ao Brasil em 1498; mas essa afirmação carece de qualquer base mais séria.

Finalmente, a questão do nome da terra descoberta. A expedição colonizadora de Gaspar de Lemos, da qual participou o piloto florentino Américo Vespúcio, concluiu acertadamente que um litoral tão extenso não podia pertencer a uma mera ilha. Daí a substituição do nome inicial por Terra de Santa Cruz. Quanto à denominação “Brasil”, já era encontrada, com grafias diversas, em muitos mapas medievais, que a atribuíam a uma ilha imaginária situada no Ocidente. Todavia, essa antiga referência não parece ter influenciado os colonizadores portugueses, mais diretamente impressionados com o vermelho ("cor de brasa") da madeira tintorial que aqui começaram a explorar: o pau-brasil. Esta, portanto, deve ser a origem verdadeira do nome...» (texto daqui)


A vinte e dois de Abril
Do ano mil e quinhentos
Foi descoberto o Brasil
Graças aos Descobrimentos

Pedro Álvares Cabral
Que a grande armada conduz
Descobre-o por Portugal
Chamando-lhe "Vera Cruz"

Na história relatada
Por Pêro Vaz de Caminha
Há beleza retratada
Que o Brasil então já tinha

E três séculos marcaram
A presença portuguesa
Onde muitos consumaram
Grande prestígio e riqueza

Mas D. Pedro seu regente
Em gesto heróico se zanga
E o decreta independente
No Grito do Ipiranga!...

Desde então os dois países
Pela paz deram as mãos
Mantendo as fortes raízes
Entre dois povos irmãos...

Euclides Cavaco (daqui Poema transcrito com autorização do autor)

Read More...

2009-11-19

Brazil Flag Day / Dia da Bandeira

Read More...

2008-12-04

O Internacional de Porto Alegre conquistou a Copa Sul-Americana

Nilmar festeja o golo do título


Com um triunfo na primeira mão por 1-0, quase 50.000 pessoas lotaram o estádio de Beira-Rio na expectativa de festejarem o título! E assim aconteceu, mas o sofrimento da torcida quase não dava para o prejuízo. É que os argentinos estiveram a ganhar desde os 20' da segunda parte com um golo de Alayes, igualando o resultado da primeira mão.

O sofrimento aumentou quando a equipa da casa ficou reduzida a dez elementos por expulsão de Agenor perto dos noventa minutos e teve de disputar o prolongamento em inferioridade. Porém aos oito minutos da segunda parte do tempo extra Nimar conseguiu obter o golo do empate do jogo e que valeu a conquistada do troféu.
O conceituado árbitro uruguaio Jorge Larrionda conduziu com acerto a arbitragem do jogo.

Ficha do jogo:
Estádio: Beira-Rio (Porto Alegre, RS)

Data-hora: 3/12/2008 - 22h (de Brasília)

Árbitro: Jorge Larrionda (URU)

Auxiliares: Pedro Fandiño (URU) e Walter Rial (URU)

INTERNACIONAL: Lauro, Bolívar, Danny Morais, Álvaro e Marcão; Edinho, Magrão, Andrezinho (Gustavo Nery, 19'/2ºT) e D'Alessandro; Nilmar e Alex.
Técnico: Tite.

ESTUDIANTES: Andújar, Angeleri, Alayes, Cellay e Desábato; Braña, Iberbia (Perez, 19'/2ºT), Veron (Moreno 7'/1ºT Prolongamento) e Benítez; Boselli e Fernandez (Calderon, 25'/2ºT).
Técnico: Leonardo Astrada.

Gols: 0-1 Alayes, 20'/2ºT ; 1-1 Nimar, 8'/2ºT Prolongamento.

Cartão Amarelo: Alayes, Benítez, Braña (EST); Magrão, Bolívar, Gustavo Nery, Lauro (INT)
Cartão Vermelho: Agenor, 90' (INT); Braña, 118' (EST); Boselli 120' (EST)

Read More...

2008-11-17

Brasil - Portugal ou Dunga - Queirós ?


Brasil

-

Portugal





Um jogo entre o 5º. classificado do ranking mundial, Brasil, e o 10º, Portugal, tem de ser, naturalmente, um jogo de grande importância ainda que não pertença a nenhuma prova oficial. É por isso que o Brasil-Portugal de 4ª. feira vai ser acompanhado com grande expectativa pelos adeptos de ambos os países, situação ainda amplificada pelos jogadores do «escrete» que já passaram pelo futebol português (Luisão, Anderson) e pelos «portugueses» de origem brasileira a defender as cores lusas (Pepe e Deco).

Mas de tanta importância é para os adeptos como para os treinadores Dunga e Queiroz cuja performance à frente das suas selecções não tem sido feliz e por motivos bem fundamentados têm sido objecto de crítica. O Brasil ainda assim tem a qualificação para o Mundial da África do Sul, ao dispôr enquanto Portugal, pelo contrário, de modo imprevisto há pouco tempo tem uma tarefa árdua pela frente depois de impensáveis resultados em casa: derrota frente à Dinamarca e empate frente à Albânia. Os treinadores aparecem já na defensiva dizendo que se trata de um jogo particular e que importantes são os próximos jogos oficiais de apuramento para o Mundial. A verdade é que não acredito muito que os treinadores no seu íntimo pensem assim...

Por mim aposto no empate...

Read More...

2008-10-08

Hino da Independência - Evaristo da Veiga

Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo juvenil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Evarito Ferreira da Veiga e Barros (n. no Rio de Janeiro, RJ, em 8 de Out. de 1799, e faleceu na mesma cidade, em 12 de Maio de 1837).

Read More...

2008-08-22

O mal é do(s) treinador(es) ou do clube?

O Ipatinga empatou com o Santos no duelo dos desesperados. Entretanto o treinador do Ipatinga Ricardo Drubsky foi demitido pela directoria tendo sido contratado Marcio Bittencourt, depois de Emerson Ávila, Moacir Júnior, Giba e o recém demitido Drubsky. É caso para dizer afinal: o mal está nos treinadores ou no clube? Eu já estou mandando curriculum...

Read More...

2008-08-12

Dia Nacional das Artes - Brasil

Mais uma efeméride! Brasil, país rico em cultura, poesia, música, representação, país de talento que não para de produzir beleza!

A todos os artistas brasileiros, deixo aqui a minha homenagem!

Read More...

2007-12-04

Corinthians: Há dois anos o Brasileirão, há dois dias a descida de divisão


Faz hoje dois anos que o Corinthians sagrava-se Campeão do Brasil ao vencer o Campeonato Brasileiro de 2005.

Pois no passado fim de semana o popular clube de São Paulo desceu à Série B ao perder o sprint final pela manutenção frente ao Goiás vencedor na última jornada, enquanto o Corinthians só empatava 1-1 fora com o Grémio.

A vida é assim: tem altos e baixos. E o desporto fazendo parte da vida também se passa o mesmo.

«Estamos sim muito tristes. Envergonhados nunca, porque somos corinthianos com muito orgulho» (Edgard Ortiz).
Sofrimento dos adeptos

Read More...

2007-11-19

Brazil Flag Day / Dia da Bandeira

Read More...

2007-03-06

Portugal não merece ser visitada e os portugueses não merecem nosso reconhecimento

Descobri esta bela peça de literatura no autodenominado «Principal blog político do sul do Brasil segundo a Consultoria Americana Technorati»

«Há apenas uma semana, em apenas quatro anos, o editor desta página visitou pela quinta vez Lisboa, arrependendo-se pela quarta vez de ter feito isto. Portugal não merece ser visitada e os portugueses não merecem nosso reconhecimento. É como visitar a casa de um parente malquisto, invejoso e mal educado. Na sexta e no sábado, dias 24 e 25, Portugal submergiu diante de um dilúvio e mais uma vez mostrou suas mazelas. O País real ficou diante de todos. Portugal é bonito por fora e podre por dentro. O dinheiro que a União Européia alcançou generosamente para que os portugueses saíssem do buraco e alcançassem seus sócios, foi desperdiçado em obras desnecessárias ou suntuosas. Hoje, existe obra demais e dinheiro de menos. O pior de tudo é que foi essa gente que descobriu e colonizou o Brasil. É impossível saber se o pior para os brasileiros foi a herança maldita portuguesa ou a herança maldita católica. Talvez as duas. »

in 05.12.2006 http://www.polibiobraga.com.br/

Consta que esta nota mereceu a seguinte resposta do nosso Embaixador:

«Brasília, 8 de Dezembro de 2006

Senhor Políbio Braga

Um cidadão brasileiro, que faz o favor de ser meu amigo, teve a gentileza de me dar a conhecer uma nota que publicou no seu site, na qual comentava aspectos relativos à sua mais recente visita a Portugal. Trata-se de um texto muito interessante, pelo facto de nele ter a apreciável franqueza de afirmar, com todas as letras, o que pensa de Portugal e dos portugueses. O modo elegante como o faz confere-lhe, aliás, uma singular dignidade literária e até estilística. Mas porque se limita apenas a uma abordagem em linhas muito breves, embora densas e ricas de pensamento, tenho que confessar-lhe que o seu texto fica-nos a saber a pouco. Seria muito curioso se pudesse vir a aprofundar, com maior detalhe, essa sua aberta acrimónia selectiva contra nós.

Por isso lhe pergunto: não tem intenção de nos brindar com um artigo mais longo, do género de ensaio didáctico, onde possa dar-se ao cuidado de explanar, com minúcia e profundidade, sobre o que entende ser a listagem de todas as nossas perfídias históricas, das nossas invejazinhas enraizadas, dos inumeráveis defeitos que a sua considerável experiência com a triste realidade lusa lhe deu oportunidade de decantar? Seria um texto onde, por exemplo, poderia deter-se numa temática que, como sabe, é comum a uma conhecida escola de pensamento, que julgo também partilhar: a de que nos caberá, pela imensidão dos tempos, a inapelável culpa histórica no que toca aos resquícios de corrupção, aos vícios de compadrio e nepotismo (veja-se, desde logo, a última parte da Carta de Pêro Vaz de Caminha), que aqui foram instilados, qual vírus crónico, para o qual, nem os cerca de dois séculos, que se sucederam ao regresso da maléfica Corte à fonte geográfica de todos os males, conseguiram ainda e rradicar por completo.

Permita-me, contudo, uma perplexidade: porquê essa sua insistência e obcecação em visitar um país que tanto lhe desagrada? Pela quinta vez, num espaço de quatro anos ? Terá que reconhecer que parece haver algo de inexoravelmente masoquista nessa sua insistente peregrinação pela terra de um "parente malquisto, invejoso e mal educado". Ainda pensei que pudesse ser a Fé em Nossa Senhora de Fátima o motivo sentimental dessa rotina, como sabe comum a muitos cidadãos brasileiros, mas o final do seu texto, ao referir-se à "herança maldita católica", afasta tal hipótese e remete-o para outras eventuais devoções alternativas.

Gostava que soubesse que reconheço e aceito, em absoluto, o seu pleníssimo direito de pensar tão mal de nós, de rejeitar a "herança maldita portuguesa" (na qual, por acaso, se inscreve a Língua que utiliza). Com isso, pode crer, ajuda muito um país, que aliás concede ser "bonito por fora" (valha-nos isso !), a ter a oportunidade de olhar severamente para dentro de si próprio, através da arguta perspectiva crítica de um visitante crónico, quiçá relutante.

E porque razão lhe reconheço esse direito ? Porque, de forma egoísta, eu também quero usufruir da possibilidade de viajar, cada vez mais, pelo maravilhoso país que é o Brasil, de admirar esta terra, as suas gentes, na sua diversidade e na riqueza da sua cultura (de múltiplas origens, eu sei). Só que, ao contrário de si, eu tenho a sorte de gostar de andar por onde ando e você tem o lamentável azar de se passear com insistência (vá-se lá saber porquê!), pela triste terra dessa "gente que descobriu e colonizou o Brasil". Em má hora, claro!

Da próxima vez que se deslocar a Portugal (porque já vi que é um vício de que não se liberta) espero que possa usufruir de um tempo melhor, sem chuvas e sem um "dilúvio" como o que agora tanto o afectou. E, se acaso se constipou ou engripou com o clima, uma coisa quero desejar-lhe, com a maior sinceridade: cure-se !

Com a retribuída cordialidade
do
Francisco Seixas da Costa
Embaixador de Portugal no Brasil»
Bem merecido!!!

Read More...