Blog Widget by LinkWithin

2008-07-31

31 Jul : Orgasm Day - F.A.S. ?

Today is National Orgasm Day in United Kingdom. You can read and even to participate in The 2008 Orgasm Survey. This national survey into the bedroom behavior of British women has revealed that a shocking 46% percent never or rarely achieve orgasm*.

Also the last edition of the Portuguese magazine «Sábado» brings the Portuguese sexual fantasies as one of dominant themes...

Well you can read, learn, ... but the best you can do is to practise. F. A. S. ? Today is Day!

* I understand now why they used to look for Zézé Camarinha in Algarve!

Read More...

EU ONTEM VI-TE... - Angelo de Lima

Deux by Ragnit von Mosch

Eu ontem vi-te...
Andava a luz
do teu olhar,
que me seduz,
a divagar
em torno de mim.
E então pedi-te,
não que me olhasses,
mas que afastasses,
um poucochinho,
do meu caminho,
um tal fulgor.
De medo, amor,
que me cegasse,
me deslumbrasse
fulgor assim.

Ângelo de Lima (n. Porto 31 Jul 1872; m. Lisboa 14 Ago 1921)


Read More...

Francisco José faleceu há 20 anos

Francisco José Galopim de Carvalho nasceu em Évora, na Rua da Cal Branca, no dia 16 de Agosto de 1924. O Chico Zé, morreu no dia 31 de Julho de 1988, aos 63 anos.

Cantor romântico e fadista de sucesso nos anos 1950; iniciou-se profissionalmente no Centro de Preparação de Artistas de Rádio da Emissora Nacional (1948); destaca-se com músicas como "Teus Olhos Castanhos" (1951), "Deixa Falar o Mundo", "Guitarra Toca Baixinho" (1973), etc; e fez carreira no Brasil.

«Num programa musical transmitido em directo, em que dizia algumas palavras entre as canções, Francisco José resolveu «abrir o livro». Falou então sobre a vida e as dificuldades dos artistas em Portugal. Falou dos “cachets “ miseráveis que recebiam. Falou da subserviência da televisão aos artistas estrangeiros e, sem qualquer hesitação, disse quanto estava ali a ganhar e quanto receberia se fosse um vulgar e medíocre cantor inglês ou americano. E, finalmente, disse tudo o que lhe veio à cabeça sobre a televisão pública e sobre as pessoas que a dirigiam». (citação daqui)

As suas palavras caíram que nem uma "bomba" nos poderes instituídos, de tal forma, que a partir da aquele incidente, os programas em directo na RTP, foram proibidos. Francisco José foi considerado "persona non grata" pela RTP e desapareceu também da rádio pública (Emissora Nacional). Foi processado tendo de responder em Tribunal acusado de crime de difamação. Este incidente afastou-o definitivamente de Portugal onde voltaria já pós 25 de Abril, na década de 80, onde lançaria o seu último disco "As Crianças não Querem a Guerra" (1983).

Vamos recordá-lo:

Letra de:João Villaret
Música de Armando da Câmara Rodrigues

Lisboa querida mãezinha
Com o teu xaile traçado
Recebe esta carta minha
Que te leva o meu recado

Que Deus te ajude, Lisboa
A cumprir esta mensagem
Dum português que está longe
E que anda sempre em viagem

Estribilho

Vai dizer adeus à Graça
Que é tão bela, que é tão boa
Vai por mim beijar a Estrela
E abraçar a Madragoa

E mesmo que esteja frio
Que os barcos fiquem no rio
Parados sem navegar
Passa por mim no Rossio
E leva-lhe o meu olhar

Se for noite de S. João
Lá pelas ruas de Alfama
Acende o meu coração
No fogo da tua chama

Depois leva-o p´la cidade
Num vaso de manjerico
Para matar a saudade
Desta saudade em que fico




Guitarra Toca Baixinho
Francisco José
Composição: Indisponível

Guitarra toca baixinho
Que alguém pode escutar
Só ela deve entender,
Só ela deve saber
Que estou falando de amor...

Cantam os grilos no campo,
E um pássaro no ramo,
Ninguém dorme nesta noite,
E menos ela que agora,
Escuta um riacho e suspira!

Lua parada no céu,
O vaga-lume que passa,
Guitarra minha toca baixinho,
E mesmo com a mão incerta,
Toca guitarra que é hora!

É hora, de dar-lhe todo bem que há no meu peito,
Dizer-lhe Deus também tenho direito
De amá-la como nunca amei ninguém!
É hora de respirar um pouco de ar puro,
Um prado é verde quando é Primavera,
E o Sol é quente mas a noite espera,
Por nós ...

A noite está tão serena,
Eu dormindo em seu seio...
Deus! Como bate o coração,
A gente sonha e agora,
Dorme guitarra que é hora!

É hora, de dar-lhe todo bem que há no meu peito,
Dizer-lhe Deus também tenho direito
De amá-la como nunca amei ninguém!
É hora de respirar um pouco de ar puro,
Um prado é verde quando é Primavera,
E o Sol é quente mas a noite espera,
E é hora...



Olhos Castanhos
Francisco José
Composição: Alves Coelho/ Francisco José

Teus olhos castanhos
De encantos tamanhos
São pecados meus,
São estrelas fulgentes,
Brilhantes, luzentes,
Caídas dos céus,
Teus olhos risonhos
São mundos, são sonhos,
São a minha cruz,
Teus olhos castanhos
De encantos tamanhos
São raios de luz.

Olhos azuis são ciúme
E nada valem para mim,
Olhos negros são queixume
De uma tristeza sem fim,
Olhos verdes são traição
São crueis como punhais,
Olhos bons com coração
Os teus, castanhos leais.



Vejam ainda esta versão de Tudo Isto é Fado e para juntar a outras interpretações como as de, nomeadamente Amália Rodrigues e Mariza.

Read More...

Happy birthday - Chandra North

Chandra North wallpapers

Read More...

On this day in History - Jul 31

Read More...

2008-07-30

O Poema - Mário Quintana, pela passagem do 102º. aniversário do poeta

foto daqui

Um poema como um gole d'água bebido no escuro
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como pequenina moeda de prata perdida para sempre na floresta nocturna.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza.

in Poesia Brasileira do Século XX, dos Modernistas à Actualidade. Direcção, Introdução e Notas de Jorge Henrique Basto, Edições Antígona, Lisboa

Mário Quintana (n. in Alegrete, Rio Grande do Sul a 30 Jul 1906; m. em Porto Alegre Alegre, Rio Grande do Sul a 5 de Maio de 1994).

Ler do mesmo autor:

Read More...

Um soneto não custa a arquitectar - Fernandes Costa

Um soneto não custa a arquitectar:
pensá-lo é dar-lhe o próprio fundamento
depois... é só meter no seu lugar
cada verso do exíguo monumento;

manter-lhe a proporção, não digressar;
dispor a rima própria, sem tormento,
de modo que pareça deslizar,
num leito natural, o pensamento;

dar ao verso calor e variedade;
ir lentamente, preparando o efeito
de surpresa, de certa novidade,

que o leitor não dispensa no conceito...
e nada mais... Não tem dificuldade
produzir um soneto sem defeito!


José Fernandes Costa nasceu em Lisboa a 5 de Julho de 1848 e aí faleceu a 30 de Julho de 1920, no posto de general reformado. Oficial de Artilharia, assentou praça em 1866, cursou a Escola Politécnica e a Escola do Exército e frequentou o Curso Superior de Letras. Era cavaleiro da Ordem de Santiago e comendador da Ordem de Avis. Operosíssimo escritor, foi poeta, historiador, tradutor e jornalista. O seu volume «O Eterno Feminino» é uma colecção de 286 sonetos.

Soneto e Nota biobliográfica extraídos de «A Circulatura do Quadrado - Alguns dos Mais Belos Sonetos de Poetas cuja Mátria é a Língua Portuguesa. Introdução, coordenação e notas de António Ruivo Mouzinho. Edições Unicepe - Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto, 2004.

Read More...

On this day in History - Jul 30

Read More...