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2015-05-10

Lopetegui ou discurso do patego ?

Este é que é o manto protector!!!

O treinador do FC do Porto de jornada para jornada baixa mais de nível... Depois de nada ter feito no Estádio da Luz para procurar a vitória quando era à sua equipa que competia ganhar para eliminar a diferença pontual... protagonizou no final do jogo um episódio lamentável com o treinador rival Jorge de Jesus, enquanto alguns dos seus jogadores demonstravam um fair-play digno de registo.

A cada jornada que passa estrebucham as parcas esperanças de conquistar o título uma vez que o Benfica vai fazendo o que lhe compete e ganha os jogos que disputa estando agora a uma só vitória de conquistar o bicampeonato. Depois do ataque à nomeação do árbitro do Gil Vicente-Benfica, em que o Benfica triunfou por 5-0 !! e não houve casos de arbitragem, vem o treinador espanhol demonstrar ao mais alto nível o seu discurso «patego» no final do Porto-Gil Vicente, falando num manto protector. Sr. Lopetegui! não fosse o manto protector do seu Presidente, por parte dos adeptos do seu clube já havia sido corrido há muito ou já se esqueceu de ter sido eliminado em casa com o Sporting para a Taça de Portugal, ter perdido com o Benfica em casa para o campeonato, ter empatado em casa com o Boavista, ter sido eliminado da Taça da Liga com o Marítimo e ainda continuar a ser o treinador do Porto? E aquele jogo na Madeira com o Nacional depois do Benfica haver perdido antes com o Rio Ave? Foi o manto protector que funcionou ao contrário ou foi a incompetência do treinador?

Diverte-me este estrebuchar de Lopetegui mas o Benfica que não se distraia porque ainda tem de ganhar pelo menos mais um jogo e o Benfica tem dois jogos difíceis (ainda pode aparecer um Proença2 a querer dar o campeonato ao Porto), a não ser que a incompetência de Lopetegui se faça sentir e o Porto não ganhe no Restelo, o que não me admiraria nada...


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2013-06-02

Benfica é campeão europeu... no Dragão (Hóquei em Patins)


Neste domingo o Benfica atirou duas pedradas no charco do fatalismo nos confrontos com o FCP. Os juvenis do futebol empataram no Olival a um golo (com o golo marcado no último minuto:  pois é afinal, também sabemos marcar golos no tempo de compensação!) e sagraram-se campeões nacionais da categoria título que adicionam ao de juniores (o de iniciados foi para o Sporting).

No hóquei em patins o Benfica que eliminou o Barcelona no sábado (4-4 no tempo regulamentar e vitória nos penalties por 2-1) acaba de ganhar a Taça dos Campeões Europeus ao vencer no Pavilhão Dragão Caixa no prolongamento através do golo de ouro (marcado com uma stickada de longe de Diogo Rafael) depois de 5-5!

É a primeira vez que o Benfica ganhou a Taça dos Campeões Europeus de hóquei. 

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2012-08-19

Os erros do Benfica a juntar aos erros dos árbitros...

O Benfica mais uma vez não ganhou no jogo de abertura do Campeonato. Mais do que isso revelou que os jogos de preparação não serviram para nada. Pelo contrário, a equipa e, principalmente, o treinador, persistiu nos erros – a teimosia às vezes, em vez de perseverança, é incompetência – com os dois golos do Braga a serem fruto da inexistência de um defesa esquerdo na equipa do Benfica. Melgarejo – um bom médio esquerdo ofensivo ou extremo esquerdo - quando defende não perde as rotinas e toca a marcar golos na própria baliza e a assistir os avançados… adversários!

Para além de persistir nos erros as coisas boas da pré-época não se viram. Existe unanimidade que Carlos Martins e Enzo Perez foram dois dos melhores jogadores do Befica nos jogos de preparação. Pois bem, o primeiro não jogou um só minuto (e na ausência de Aimar, no banco por falta de rotina de jogo, após longa ausência dos treinos devido a insuficiências físicas, seria o natural substituto) e o segundo entraria a substituir Salvio, adquirido há poucos dias diretamente para um lugar a titular para uma posição onde o Benfica tem uma profusão de jogadores.

Para além da falta do lateral esquerdo – ainda assim Luisinho, adquirido ao Paços de Ferreira, é a melhor opção, ou se Emerson ainda anda por cá (não foi colocado no mercado)… - o Benfica não tem substitutos medianos para defesa direito. Na baliza, o substituto de Artur o ano passado era Eduardo – jogador da seleção – e este ano é Paulo Lopes… Parece evidente o retrocesso…

Para as extremas o Benfica tem Gaitán, Bruno César, Nolito, Yanick Djaló, Enzo Perez, Ola John (comprado por uma pequena fortuna… duvido que vá dar jogador no Benfica – até porque as primeiras tricas com Jesus já aconteceram e este tanto é teimoso em apostar em jogadores cujas falhas condenam os campeonatos, como persistir em deixar de fora quem não lhe cai no goto: já foi assim com Capdevilla o ano passado e vai ser assim com Enzo Perez e Ola John este ano, ou muito me engano), e mais Salvio.

Junte-se ao desastroso início de época do Benfica o affaire Luisão – têm dúvidas que vai apanhar uim castigo severo? – e as expectativas dos mais de 53 mil da Luz e de todos os restantes adeptos espalhados pelo mundo estão iludidas… porque há ainda o fator arbitragem.

Enquanto o Benfica empatou com o Braga com uma fraca arbitragem de Soares Dias (aquele que no primeiro minuto da época passada em Alvalade não viu a ceifadela de Polga a Gaitán…); perdoou a expulsão a Alan ainda na primeira parte, admoestou jogador bracarense errado no penalty que deu 2-2, mostrando o segundo amarelo a Douglão, quando deveria ter sido Custódio a ver cartão vermelho direto, invalidou o 3-2 que daria o triunfo encarnado... e o árbitro foi ainda muito mal auxiliado.



Caricata a situação em que o assistente deixa um jogador bracarense do lado esquerdo do ataque partir em flagrante fora de jogo a caminho da baliza, o lance prosseguiu até à conclusão que não deu golo por milagre… e quando finalmente a defesa encarnada consegue despachar a bola, assinala o fora de jogo… Pois bem, o treinador do Benfica diz que a arbitragem foi boa.

Ao invés em Barcelos onde o Porto também jogou a uma velocidade de uma carripatana velha lá da empresa de transportes da minha terra e por isso não fez o suficiente para merecer ganhar, o treinador do Porto acha que é bom tema começar logo na primeira jornada a dar mensagem aos árbitros que é preciso cobrar os juros dos apitos dourados, dos quinhentinhos, das viagens ao Brasil e do café com leite, ao falar em dois penalties…
Enfim… é a silly season…


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2012-05-02

Há 50 anos o Benfica foi bi-Campeão Europeu!

Estádio Olímpico em Amesterdão
Assistência 61.257
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Benfica 5 - 3 Real Madrid


Benfica: Costa Pereira; Mário João e Angelo; Cavém, Germano e Cruz; José Augusto, Eusébio, Águas (cap.), Coluna e Simões. Treinador : Bela Guttman
Real Madrid: Araquistain; Casado, Miera, Felo, Santamaria; Pachin, Tejada, Del Sol, Di Stefano; Puskas e Gento. Treinador: Miguel Muñoz
Árbitro: Leo Horn (Holanda)
Golos: 0-1 Puskas (17'); 0-2 Puskas (22'); 1-2 Águas (25'); 2-2 Cavém (34'); 2-3 Puskas (37') Intervalo : 2-3
3-3 Coluna (51'); 4-3 Eusébio (62' de g.p.); 5-3 Eusébio (68').

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Altura da marcação do livre por Águas que deu o 1-2.

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2012-03-15

Dezoito anos passados desde o 4-4 de Leverkusen


Na primeira-mão (1 de Março de 1994) o Benfica empatara a 1-1, salvando-se da derrota perto do final com um golo de Isaías aos 90'. Happe aos 65' dera vantagem aos alemães. Na Alemanha duas semanas depois um dos mais espectaculares jogos da história, com a oscilação no marcador a deixar os adeptos de ambos os clubes perto de ataque cardíaco... O Benfica marcou quatro golos na 2ª. parte e passou às meias-finais da Taça das Taças.

UEFA Cup Winners' Cup 1993/94, Quarter-final, 2nd leg
1994-03-25 21h00
Ulrich-Haberland-Stadion em Leverkusen; Espectadores 22500
MARCHA DO MARCADOR:
(24') 1-0 Kirsten (Leverkusen)
(57') 2-0 Schuster (Leverkusen)
(58') 2-1 Abel Xavier (Benfica)
(59') 2-2 João Pinto (Benfica)
(77') 2-3 Kulkov (Benfica)
(80') 3-3 Kirsten (Leverkusen)
(81') 4-3 Hapal (Leverkusen)
(85') 4-4 Kulkov (Benfica)

O Benfica viria a ser eliminado nas meias-finais com o Parma ao perder em Itália por 1-0 com Mozer expulso depois de um triunfo caseiro por 2-1 com tantas oportunidades desperdiçadas (um penalty inclusivé!). Fui a Angola pela primeira vez nessa altura e lembro-me de saber no Aeroporto de Luanda (à chegada de um voo vindo de Cabinda..) que o Benfica estava ainda 0-0 ... e depois a desilusão... com um golo de Sensini aos 77'! Enfim. O Arsenal venceria a final por 1-0 a 4 de Maio. Mas a efeméride é dos 4-4 de Leverkusen...

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2012-02-28

Benfica: Parabéns pelo 108º aniversário



Querido Benfica: não te esqueças que estás no Guiness como o clube que mais sócios tem no mundo.

Não são os Calheiros, Benquerenças, Proenças, Xistras, Sousas, Ferreiras & Cia. (a que se tem de juntar os Miguéis que não vêm o penalty sobre o Aimar do tamanho do Big-Ben, o corte com o braço do jogador da Académica no início do jogo, mas vêm foras de jogo inexistentes - acompanhado do ar de risota e de satisfação do juíz assistente pela garantia de dois pontos de recuperação atribuídos ao FCP, enquanto no Dragão não se vê a cotovelada de Janko mas inventa-se um fora de jogo dum jogador feirense que se isolava - com um adversário recuado mais de 2 metros - mas no minuto seguinte já se vê o penalty e expulsão) que impediram e impedirão o Glorioso de ser (sempre) o maior.

Na próxima sexta-feira à noite contra ventos e marés teremos de estar unidos para lutar contra os apitos dourados, as provocações e contra mais uns senhores que certamente para lá serão enviados para complicar ainda mais a vida da equipa que melhor joga futebol em Portugal. Como é possível perante a evidente diferença de "futebóis" exibidos estarem as duas equipas empatadas? Pois...pois...

Tu, querido Benfica, fazes hoje 108 anos de vida! Mas fizeste 108 anos contados desde o primeiro ano. Ou seja fizeste um ano de vida, dois, três, quatro, cinco e por daí em diante ... dez ... vinte... cinquenta... cem. A contagem normal e cronológica dos anos que vais fazendo é recomendada às criancinhas pelos professores da Didáctica da Matemática. Ou seja, a tua história é conhecida ininterruptamente durante todo esse tempo de vida. Não saltaste 20 anos de existência ... só para apareceres mais velho do que és realmente.

É verdade que nestas duas últimas semanas os teus adeptos estão tristes. Tristes mas não conformados, sequer convencidos e muito menos vencidos! Na verdade durante e após o jogo da Académica o meu sentimento foi mais de "extorquido" tal como quando vejo o IRS pago no meu recibo de ordenado ou a factura da água. Será também as tuas não vitórias deliberadas pela "troika"?

Os dois próximos jogos são no teu Glorioso estádio. Vamos mostrar ao FCP e aos russos de que matéria é feita os verdadeiros campeões. Como poderemos ser derrotados por uma equipa eliminada da Champions por um clube de Chipre? Um jogo é (só) um jogo. Mas neste temos todos de nos reunir e com vontade, perseverança, luta e capacidade garantir o triunfo ... reavivando o entusiasmo e confiança para daqui por uma semana conseguirmos outra vitória e passarmos às melhores oito equipas da Europa.

Vamos lá: Força Benfica! Benfica! Benfica! E muitos parabéns...

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2012-01-08

Benfica goleia a União de Leiria e isola-se no primeiro lugar

União de Leiria logoBenfica logoU. Leiria

0-4

Benfica



A réplica da União de Leiria só durou a primeira parte

Em jogo de extrema importância tanto mais que Sporting e Porto empataram ontem o Benfica apresentou-se sem Aimar e sem Gaitán (que, por impedimentos físicos, nem no banco se sentaram) o que não deixou de preocupar a mole benfiquista que encheu o Estádio da Marinha Grande. Em contrapartida a aposta de Jesus na dupla de avançados Cardozo e Rodrigo não podia deixar de preocupar Manuel Cajuda que jogou com um trio de centrais.

A equipa leiriense iniciou o jogo com grande velocidade, muita pressão e disponibilidade física dos seus jogadores pondo o jogo num ritmo alto e exigindo uma resposta dos encarnados de idêntico nível, e com concentração competitiva. A equipa da casa dispôs de uma grande oportunidade de golo aos 8' com o rápido Djaniny a ganhar posição na área a ser estorvado por Garay mas ainda assim a finalizar em termos de bater Artur mas apareceu Maxi Pereira a evitar que a bola transpusesse a linha de golo.

Foi feliz o Benfica que logo a seguir numa jogada pela esquerda em velocidade criou desequilíbrios na defesa leiriense  que ainda tirou a bola da área mas para Bruno César recolher levantando-a para disparar não deixando hipóteses para Gottardi, inaugurando o marcador.

Os minutos subsequentes demonstraram que a equipa leiriense não se amedrontou com o golo mantendo um ritmo vivo no jogo e grande disponibilidade física impondo à equipa do Benfica e especialmente ao seu meio-campo grande esforço e atenção. Certo que também logo se desconfiou da possibilidade de esta capacidade se manter durante a segunda parte.

Aos 24' Rodrigo, bem servido por Cardozo, poderia ter arrumado com o jogo bem mais cedo, mas Gottardi saiu quase ao limite da área e com o corpo evitou que o remate do espanhol nascido no Rio de Janeiro tivesse sucesso.

A segunda parte foi diferente e praticamente toda dominada pelo Benfica. A substituição ao intervalo de Patrick por Jô fragilizou mais a defesa leiriense. Logo no reatamento Gottardi opôs-se a Rodrigo e à recarga deficiente de Cardozo mas pouco depois Rodrigo vem ao meio campo defensivo recuperar uma bola para  fazer uma transição rápida com um passe linear para Cardozo disparar de pé esquerdo fazendo um grande golo. Com 0-2 o jogo ficou resolvido...

Com o Benfica praticamente a jogar em casa os locais perceberam que  não tinham capacidade para se opor ao poderio benfiquista que com o jogo de feição passou a evidenciar a grande capacidade de alguns dos seus jogadores. Bruno César em destaque, após jogada colectiva envolvente iniciada pela esquerda em Nolit,  libertopu Rodrigo para um desvio subtil frente a Gottardo e fazer o terceiro golo.

Aos 71' Jesus substituiu o paraguaio goleador por Saviola e dois minutos depois o Benfica goleava com a marcação do quarto golo, segundo da autoria de Rodrigo, iniciada num passe de calcanhar de Bruno César libertando Maxi Pereira na direita que fez um cruzamento assistência de morte para Rodrigo bisar.

Jô teve uma iniciativa rematando de fora da área mas fazendo passar a bola por cima da barra e tiraria ainda o cartão ammarelo a Javi Garcia (quinto que o  impede de defrontar o Votória de Setúbal).

As substituições que se seguiram, mais de rotação de jogadores no caso dos encarnados,  já nada podiam alterar significativamente num jogo que se iniciou com uma auréola de dificuldade e que se concluiu com expressivo resultado levando o ataque encarnado a ser o mais goleador da Liga superando o Porto.

Aos 88' na marcação de um livre por falta de Luisão (que também viu amarelo) Artur com boa defesa evitou que Schaffer tivesse marcado o golo de honra da equipa da casa.

A arbitragem comandada pelo bracarense Cosme Machado não teve problemas de maior num jogo em que os jogadores lhe facilitaram a vida.

Na próxima jornada o Benfica joga em casa frente ao Vitória de Setúbal, o Porto recebe o Rio Ave enquanto o jogo maior da jornada é o Braga-Sporting.

Jogo no Estádio Municipal da Marinha Grande
Árbitro: Cosme Machado (Braga)
UD LEIRIA: Gottardi, Ivo Pinto, Marco Soares, Edson, Patrick (Jô ao interv.), Manuel Curto, John Ogu, Tiago Terroso (Ruben Brígido 81'), Marcos Paulo, Elvis (Shaffer 81'), Djaniny.

BENFICA (Titulares): Artur Moraes, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Emerson, Javi García (Matic 81'), Witsel, Nolito, Rodrigo (Rodrigo Mora 79'), Bruno César, Cardozo (Saviola 71')

25' Cartão Amarelo para Djaniny (UD Leiria).
43' Cartão Amarelo para Edson (UD Leiria).
62' Cartão Amarelo para Javi García (Benfica).
87' Cartão Amarelo para Luisão (Benfica).

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2011-12-11

Benfica tão perdulário arranca vitória a ferros na Madeira


Marítimo

0 - 1

Benfica


Cardoso uma questão de não ter ou ter

killer instinct

Depois da eliminação da Taça de Portugal o Benfica regressou aos Barreiros no Funchal pressionado pelos triunfos do Porto em Aveiro e do Sporting em casa frente ao Nacional.

Para além da ausência de Luisão (ainda lesionado) adicionou-se a de Gaitán lesionado no jogo da Champions, mas Jorge de Jesus apostou numa equipa ofensiva com Rodrigo pela esquerda e Bruno César pelo lado direito com Aimar no apoio a Cardozo.

A equipa do Marítimo sempre muito agressiva equilibrou os primeiros vinte minutos de jogo com Roberto de Sousa na marcação em cima a Aimar e com o organizador do jogo ofensivo a ter problemas em pegar no jogo. Durante este período verificou-se duas jogadas de perigo. Aos 13' Rodrigo a obliquar da direita para o centro rematou ao segundo poste mas ligeira,mente ao lado. Depois num lançamento longo para a esquerda o cruzamento foi desviado mas para uma zona perigosa aparecendo Olberdam a rematar ao lado.

Com o recuo de Aimar - trocando com Witsel - a equipa encarnada passou a controlar o jogo e a ameaçar o golo que foi sendo desperdiçado sucessivamente.

Numa tabelinha Aimar isolou-se e em vez de rematar pretendeu contornar Peçanha que não se deixou enganar. Depois aos 32' um lance digno dos apanhados: Cardozo com a baliza totalmente aberta e sem estorvos de qualquer espécie e de pé esquerdo falhou clamorosamente a baliza ao rematar ao lado, após assistência de Maxi Pereira, em lance sem qualquer explicação e de fazer perder a paciência a um santo.

Na parte final da primeira parte Jorge Sousa teve de ir ao bolso para um conjunto de advertências aos jogadores do Marítimo por agressividade nas faltas, depois da estreia ter sido para Javi Garcia por corte de um lance com o braço. Também Emerson e Rafael Miranda viram o cartão amarelo num lance pouco claro quando o Benfica desenvolvia lance ofensivo.

No início da segunda parte a estratégia do Marítimo sofreu um golpe duro com a expulsão de Olberdam ao ceifar junto da lateral Maxi Pereira em lance em que o médio local não foi capaz de se conter, uma vez que não seria caso para jogada de perigo.

Esta expulsão condicionou todo o resto do jogo com a equipa local a procurar queimar tempo de todfas as maneiras posíveis e o Benfica a atacar em massa chegando a estar simultaneamente em campo Aimar, Rodrigo, Cardozo e Saviola, com as substituições que Jesus operou tirando Witsel para a entrada de Saviola.

O Martítimo de quando em vez com lança,mentos longos para Sami lá ia dandoi problemas a Maxi Pereira mas o jogo tinha um sentido único apersar da pouca oibjectividade do Benfica na finalização. Objectividade mintroduzida por Nolito que substituiu Cardozo a dez minutos do fim o que permitiu ao Benfica explorar o lado direito da defesa do Marítimo. Um remate cruzado de primeira do espanhol obrigou Peçanha a defender para canto e aos 85' após uma jogada de insistência com cruzamento na direita de Maxi Pereira, cabeceamento de Jardel para defesa incompleta de Peçanha, novo remate de Nolito, a bola desvia num defesa do Marítimo, Cardozo - o improvável marcador depois do falhanço monumental da primeira parte - finalmente inaugurou o marcador.

Os últimos minutos foram de loucos com o Marítimo a apostar ainda na tentativa de empate e Ruben Amorim a entrar (substituindo Cardozo) para complicar com uma perda de bola comprometedora e o 0-2 desaproveitado em vários lances de contra-ataque.

O Benfica demonstrou estar forte em termos de solidez de jogo mas a demonstrar nesta fase da época uma performance concretizadora bastante fraca que a pode penalizar.

Foi um jogo difícil também para a equipa de arbitragem mas que teve comportamento correcto na expulsão de Olberdam. Os assistentes falharam na apreciação de dois foras de jogo com penalização do ataque encarnado. No golo do Benfica não há fora de jogo.


Árbitro: Jorge Sousa (Porto)
MARÍTIMO: Peçanha, Ruben Ferreira (Igor Rossi 71'), Roberge, João Guilherme, Briguel, Rafael Miranda, Roberto de Sousa, Olberdam, Héldon (Danilo Dias 78'), Sami, Baba (Fidelis 80').

BENFICA: Artur Moraes, Emerson, Garay, Jardel, Maxi Pereira, Witsel (Saviola 67'), Bruno César, Aimar, Javi García, Rodrigo (Nolito 81'), Cardozo (Rúben Amorim 88').

Golos: 0-1 Cardozo 85'
Disciplina: 29' Cartão Amarelo para Javi García (Benfica), por jogar a bola com a mão.
39' Cartão Amarelo para Roberto de Sousa (Marítimo), por falta sobre Javi García.
41' Cartão Amarelo para Emerson (Benfica) e para Rafael Miranda (Marítimo).
42' Cartão Amarelo para Olberdam (Marítimo), por falta sobre Aimar.
50' Cartão Amarelo para Baba (Marítimo), por protestos.
50' Cartão Amarelo para Aimar (Benfica), por falta sobre Héldon.
63' Cartão Amarelo para Maxi Pereira (Benfica), por falta sobre Sami.

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2011-12-07

Benfica vence o Grupo da Champions em que o Man. United ficou eliminado

Benfica logo

SL Benfica

1-0

Otelul Galati

Serviços mínimos deram para garantir posto máximo

Desde os antecedentes do jogo se augurava que este não iria ser entusiasmante. Uma assistência medíocre para um jogo da Champions League penalizada(!) seja pelo sucesso prévio adquirido pelo bom comportamento da equipa das águias seja pela eliminação e primeira derrota da época no jogo anterior para a Taça de Portugal.

Sem Luisão (ainda lesionado) e sem Maxi Pereira castigado o início do jogo anunciou uma pressão alta da equipa romena com uma barreira quase intransponível na zona do meio campo que a pouca mobilidade dos jogadores da frente da equipa da casa evitava que fosse ultrapassada por passes incisivos. Assim a bola rodava com pouca fluência e com pouco velocidade. Só Aimar - jogador fantástico - quando pegava na bola conseguia articular os lances. Dois lances de perigo criados pelo Benfica, num caso com lançamento directo de Bruno César obrigando o guarda-redes a sair ao limite da área para evitar a recolha da bola por Gaitán e depois no lance do golo numa jogada com a intervenção de Witsel, Gaitan foi à linha de fundo e ultrapassando a oposição do defensor directo assistiu Cardozo ao segundo poste para este desviar vitoriosamente. Aos 7' o Benfica sem ainda fazer grande coisa já ganhava...

Poucos minutos volvidos Streller em Basileia colocava a equipa suiça em vantagem relegando, na altura, a equipa do Manchester United para fora da Champions.

Aos 17' Silviu Ilie foi tocado por Gaitán com um desequilíbrio na zona da anca e o jogador romeno caiu mal não mais recuperando, vindo a ser substituído aos 21' por Ljubinkovic.

O jogo da Luz não mudaria muito de figura - com muitos passes laterais entre os centrais e pouca capacidade de progressão com os romenos sempre atrás da linha da bola. Aos 33' Cardozo num remate de fora da área à meia volta procurou dar um pontapé na monotonia mas a bola sairia ao lado. A equipa visitante até justificava ao intervalo um melhor resultado graças à actividade de Neagu e de Antal, especialmente este último que se distanciou favoravelmente em termos de categoria e classe. Com efeito, Artur foi mais uma vez decisivo ao evitar aos 35' com uma saída ao isolado Paraschiv que o Otelul empatasse desviando ainda a recarga de Giurgiu o que permitiu que depois um defesa afastasse definitivamente a bola do caminho da baliza. Aos 42' voltaria a fazer uma boa defesa a rechaçar a bola após remate perigoso de Antal.

Na segunda parte o jogo só melhoraria um tanto com a substituição de Bruno César por Nolito (aos 57') em que as características do espanhol de finta curta se adaptavam melhor ao jogo de pouca profundidade.

Javi Garcia num remate de longe aos 62' fez a bola rasar o poste e aos 70' para além da exibição do cartão amarelo a Cardozo que o colocou logo na linha da substituição os treinadores mexeram nas equipas. No Benfica saiu Aimar (que se visse cartão amarelo não poderia jogar o próximo jogo) entrando Rodrigo e no Otelul saía Ionut Neagu para entrar Pena para uns minutos depois Saviola substituir Cardozo e o esgotado Antal dar o lugar a Frunza.

Perto do final com os romenos mais avançados no terreno e o Benfica já só a jogar com dez por lesão de Gaitán - fora do jogo com o Marítimo - o Benfica conseguiu um contra-ataque com Rodrigo isolado e com muito espaço a escolher uma deficiente finalização rematando demasiado cruzado e desperdiçando um 2-0 que seria um resultado enganador.

A arbitragem alemã num jogo fácil e de pouca intensidade também não complicou.

Na Suiça o Basileia fizera por Frey o 2-0 aos 85' e o golo do Man. United por Phil Jones aos 89' já não alterou o rumo da equipa inglesa surpreendentemente eliminada.

O Benfica conseguiu o primeiro lugar mas não é com exibições como a de hoje que a equipa encarnada terá possibilidades de ultrapassar o seu próximo adversário que sairá dentre o lote: Napoli, CSKA Moscovo, Lyon, Bayer Leverkusen, Marselha, Zenit e Milan.

Veremos como a equipa se comporta no próximo importante jogo dos Barreiros no Funchal.

UEFA Champions League

Group stage (Group C)

07 December 2011, 20:4
Estádio do Sport Lisboa e Benfica
Árbitro: Manuel Gräfe (Germany)
BENFICA: Artur; Rúben Amorim, Jardel, Garay e Emerson; Witsel e Javi García; Gaitán, Aimar (Rodrigo 70') e Bruno César (Nolito 57'); Cardozo (Saviola 79').

OTELUL GALATI: Grahovac, Rapa, Benga, Perendija, Silviu Ilie (Ljubinković 21')Ionut Neagu (Pena 70'), Ioan Filip, Giurgiu, Antal (Frunză 81'), Paraschiv, Iorga.

Golos: 1-0 Cardozo 7'
Disciplina:
70' Cartão Amarelo para Cardozo (Benfica).
83' Cartão Amarelo para Ljubinkovic (Otelul Galati).
86' Cartão Amarelo para Giurgiu (Otelul Galati).

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2011-12-05

Jorge de Jesus e Benfica candidatos ao Prémio Nobel da Paz

É verdade. Os leitores regulares do Nothingandall ter-se-ão apercebido que na passada sexta-feira não viram aqui referência ao jogo da Taça de Portugal entre o Marítimo e o Benfica em que os encarnados de Lisboa sofreram a primeira derrota da época e foram, portanto, eliminados da prova. Com efeito, o Benfica não manteve o estatuto de única equipa invicta entre as equipas participantes das provas europeias de futebol. Mas o Nothingandall sempre na linha da frente da informação futebolística (e não só...) sabe que houve razões muito fortes para essa derrota. É que para além das exclusões de Cardozo (castigado), Luisão (lesionado) e Artur (face à normal rotatividade dos guarda-redes nestas provas), Jorge de Jesus deixou no banco Maxi Pereira, Javi Garcia e Aimar! Ou seja do onze inicial de Alvalade faltaram cinco...

Vejam lá que até Capdevilla, que finalmente tinha hipóteses de justificar algum do dinheiro que ganha, foi dispensado para estar na Ucrânia no sorteio do campeonato da Europa em vez de substituir a peça mais frágil da defesa do Benfica - Emerson.

Na realidade, essa derrota fez parte do cumprimento de um planeamento estratégico da paz! Isso mesmo...

Ao intervalo o Benfica vencia por 1-0 com um golo de penalty por pretensa falta sobre Nolito que Saviola tentou falhar - o guarda-redes do Marítimo adivinhou o sítio para onde a bola foi rematada esteve quase a defendê-la mas deixou-a, afinal, ultrapassar a linha de golo. Ó Paulo Batista vai-te lixar... para que assinalaste este penalty? Eu quero um é para a semana... este foi contra os interesses do Benfica. Mas isso também já nós estamos habituados... Só faltava ver um árbitro a apitar a favor do Benfica... até os supostos árbitros benfiquistas (leia-se P.P. ou seja Pedro Proença), fartam-se de nos prejudicar.

De facto, Jesus ao intervalo teve que dar um sermão aos jogadores porque eles não tendo jogado grande coisa na primeira parte ainda assim estavam a ganhar face a uma frágil oposição maritimista e ao tal penalty...

Na segunda parte sim, os locais passaram a jogar alguma coisa e Matic, apesar da envergadura física, desapareceu... o craque Rodrigo falhou isolado o segundo golo - finalmente cumprindo as orientações do treinador -, Rúben Amorim passa a ser um buraco na defesa, seguindo igualmente as instruções do treinador que quis demonstrar por que razão o considera suplente e poucas vezes o mete a jogar, Jardel que ganhara, na primeira parte, por antecipação todos os lances a Babá e Sami passa a chegar (sempre) tarde e Jorge de Jesus, mesmo assim, começa a ficar chateado porque querendo meter Aimar continua a ver a equipa a ganhar por 1-0.

Teve de tardar minutos e mais minutos até que o Marítimo finalmente inverteu a marcha do marcador... com um golo de Roberto de Sousa do meio-campo... e outro de Sami que chegou primeiro do que Jardel e Garay a um lançamento comprido, ficando Eduardo a meio caminho.

Até que enfim suspirou Jesus... e, então, meteu Aimar. Aimar que teve tempo de falhar dois golos feitos rematando ao lado em lances em que se encontrava na pequena-área.

Estavam assim cumpridos os objectivos de Jesus e do Benfica e que dão título a esta crónica: candidatos ao Nobel da Paz!!! Isso mesmo!!! Por precaução, prevenção ou profilaxia o Benfica preferiu ser derrotado no Funchal do que causar perturbações graves com a sua presença em Alvalade nos quartos de final da prova.

Depois do incêndio real no Estádio da Luz no recente Benfica-Sporting e ainda da gasolina atiçada para o fogo que se revestiram as declarações do presidente e dum vice-presidente do clube leonino, Jesus e o Benfica preferiram uma atitude de paz: perder no Funchal e assim evitar um escaldante Sporting-Benfica... Ahh haa hahaaha...

Nem rábulas de bilhetes, nem "gaiolas" para os adeptos das "águias" (para contrapor às "jaulas" para os "leões"), nem mais expulsões (para Cardozo ou outro qualquer benfiquista...). Ganha o Sporting por falta de comparência do Benfica... e há paz, muita paz!

PS: Isto é tudo muito bonito mas o Jesus que se ponha a pau e não queira repetir a gracinha no próximo jogo do campeonato, na Madeira, contra este mesmo Marítimo: uma nova derrota e aí em vez de Prémio Nobel da Paz, vai ter que se haver com tumultuosas revoltas dos adeptos benfiquistas... cuida-te Jorge... para planeamento estratégico da derrota já chegou o jogo da Taça.

Ficha do jogo aqui

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2011-11-26

Benfica derrota o Sporting jogando meia-hora só com dez

Sporting logoBenfica logo

Benfica

1-0

Sporting


Javi Garcia marcou de cabeça... e aguentou a expulsão de Cardozo aos 63'


Sem Luisão lesionado foi Jardel que fez dupla de centrais com Garay. No Sporting Carriço apareceu à frente da dupla de centrais Polga e Oniewu. O jogo foi de grande intensidade e ritmo na primeira parte com o Sporting a entrar no jogo com grande agressividade privilegiando a iniciativa atacante pelo lado esquerdo com o duelo Diego Capel - Maxi Pereira a quase fazer faísca. Aos 12' o Estádio da Luz vibrou com a iminência do primeiro golo do jogo e para o Benfica. Canto de Aimar marcado muito parta trás para a entrada da área surgindo Gaitán a disparar um pontapé que levou a bola a bater no poste e a atravessar a baliza de Rui Patrício. Pouco depois foi Schaars que rematou de pé direitomas ao lado da baliza do Benfica.

Aos 24' o Sporting teve uma contrariedade com Matías Fernandez a lesionar-se sozinho e a ter de ser substituído entrando Carrilho.

Por esta altura o Benfica equilibrava o jogo com Aimar a evidenciar toda a sua categoria técnica depois de um começo mais ameaçador da equipa leonina.

Aos 37' Carrillo arranca pelas direita e Artur sai a fazer a mancha evitando o perigo. Já perto do final da primeira parte e na sequência de outro pontapé de canto marcado por Aimar o Benfica ganhou avanço no marcador com Javi Garcia a marcar de cabeça.

O início da segunda parte foi caracterizado pela iniciativa leonina que ganhou um livre junto da linha lateral da área por (pretensa) falta de Javi Garcia. Logo a seguir uma confusão na área do Benfica por altura da marcação de um pontapé de canto deu lugar a repreensão a Cardozo e a Wolfswinkel.

O Sporting atacava mais mas ao Benfica pertenceu a grande oportunidade de fechar o jogo. Oniewu perdeu parea Aimar e este assistiu Cardozo para o 2-0. Este surpreendeu-se com a oferta e começou a fintar adversários que lhe apareceram emn vez de ter logo finalizado. Ainda assim remataria forte (mas já com menor ângulo) respondendo Rui Patrício com defesa para canto.

O Sporting apostava agora mais pelo lado direito com Emerson a demonstrar muita permeabilidade (e menor capacidade física). De um cruzamento de Carrillo, Elias apareceu em excelente posição para o empate mas o remate de cabeça foi magistralmente defendido por Artur - uma intervenção que valeu um golo.

Aos 63' Cardozo no meio-campo leonino foi afastado em falta mas João Capela deixou jogar. O avançado paraguaio abriu os braços em protesto e deu um murro no relvado e o árbitro em excesso de rigor mostrou o segundo cartão amarelo. Não há derby que não tenha polémica quanto à arbitragem e estava assim criados motivos para este jogo não fugir à regra. Com o Soporting a perder e o Benfica - que jogara a meio da semana em Manchester - só com dez era natural o domínio territorial do Sporting.

Pouco depois da expulsão uma distracção de Artur que se desinteressou de uma bola que irioa sair pela linha final não fosse a diligência de Wolfswinkel quase dava o empate. O avançado de pouco ângulo obrigou o guarda-redes a defender de joelhos mas a bola sobrou para a zona frontal onde Elias desperdiçou grande chance de golo ao chutar ao lado!

Jesus procurou reconstituir a equipa fazendo entrar Rodrigo parta o lugar de Aimar e alguns minutos depois Ruben Amorim para o pouco visto Bruno César. Já Domingos Paciência prescindindo do amarelado Carriço por André Santos avançando mais a linha média.

O Benfica a custo reequilibrou-se em termos de organização passando Witsel a dar nas vistas. A dez minutos do fim entrou Bojinov para o lugar de Insua mas o avançado búlgaro não teve tempo para se evidenciar. O Benfica aguentou o último fôlego leonino e conseguiu garantir um triunfo difícil mas precioso numa semana bem sucedida após a qualificação para a Champions com o empate de Manchester e agora o triunfo - em situação de dificuldade face à expulsão de Cardozo -.

O árbitro mostrou muitos cartões amarelos e na parte final do jogo teve hipóteses de colocar as equipas em igualdade numérica após falta de André Santos (já previamente amarelado) mas preferiu mostrar o cartão amarelo a Schaars! Para Cardozo é que não teve contemplações...

Estádio da Luz:
Assistência: 63.146 espectadores
Árbitro: João Capela
BENFICA: Artur Moraes, Maxi Pereira, Garay, Jardel, e Enmerson; Javi Garcia, Witsel, Bruno César (Ruben Amorim 68'), Gaitán, Aimar (Rodrigo 66') e Cardozo.

SPORTING: Rui Patrício, João Pereira Insúa, Onyewu, Polga e Insua;
Daniel Carriço (André Santos 66') , Elias, Diego Capel, Matías Fernández (Carrilho 26'), Schaars, Van Wolfswinkel

Disciplina:
2' Cartão amarelo para Elias por falta sobre Garay.
21' Cartão amarelo para Carriço por falta sobre Aimar.
45+1' Cartão amarelo para Aimar por falta sobre Insúa.
48' Cartão amarelo para Wolfswinkel e para Cardozo por desentendimento antes da marcação de um pontapé de canto favorável ao Sporting.
80' Cartão amarelo para Carrillo por pontapear a bola com o jogo parado...
84' Cartão amarelo para André Santos por falta sobre Maxi Pereira.
87' Cartão amarelo para Schaars por protestos.

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2011-11-22

Benfica empata em Old Trafford, lidera o grupo na Champions e já está qualificado...


Man. United


2-2

Benfica



Benfica mantém invencibilidade na época... mas perdeu Luisão para o derby


O Benfica não podia ter começado o jogo da melhor maneira. Aos 3' já vencia em Old Trafford! Com a equipa a entrar personalizada sofreu um livre mal executado por Nani mas logo voltou para a frente com a equipa a não ter medo de ter iniciativa ofensiva. Gaitán pelo lado direito teve espaço para cruzar para a pequena área e Phil Jones introduziu a bola na baliza de De Gea. O público inglês era posto em silêncio enquanto os cerca de três mil adeptos encarnados estavam esfuziantes.

Demorou a equipa da casa a encaixar o golo e só por volta dos vinte minutos a tão propalada posse de bola passou a ser maioritariamente do Manchester com o português Nani a ser o jogador mais influente. Aos 16' um slalom do internacional português foi travado por Garay que viu o primeiro cartão amarelo do jogo.

Aos 30' de um livre ainda longe da baliza a bola foi metida para a esquerda para Nani que teve tempo e espaço para executar o centro que apanhou Berbatov, vindo de posição irregular, a cabecear para o fundo da baliza de Artur. A equipa de arbitragem turca validou o golo e, assim, por vias ilegais, os ingleses repuseram o empate no marcador.

No minuto seguinte, Young surgiu isolado na área mas Artur defendeu com os pés negando a vantagem ao United. Os avançados ingleses colocavam-se muitas vezes em posição irregular por trás da defensiva encarnada para depois tentarem recolocar-se aquando dos passes mas eram apanhados com frequência em fora de jogo sendo certo que, como se disse, já haviam tirado partido favorável dessa estratégia.

Não foi o caso de uma jogada aos 40' em que Berbatov apanhado em posição irregular atirou ainda para a baliza com Artur a pedir o cartão amarelo para o jogador búlgaro, mas com o árbitro a mostrá-lo, isso sim, ao guarda-redes brasileiro do Benfica.

Se o Benfica começara o jogo da melhor maneira na segunda parte foi o Man. United que entrou com grande pressão ofensiva e o Benfica foi remetido para funções defensivas.

O sufoco era grande e aumentou com uma lesão de Luisão impeditiva de continuar em campo. O Benfica jogou alguns minutos com um homem a menos face à demora na promoção da substituição. Foi já, porém, com Miguel Vítor em campo mas com a equipa algo desorganizada que os ingleses chegariam 2-1. Numa das insistências da equipa da casa a bola foi enviada para o centro da área onde apareceu Darren Fletcher, desmarcado a marcar à vontade o segundo golo inglês. Face ao modo como o jogo decorria foi com alguma surpresa que os encarnados da Luz repuseram, de imediato, a igualdade. Uma bola mal aliviada foi captada por Bruno César na esquerda do ataque do Benfica e com Rodrigo a pedir a bola e ainda Aimar a aparecer o cruzamento foi cortado emúltima instância por Rio Ferdinand mas colocando a bola à disposição de Aimar que fez o empate.

Foi feliz o modo como o Benfica empatou mas a avalanche ofensiva do Man. United do início da segunda parte não voltaria a acontecer. A entrada de Matic aos 68' para substituir Gaitán deu mais consistência ao meio-campo do Benfica com Aimar e Witsel a ter a bola no meio-campo para reequilibrar o jogo apesar do argentino do Benfica, já desgastado, ter que ser substituído por Ruben Amorim (83').

Antes, aos 79', Berbatov, desta vez em posição legal, perdera grande oportunidade de repôr a equipa inglesa à frente ao atirar por cima da barra.

Também o Manchester operou as suas substituições com Chicharito a substituir Valencia aos 82' para logo a seguir Fábio dar o lugar a Smalling.

O Benfica com o empate a dois golos a dar vantagem no confronto directo (face ao empate a um na Luz) pretendeu preservar o precioso empate mas aos 89' Rodrigo (que poucas vezes tocou na bola durante o jogo) teve uma jogada individual que quase dava o triunfo à equipa portuguesa.

Os três minutos de desconto decorreram com grande emoção e sofrimento dos adeptos encarnados que se ouviram permanentemente em Old Trafford e que puderam festejar um empate com sabor a vitória uma vez que garante, desde já a qualificação do Benfica à fase seguinte face à vantagem directa que disfruta em situações de desempate quer frente ao Manchester, como se disse, quer face aos suiços do Basileia (vencedores do jogo em Galati por 3-2 depois de ter granjeado a vantagem de 3-0). Para além disso um triunfo em casa no último jogo frente aos romenos, que não fizeram até agora qualquer ponto, garante o primeiro lugar do grupo independentemente do resultado entre o Basileia e o Manchester. Neste jogo se discute, quem diria, a segunda equipa a qualificar-se sendo que os ingleses têm vantagem de lhes bastarem um empate.

A equipa de arbitragem turca teve uma falha importante ao validar o golo de Berbatov.

Assistência: 74.873 espectadores
Árbitro: Cuneyt Çakir (Turquia)

MANCHESTER UNITED: De Gea, Phil Jones, Ferdinand, Fábio, Evra, Luis Valencia (Javier Hernandez 80'), Carrick, Darren Fletcher, Nani, Young, Berbatov

BENFICA: Artur Moraes, Maxi Pereira, Luisão (Miguel Vítor 58'), Garay, Emerson, Witsel, Javi García, Gaitán (Matic 68'), Aimar (Rúben Amorim 83'), Bruno César, Rodrigo.

Golos: 0-1 Phil Jones (p.b) 3'; 1-1 Berbatov 30'; 2-1 Darren Fletcher 59'; 2-2 Pablo Aimar 61'

Disciplina:
16' Cartão Amarelo para Garay (Benfica) por falta sobre Nani
33' Cartão Amarelo para Darren Fletcher (Manchester Utd.), por falta sobre Maxi Pereira.
40' Cartão Amarelo para Artur Moraes (Benfica), por pedir amarelo a Berbatov.
76' Cartão Amarelo para Carrick (Manchester Utd.), por falta sobre Aimar que saia em contra-ataque.
85' Cartão Amarelo para Maxi Pereira (Benfica) por falta sobre Young. O uruguaio falha o último jogo frente ao Otelul Galati

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2011-11-06

Proença 1 Benfica 1 em jogo pouco iluminado

Braga logoBenfica logoBraga

1-1

Benfica


Benfica não aproveita empate do Porto... mas manteve invencibilidade na época


Ano passado foi Xistra este ano Proença... é o costume...

Este senhor Proença já tem no curriculum mais golos marcados contra o Benfica do que qualquer avançado centro de élite mundial. E nem precisa sequer de dar um pontapé na bola... basta o apito para mandar as bolas para dentro da baliza do Benfica. E é com arbitragens como a de hoje que este senhor fica classificado em primeiro lugar. Foi este senhor que inventou um penalty de Yebda numa simulação de Lizandro Lopez que o Porto aproveitou para não perder em casa frente aos encarnados (e deu metade do título aos portistas, lance que valeria um castigo a Lizandro por simulação quando deviam era ter castigado este senhor Pedro). Mas fica também na memória um célebre Penafiel-Benfica com 4 lances de penalty (e nenhum marcado) a favor da equipa lisboeta que empataria esse jogo. Um arrolamento completo dos erros (?) contra o Benfica deste senhor esgotaria a capacidade do meu computador... Quando há jogo difícil e é preciso atrasar (ou impedir) o Benfica de ter sucesso, lá está este senhor P.P. .

De qualquer maneira o Benfica está melhor esta época. Nem sequer o árbitro conseguiu derrotá-lo. P.P. deu avanço ao Braga em lance de cruzamento de Salino (que substituíra Baiano lesionado) com Emerson a saltar em rotação dando as costas à bola e com a bola a bater-lhe no braço. Que bateu no braço é indiscutível... agora não percebo é porque há tantas bolas nos braços e só é penalty quando se trata de ser contra o Benfica ou a favor dos rivais... Entender que o braço foi deliberado - tratou-se de bola no braço e não o contrário - é um entendimento abusivo de quem aos 7' de jogo considerou uma agressão de Djamal (cotovelada na cara de Gaitán) merecedora de, apenas, cartão amarelo.

Na constituição das equipas Vinicius foi enviado para lateral esquerdo estreando Douglão a central no Braga. No Benfica, Jesus surpreendeu colocando de início Rúben Amorim (prescindo de Bruno César ou Nolito) e apostando na frente em Cardozo.

Na primeira parte houve pouco jogo. Para além da frequência das interrupções com jogadores do Braga no chão verificou-se uma rábula da luz. Interrupção de dez minutos para recuperar uma parte da iluminação, joga-se sete minutos e a luz volta a falhar. Volta-se a esperar mais uns dez minutos e a situação repete-se.

De pouco futebol, com as equipas mais preocupadas em não deixar a outra jogar fica o registo de apenas dois lances de perigo na primeira parte ambos protagonizados por Gaitán: o primeiro ao atrasar a bola para um adversário - Lima - que obrigou Artur à defesa mais difícil do jogo. Depois quando num lance pela esquerda junto à lateral levou a melhor sobre os adversários e cruzou para Cardozo, de cabeça, desperdiçar o golo ao rematar a rasar o poste.

Depois o lance do penalty que Lima aproveitou para pôr o Braga em vantagem mesmo antes das equipas irem para as cabines.

Na segunda parte Jesus substituiu Gaitán por Rodrigo.

O Benfica procurou por Aimar - com muita abnegação mas pouco produtivo - assumir o jogo mas este estava fechado. Sem ter reais chances de ameaçar o empate o Benfica chegaria ao golo aos 73' numa jogada confusa com um remate (falhado?) de Rodrigo, mas a bola a desviar em Douglão antes de ir para o fundo da baliza do Braga.

A equipa do Benfica não soube capitalizar este golo e desfrutar da teórica vantagem psicológica que o empate provoca em ambas as equipas.

Com as substituições - saída de Aimar e entrada de Nolito no Benfica e de Hélder Barbosa por Paulo César e um pouco depois Mossoró por Mérida, na equipa da casa - foi a equipa bracarense que mostrou melhor gestão da posse de bola, conseguindo livres perigosos e ameaçando mais a área do Benfica.

Porém, no último lance do jogo uma abertura longa de Bruno César (entrara aos 84' para a saída de Rúben Amorim) deu a Rodrigo a possibilidade deste colocar o Benfica no comando da classificação mas o remate saiu cruzado demais ao lado.

Agora o campeonato é interrompido para retomar com o Benfica-Sporting. Para esse jogo já não vamos ter P.P. mas vai ser Jorge Sousa ... vão ver!

Árbitro: Pedro Proença

SC BRAGA: Quim, Baiano (Salino 22'), Douglão, Ewerton, Paulo Vinícius; Márcio Mossoró (Mérida 78'), Djamal, Hugo Viana, Alan, Lima, Hélder Barbosa (Paulo César 74').

BENFICA: Artur Moraes, Maxi Pereira, Luisão, Garay e Emerson; Ruben Amorim (Bruno César 84'), Javi García, Witsel, Aimar (Nolito 74') e Gaitán (Rodrigo ao int.), Cardozo.

Golos: 1-0 Lima (pen) ao fechar a primeira parte; 1-1 Rodrigo 73'

Disciplina:
6'Cartão Amarelo para Djamal (SC Braga), por falta sobre Gaitán.
60' Cartão Amarelo para Hugo Viana (SC Braga).
55' Cartão Amarelo para Javi García (Benfica).
71' Cartão Amarelo para Márcio Mossoró (SC Braga).
76' Cartão Amarelo para Garay (Benfica).
79' Cartão Amarelo para Alain (SC Braga)
82' Cartão Amarelo para Rúben Amorim (Benfica).

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2011-11-02

Benfica empata com suiços em casa e adia decisão de apuramento para os OItavos de Final da Champions League

FC BaselBenfica logo

SL Benfica

1-1

FC Basel


Rodrigo marcou cedo... faltou outro golo

O Benfica tinha problemas a resolver no onze inicial face à lesão de Javi Garcia e ao impedimento (castigo) do lateral esquerdo Emerson. Matic ocupou naturalmente o lugar de pivot defensivo e a lateral esquerdo a opção recaiu na estreia de Luís Martins. Assim, o Benfica tinha um português no onze inicial. Jesus surpreendeu ainda com a aposta em Rodrigo (em detrimento de Cardozo)...

Mas os suiços também tinham problemas. No ataque nem Strella nem Frey e por isso o perigo teoricamente vinha de Xaquiri.

O Benfica (como sempre esta época) começou o jogo em grande! Rodrigo dispara para desvio do guarda-redes Sommer e a bola a bater ainda no poste. Depois aos 4' de um lançamento da linha lateral feito por Maxi Pereira, cabeçada de Gaitán e Rodrigo puxa a culatra atrás e de pé esquerdo dispara um míssil teleguiado na diagonal ao ângulo superior da baliza inaugurando o marcador.

Depois cedo começou a antipatia com a equipa de arbitragem espanhola. Um remate de longe bate num defesa vai para fora o guarda-redes tenta ainda controlar a bola no alto (claramente fora de campo) a bola ainda bate no chão totalmente para além das marcações do campo de jogo, mesmo à beira desses «palhaços» auxiliares que nada fazem e o jogo prossegue (sem o competente pontapé de canto). Maxi Pereira vai à linha de fundo um defesa corta a bola com o braço e de novo não há nada (em lance bem pior do que o do célebre penalty de Abel Xavier no Euro). O Benfica com Aimar a pautar as jogadas ofensivas foi criando e desperdiçando algumas boas oportunidades...

Depois... é o costume desta época... a equipa baixa de rendimento, os suiços começaram também a querer contrariar um resultado desfavorável e a primeira parte já terminou com o Basileia através de um canto (inexistente) e de um livre a ameaçar a baliza de Artur.

Esta ameaça ganhou contornos de maior perigo com dois cartões amarelos exibidos a jogadores do Benfica por protestos com a arbitragem espanhola. Ja bem sabemos que de Espanha não vêm bons ventos nem bons casamentos e este árbitro espanhol pareceu inclinado mais em defender o capital da praça financeira suiça (que também é a sede da Uefa) do que contrariar a crise ibérica. O jogo terminou com 18 faltas assinaladas ao Benfica e apenas 6 contra os suiços, com 4-2 em cartões amarelos

Aimar e Garay (este já após o apito para o intervalo) viram amarelos o que igualou os dois cartões mostrados a suiços mas estes por faltas bem vincadas sobre jogadores encarnados.

Na segunda parte Aimar desapareceu, Witsel está a baixar de forma, Luís Martins lá se ia desenrascando mas Xaquiri passou por ele (tal como havia passado por Emerson no jogo da primeira mão) junto à linha de fundo e originou uma grande oportunidade para os suiços empatarem.

O treinador encarnado (em maior rigor o habitual adjunto Raul José, porque Jesus esteve fora do banco por castigo) amedrontou-se e substituiu o jovem jogador por Miguel Vítor (vá lá continuamos com um português em campo). A entrada deste coincidiu praticamente com o empate e contrariando as previsões o golo nasceu do lado esquerdo. Chipperfield muito tempo com a bola na esquerda, sem pressão de ninguém, deu para olhar e ver a progressão de Huggel que atacou de primeira a bola metendo-a dentro da baliza de Artur. Ainda com mais 25 minutos para jogar e o Benfica em plano descendente temeu-se que os suiços ambicionassem ganhar.

Com a saída de Aimar (entrada de Cardozo) e mais tarde de Gaitán (por Nolito) o tempo de posse de bola passou pronunciadamente a ser favorável à equipa suiça.

Rodrigo ainda teve uma excelente oportunidade para repor o Benfica em vantagem aparecendo isolado, após abertura de Axel Witsel, a contornar o guarda-redes mas perdendo ângulo finalizou à malha lateral exterior.

De qualquer modo a ambição dos visitantes também foi limitada fazendo três substituições nos últimos 10 minutos e duas delas apenas para fazer passar o tempo, numa altura em que a quebra física dos encarnados punha em aberto todos os resultados para o jogo. No final o contentamento da equipa visitante, estranhamente, era bem visível enquanto os encarnados saíam visivelmente menos satisfeitos...

Este empate face ao triunfo do Benfica na Suiça continua a a colocar os encarnados na rota da qualificação para os oitavos de final e em vantagem frente ao Basel no confronto directo mas na próxima ronda o Benfica desloca-se a Manchester (que venceu hoje o Otelul Galati por 2-0 passando a comandar o Grupo) e em caso de derrota em Manchester os suiços igualam os encarnados em pontos se ganharem na Roménia. Depois fica tudo adiado para a última etapa em que o Benfica terá de ganhar ao Otelul porque senão ficará pendente do resultado do Basileia frente ao Manchester em casa. Ou seja o Benfica podia (e deveria) ter resolvido a questão hoje (com a vantagem de que continuaria a comandar a classificação) e o mais certo é tudo ficar adiado para a última hora. Bem pior está o Porto que já perdeu duas vezes na Champions e desta vez frente a cipriotas... lá se vão os índices de Portugal na Europa. Esperemos por Braga e Sporting nos jogos de amanhã...

Agora é preciso recuperar fisicamente para o forte jogo de Braga, se bem que a equipa bracarense tenha de jogar amanhã com o Maribor, para a Liuga Europa, o que significa que terá menos 24 horas de descanso do que o Benfica. Mas para esse jogo o empate não é opção...

UEFA Champions League
Group stage (Group C) 4th Round
Estádio da Luz)
Árbitro: Carlos Velasco Carballo (ESP)
Assistentes: Roberto Alonso Fernández (ESP) e Jesús Calvo Guadamuro (ESP)

BENFICA: Artur Moraes; Maxi Pereira , Luisão, Garay e Luís Martins (Miguel Vítor 63'); Matic e Witsel, Bruno César, Aimar (Cardozo 73') e Gaitán (Nolito 82'); Rodrigo.

BASILEIA: Sommer, Steinhofer Abraham, Dragovic e Park Joo-Ho; Fabian Frei, Granit Xhaka, Huggel , Shaqiri, Chipperfield (Kusunga 89') Zoua (Pak 90+3').

Golos: 1-0 Rodrigo 4'; 1-1 Huggel 64'
Disciplina:
18'Cartão Amarelo para Park Joo-Ho, após falta sobre Bruno César.
34' Cartão amarelo a Benjamin Huggel
45'+2 Cartão Amarelo para Aimar por protesto
45'+3 Cartão Amarelo para Garay por protestos
57'Cartão Amarelo para Maxi Pereira por falta sobre Park
89' Cartão Amarelo para Miguel Vítor travar Xaquiri

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2011-10-29

Bis de Rodrigo no triunfo tangencial do Benfica frente ao Olhanense

Benfica logoOlhanense logo

Benfica

2-1

Olhanense


Aos 13' o Benfica ganhava 2-0... Luisão evitou o empate ao minuto 90



Os benfiquistas acabam de ver este jogo e ficam com uma sensação de alguma frustração. Com um golo logo aos 29 segundos... e outro aos 13 minutos (ambos por Rodrigo em jogadas rápidas iniciadas pelo lado direito do ataque) e um domínio total... fica-se com a ideia que a equipa encarnada começou cedo demais a pensar no jogo da Champions da próxima quarta-feira.

Sem pressão defensiva do Olhanense (a primeira parte terminou com cinco faltas no jogo 1 do Benfica e 4 da equipa visitante) a velocidade inicial encarnada, com grande mobilidade dos jogadores, criou buracos suficientes para fazer os dois golos conseguidos e obter pelo menos outros tantos... mas a falta de concentração (ai Aimar como é possível perder aquela bola... em que estavas isolado e deixaste a bola bater no calcanhar e fugir...) e um pensamento de poupança fizeram a equipa baixar de rendimento nos últimos minutos da primeira parte, salvando o Olhanense do naufrágio.

No onze inicial Jesus surpreendeu ao meter Rodrigo e Cardozo ao mesmo tempo enquanto Maxi, recuperado da lesão, jogou desde o princípio ao fim. Sem poder contar com Javi Garcia (lesionado e ausência também quase certa para 4ª. feira) foi Matic que fez de pivot defensivo. Ao intervalo saiu Aimar para entrar Witsel e foi também mais um sinal... de redução de actividade.

Também Daúto Faquirá, treinador do Olhanense, que ainda na primeira parte fizera entrar o jovem (e rápido) Salvador Agra para o lugar do chileno Figueroa, meteu ao intervalo Nuno Piloto não reentrando em campo Dady.

Pouco tempo passado na segunda parte e a equipa visitante sem nada ainda ter feito marcou na Luz: lance também pela direita, cruzamento de João Gonçalves para trás da defensiva encarnada e Wilson Eduardo reduziu para 2-1.

O Benfica tremeu e Luisão teve de fazer falta para travar Salvador, vendo o cartão amarelo e dando origem a um livre perigoso que foi desperdiçado contra a barreira. A lembrança do jogo com o Gil Vicente (o Benfica esteve a ganhar 2-0 com Aimar em campo e com a saída dele - coincidência? - o Gil Vicente chegou ao empate), perpassou durante algum tempo.

Depois de ter travado quando a inclinação era favorável, tal como um carro, quando o caminho já era a subir (entenda-se o ânimo do adversário aumentou) o Benfica já não conseguiu acelerar. Ainda assim passado o efeito da surpresa do 2-1 o meio-campo encarnado reequilibrou-se após a entrada de Nolito.

O Benfica chegou ao 3-1 por Cardozo aos 69' e que daria outra tranquilidade (e provavelmente poderia repor a possibilidade de goleada) após livre de Witsel. Houve cabeceamento de Luisão ao primeiro poste e Cardozo encostou para golo. Mas o lance foi invalidado pelo fiscal de linha por suposto fora de jogo quando realmente o jogador do Benfica estava em posição regular. Mas já estamos habituados: enquanto o rival marca dois golos em fora de jogo (contra o Nacional) que são validados o Benfica marcou este golo legal mas que não valeu...

O jogo foi até ao fim com resultado tangencial e surpreendeu a pouca disponibilidade do Olhanense para buscar o empate. O guarda-redes do Olhanense demorava e demorava na reposição da bola nos pontapés de baliza como se tivesse feito alguma aposta de que não sofria mais de dois golos..., em vez de acelerar o jogo na perspectiva ambiciosa de um empate.

A verdade é que já no minuto 90 Djalmir (que entrara para os quinze minutos finais) após cruzamento de Wilson Eduardo finalizou com remate que visaria a baliza encarnada não fosse um desvio com o pé de Luisão a ceder pontapé de canto e a salvar o triunfo encarnado que, na última jogada do desafio na sequência desse canto, em contra-ataque poderia ter permitido a Saviola engordar.

Enfim...

De futebol de bilhar de grande envolvimento colectivo e velocidade dos primeiros 20 minutos o Benfica quis descansar cedo demais e depois teve de se preocupar impedindo até a preparação do jogo europeu (em que não pode contar com Emerson, que, verdade se diga, está em rendimento descendente) uma vez que Jesus já não arriscou a entrada do jovem Luís Martins. Apostamos que Jesus irá meter Ruben Amorim na direita, passando para a esquerda Maxi, até porque quem jogar a lateral esquerdo no Benfica terá que contar com a oposição do melhor jogador suiço (Xaquiri).

Na próxima quarta-feira vão ser exigidas mais concentração e regularidade para o Benfica conseguir garantir a passagem, desde já, aos oitavos de final da Champions

Num jogo tão fácil de arbitrar não se pode dar nota positiva à arbitragem de Masrco Ferreira quando se influencia o resultado por decisão errada, apresar da culpa ser do assistente.

Estádio da Luz
Assistência 35.319 espectadores
Árbitro: Marco Ferreira
BENFICA: Artur Moraes, Emerson, Garay, Maxi Pereira, Luisão, Bruno César, Matic, Gaitán, Aimar (Witsel ao int.), Rodrigo, Cardozo (Saviola 81').

OLHANENSE : Fabiano Freitas, Mexer, Ismaily, João Gonçalves, André Pinto, Figueroa (Salvador 36'), Cauê, Mateus (Djalmir 75'), Fernando Alexandre, Wilson Eduardo, Dady (Nuno Piloto ao int.).

Golos: Rodrigo 2 aos minutos 1' e 13; 2-1 Wilson Eduardo 47'
Disciplina: 51'Cartão Amarelo para Luisão (Benfica).
76' Cartão Amarelo para Djalmir (Olhanense).

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2011-10-22

Benfica ganha tangencialmente em Aveiro com golo de Cardozo

Benfica logo

Beira Mar

0-1

Benfica

Com golo de Cardozo Benfica ultrapassou as dificuldades dos jogos pós-Europa

Depois do triunfo em Basileia para a Champions League o Benfica deslocou-se a Aveiro que assistiu à maior afluência de público da época com cerca de vinte mil espectadores, na maioria adeptos encarnados.

Jesus que já não podia contar com Maxi Pereira (lesionado) deixou no banco Javi Garcia (entrou Matic), Aimar e Gaitán. A equipa de Aveiro só marcou três golos até agora, aliás, todos num só jogo (frente ao Guimarães, que lhe valeram a única vitória) mas ostenta o rótulo de melhor defesa do campeonato. E, desde logo, os primeiros minutos fizeram adivinhar um desfecho escasso em golos.

O Benfica entrou com bom ritmo mas a equipa aveirense com as "linhas" próximas entre si quase sempre tinha os onze jogadores atrás da linha da bola e as dificuldades encarnadas, apesar de 2/3 do tempo na posse de bola, em penetrar na defesa local foram evidentes. Com Matic no meio-campo defensivo a não intervir na fase inicial de construção dos lances de ataque, o Benfica saía com a bola da defesa quase sempre pelas alas, até que Saviola recuou para servir de elo de ligação ao jogo ofensivo do Benfica, num meio-campo em que Witsel (mais uma vez) demonstrou ser um grande jogador.

Foi numa abertura ampla de Saviola que surgiria o único golo do jogo: a defesa aveirense estava avançada (coisa rara) e ao lançamento de Saviola para terreno livre acorreram Cardozo, um defesa aveirense (o número 4) e o guarda-redes Rui Rego. Este chegou primeiro mas o pontapé saiu mal ao guarda-redes aveirense, a bola subiu e veio para trás aproveitando Cardozo para, de cabeça, direccioná-la para a baliza.

Não podia ter sido melhor para a equipa encarnada este golo que levou as equipas para os balneários com espíritos diferentes após uma primeira parte em que escassearam as oportunidades sendo de registar para além do golo um lance concluído por Artur aos 16' com um remate ligeiramente acima da barra da baliza do outro Artur e uma incursão de Witsel pela esquerda que finalizou com um centro onde não apareceu ninguém ao segundo poste para concluir.

Na segunda parte a equipa do Benfica surgiu mais interessada em controlar o jogo do que em aumentar o score enquanto os locais conseguiram mais iniciativas atacantes beneficiando de alguns livres que, porém, foram sendo desperdiçados, manifestando a confirmação de uma equipa algo desequilibrada (uma boa defesa mas com poucas soluções ofensivas). Ainda assim aos 69' o Beira-Mar quase empatava o jogo, apesar do lance ter sido iniciado com um aveirense em posição irregular.

Na substituições no Benfica Aimar ainda se mostrou mas Gaitán entrou mal e o jogo foi decorrendo com resultado incerto até ao apito final terminando com os adeptos encarnados satisfeitos pela vitória mas com uma exibição, em particular na segunda parte, de baixo rendimento. Saliente-se a melhoria na defesa que completou o terceiro jogo consecutivo sem sofrer golos.

A arbitragem comandada por Lucílio Baptista foi muito picuinhas, com a amostragem de muitos amarelos, cujo critério para ser coerente deveria ter conduzido à amostragem do segundo amarelo a Rúben Amorim aos 85'. Nos foras de jogo nem sempre os assistentes estiveram certos com um erro quase a conduzir ao empate na jogada já referida perto dos 70 minutos. Facto negativo o ter permitido que Nuno Coelho regressasse ao jogo vestindo a camisola de Balboa que havia sido substituído, não obstante o 4º. árboitro ter assistido a tusdo e sido alertado por Jesus para o facto. Enfim...

Árbitro: Lucílio Baptista

BEIRA-MAR: Rui Rego, Pedro Moreira, Yohan, Hugo e Joãozinho (Turan 85'), Nuno Coelho, Nildo Petrolina, Artur, Balboa (Dudu 78'), Zhang (Serginho 60'), Douglas

BENFICA: Artur, Rúben Amorim, Luisão, Garay e Emerson; Matic, Witsel, Bruno César (Javi García 89') e Nolito (Gaitán 60'), Saviola (Aimar 60') e Cardozo.

Golos: 0-1 Cardozo 42'
Disciplina: 10' Cartão Amarelo para Bruno César (Benfica) por derrubar Nildo;
13' Cartão Amarelo para Joãozinho (Beira-Mar) após falta sobre Bruno César;
45'+1 Cartão Amarelo para Saviola (Benfica) por falta cometida sobre Zhang;
48' Cartão Amarelo para Nuno Coelho (Beira-Mar)por falta sobre Bruno César;
59' Cartão Amarelo para Matic (Benfica) por impedir ilegalmente um contra-ataque;
70' Cartão Amarelo para Yohan (Beira-Mar) por protestos;
70' Cartão amarelo para Pedro Moreira (Beira-Mar) por protestos;
71' Cartão amarelo para Rúben Amorim por falta sobre Nildo.

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2011-10-18

Benfica vence fora de casa e comanda o Grupo C da Champions League

FC BaselBenfica logo

FC Basel

0-2

SL Benfica


Bruno César abriu caminho... Cardozo aumentou

O Benfica venceu na Suiça um adversário directo na busca de um dos dois lugares que dão a qualificação e desbravou grande parte do caminho perante o Basileia que surpreendera ao empatar (estando a ganhar até ao último minuto) em Manchester.

O jogo foi bastante bom durante a primeira parte com a equipa local a jogar muito forte nos primeiros dez minutos mas a equipa portuguesa com muito melhor capacidade técnica e trato de bola superiorizou-se. Os suiços mostraram ser uma equipa física de futebol directo e rápido (o que pode ser perigoso a jogar fora , porventura, a justificar o empate de Manchester), mas com falhas de criatividade.

Jesus apostou em Rodrigo no onze inicial. O jovem jogador nas primeiras intervenções não foi feliz (um remate fraco à figura) e uma perda de bola na zona do meio-campo, mas justificou a sua entrada pela mobilidade demonstrada tendo intervenção fulcral no lance do primeiro golo. Gaitán criou o lance pela direita tabelou com Aimar e voltou a pôr no centro da área para Rodrigo que deixando passar a bola pelo meio das pernas deixou para o desmarcado Bruno César concluir com um remate cruzado.

A equipa da casa pareceu surpreendido com a fluência do futebol do Benfica com Aimar e Witsel (excelente capacidade técnica a contemporizar e a proteger a bola) enquanto na equipa da casa foi Xaquiri pela direita o jogador mais perigoso colocando problemas sérios a Emerson que ainda na primeira parte viu o cartão amarelo numa jogada para travar o pequeno jovem jogador suiço (apenas vinte anos) que foi o jogador da casa em maior destaque.

Artur voltou a mostrar segurança permitindo que o Benfica levasse a vantagem para o intervalo.

Durante os primeiros vinte minutos da segunda parte o Benfica organizado superiorizou-se e pareceu questão de tempo o xeque-mate. Todavia, a meio da segunda parte o meio-campo encarnado começou a dar mostras de quebra: Aimar não aguenta o jogo todo, Gaitán revelou caimbras e foi a altura de Jesus mexer na equipa. Nolito entrou para o lugar de Aimar, Cardozo para o lugar de Rodrigo e num dos primeiros lances Cardozo ganhou o livre (e cartão amarelo para Huggel) num lance aéreo e na marcação do livre (talvez o novo treinador suiço não tenha estudado devidamente o Benfica) os locais não colocaram uma barreira suficiente enfiando Cardozo a bola rasteira junto ao poste e dando uma grande alegria a cerca de cinco milhares de adeptos benfiquistas no estádio.

Depois os últimos vinte minutos não foram bons para o Benfica. A equipa suiça não tinha nada a perder e as más notícias para o Benfica começaram a surgir. O Manchester adiantava-se definitivamente na Roménia, Maxi Pereira saía lesionado (entrando Miguel Vítor), Gaitán fazia figura de corpo presente, Javi, vindo de uma lesão mostrava também dificuldades e Emerson era expulso (por segundo cartão amarelo). A pressão suiça levou o Benfica para junto da baliza defensiva, Artur mais uma vez demonstrou segurança (aos 69' ainda com 0-1 já fizera a defesa da noite ao sair aos pés de Stressler) e o Benfica sofreu um tanto para manter as redes invioláveis.

O Benfica é superior e favorito para vencer de novo este Basileia em casa na próxima jornada (o que seria a confirmação do apuramento) mas os encarnados não tem defesa esquerdo para esse jogo (Capdevilla não está inscrito), e este Shaqiri é muito perigoso sendo o principal mérito do Basileia a transição rápida para o ataque.

A arbitragem foi comandada pelo árbitro húngaro Kassai que apitou a final da Champions da época passada e tendo algumas falhas de apreciação (um canto mal marcado contra o Benfica na primeira parte e uma ou outra falta discutível), mostrou categoria. Expulsou Jesus do banco já perto do fim do jogo quando este pedia a amostragem dum cartão vermelho por uma entrada extemporânea e destemperada de Shaqiri sobre Bruno César (viu só cartão amarelo).


UEFA Champions League
Group stage (Group C)
St. Jakob-Park, Basel (SUI)
Árbitro: Kassai (HUN)
Assistentes: Gabor Erös (HUN)e György Ring (HUN)

BASILEIA: Sommer; Steinhofer, Abraham, Dragovic e Park Joo Ho; Shaquiri, Granit Xhaka (Cabral 80'), Huggel (Chipperfield 85'), e Fabian Frei (Zoua 66'); Alexander Frei e Streller.

BENFICA: Artur Moraes; Maxi Pereira (Miguel Vítor 78'), Luisão, Garay e Emerson; Witsel e Javi García; Bruno César, Aimar (Nolito 67') e Gaitán; Rodrigo (Cardozo 71').

Golos: 0-1 Bruno César 20'; 0-2 Cardozo 75'
Disciplina:
35' Cartão amarelo a Streller por entrada violenta sobre Emerson.
41' Cartão amarelo para Emerson por bloquear em falta Shaquiri.
74' cartão amarelo a Huggel por cotovelada em Cardozo na disputa de um lance aéreo.
86'Segundo cartão amarelo e consequente cartão vermelho para Emerson (Benfica) por desnecessário bloqueio em falta a Shaqiri, ainda na zona de meio-campo junto à lateral.
90' Cartão amarelo a Artur por queimar tempo
90+3' Cartão amarelo a A. Frei por simular falta

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2011-10-01

Benfica vence Paços de Ferreira e aguarda desfechos dos rivais

Benfica logoPaços de Ferreira logo S. L. Benfica

4-1

F.C. Paços de Ferreira

Saviola fez dois golos no regresso à titularidade...


O Benfica recebeu na Luz para a jornada 7 a equipa do Paçõs de Ferreira que, para além de estar a fazer uma época bastante inferior ao habitual, se apresentou bastante desfalcada neste jogo por motivos de castigos e lesões.

Já o Benfica não pôde contar com Javi Garcia e Jorge de Jesus optou por deixar no banco Witsel, subindo à titularidade Matic enquanto Aimar e Saviola eram titulares em simultâneo (acontecimento raro esta época), com Bruno César e Gaitán nas alas. De resto os outros elementos do onze foram os habituais.

Cardozo enfiou a bola dentro da baliza de Cássio após jogada em que começou por fazer um remate defendido pelo guarda-redes pacense, Bruno César atrás da linha da bola, logo em posição legal insistiu e Cardozo de cabeça inauguraria o marcador não fosse o árbitro assistente marcar um fora de jogo inexistente.

Contudo, Saviola, em noite inspirada, viria a fazer aos 22 e 43 minutos os dois golos que davam expressão no marcador à vantagem do Benfica ao intervalo. Ainda antes deste Aimar protagonizou jogada de perigo mas em disputa com um defesa pacense, em lance discutível quanto a eventual falta deste, acabou por perder o controlo da bola.

Na segunda parte Cássio teve de se aplicar a novo remate de Saviola e foi com o jogo a decorrer na mesma toada de superioridade encarnada que o jogo sofreu uma viragem inesperada.

O árbitro assinalou penalty de Luisão sobre Luisinho aos 51'. Há um movimento da perna do defensor encarnado já depois do avançado visitante ter adiantado a bola mas na repetição televisiva ficou a ideia que quem promove o contacto é o avançado. O que é certo é que o Paços de Ferreira reduziu a diferença por Michel (que entrara ainda na primeira parte a substituir o lesionado William) e o Benfica enervou-se. Pouco depois foi Artur que evitou o empate ao defender uma cabeçada de Melgarejo. Na verdade, de quase morto o Paços de Ferreira passou a acreditar que podia fazer mais alguma coisa. Contudo essa possibilidade existiu apenas durante alguns minutos uma vez que Luisão aos 65’, de cabeça, concluiu com sucesso uma jogada de livre apontado por Aimar, repondo a vantagem em dois golos que Nolito, recém entrado, logo a seguir aumentaria.

Após o resultado feito e ainda com tanto tempo para jogar o Benfica limitou-se a deixar correr o marfim com períodos até de falta de concentração.

A arbitragem da equipa de Bruno Esteves foi péssima. Ao intervalo o Benfica tinha quatro foras de jogo assinalados e em nenhum deles houvera motivo para isso (inclusivé no golo que não valeu). Depois houve três lances de possível penalty a favor do Benfica (um de Aimar na primeira parte e dois na segunda: empurrão e salto por cima dum avançado antes de cabecear e outro lance com Cardozo a dominar a bola e esta a ser desviada pelo cotovelo dum defesa) não considerando o árbitro haver motivos em nenhum deles para ser assinalado. Não obstante, o favorável ao Paços de Ferreira foi marcado sem hesitações … Sem querer fazer associações de ideias, mas apenas relatando factos, este foi o árbitro do Feirense-Porto em que deixou um penalty de Belushi por assinalar...

Não me resta outra conclusão senão dizer que cedo vai chegar a internacional…

01 de Outubro de 2011
Estádio da Luz
Espectadores: 33467
Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal)
Auxiliares: Mário Dionísio e Rui Cidade
4º. Árbitro : Nuno Almeida

Benfica: Artur Morais, Maxi Pereira, Luisão, Garay e Emerson; Matic, Gaitán (Witsel 72'), Pablo Aimar e Bruno César (Nolito aos 59'), Cardoso e Saviola (Rodrigo 76')

Paços de Ferreira: Cassio, Cohene, Eridson, Diogo Figueiras e Victor (Sassá 63'); Josué, Luís Carlos, Luisinho e Filipe Anunciação, Melgarejo (Caetano 78') e William (Michel 34')

Golos: Saviola (2) aos 21' e 43'; 2-1 Michel (pen) 51'; 3-1 Luisão 65'; 4-1 Nolito 66'
Disciplina: Cartão amarelo a Melgarejo 8'
Cartão amarelo a Matic 45+1'
Cartão amarelo a Luisão 49'
Cartão amarelo a Gaitán aos 52'
Cartão amarelo a Josué aos 54'
Cartão amarelo a Luisinho 68'
Cartão amarelo a Nolito aos 88'

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2011-09-27

Benfica vence na Roménia com golo solitário de Bruno César

Benfica logo

Otelul Galati

0-1

SL Benfica

Muito domínio... mas houve susto final

O Benfica voltou aos triunfos na Champions League. Depois da abertura com um empate em casa frente ao Manchester United (que o resultado de hoje do Basileia em Manchester, a empatar por 3-3 depois de ter virado de 0-2 para 3-2, parece mostrar que foi sobrevalorizado) esta deslocação à Roménia encerrava alguns perigos porque qualquer resultado que não fosse a vitória colocaria os encarnados em situação de handicap.

Jesus apresentou no onze inicial a equipa que terminou frente ao Porto com Saviola e Bruno César em vez de Aimar e Nolito. O Benfica começou o jogo a dominar com os romenos no meio-campo defensivo e durante muito tempo nas imediações da área defensiva. No entanto o número de oportunidades foi reduzido. Um remate de Witsel (12') desviado por um defesa quando a bola se encaminhava para a baliza, na sequência de um pontapé de canto, foi a maior havendo a registar ainda mais dois ou três lances de relativo perigo (nomeadamente um remate forte de Bruno César que saiu ligeiramente ao lado) durante uma primeira parte em que os encarnados tiveram sete pontapés de canto e Artur foi um espectador.

Aos 40' o Benfica finalmente marcou numa jogada de Gaitán pela direita que contemporizou para a desmarcação de Bruno César num movimento da esquerda para o meio, receber a bola de pé esquerdo e na cara do guarda-redes finalizou com o pé direito.

No recomeço do jogo, após o intervalo, o treinador do Otalul, Munteanu, meteu o arvançado argentino Viglianti, substituindo o centro campista nigeriano Ibeh, parecendo denotar maior capacidade ofensiva, mas os encarnados continuaram dominadores com posse de bola. Porém a equipa encarnada durante esta segunda parte mostrou-se muito cautelosa preferindo a troca de bola mais do que a criação de verdadeiras jogadas de ataque. A meio da segunda parte Saviola deu o lugar a Nolito, que destas vez, não se notabilizou. Rodrigo foi opção de Jesus para o lugar de Gaitán, mas o intuito do Benfica era já só conservador entrando Ruben Amorim a cerca de dez minutos do final (saiu Bruno César) para preenchimento do meio-campo defensivo. A equipa local com o aproximar do final do jogo e o resultado em aberto acreditou que podia empatar, o que, aliás, esteve perto de acontecer não fosse uma defesa de Artur a remate de Punosevac de fora da área na segunda leva de um pontapé de canto, após Witsel ter cortado de cabeça. A recarga ainda surgiu a sair a rasar o poste e, assim, o Benfica teve uma vitória justa mas que, por culpa própria, podia ter sido mais esclarecida. Já em tempos de desconto Rodrigo numa iniciativa individual fez um remate perigoso , de longe, mas o remate saiu ao lado.

A arbitragem comandada pelo espanhol, debutante em jogos da Liga dos Campeões, David Borbalán esteve em bom plano mas só na parte final exibiu o cartão amarelo, quando ainda na primeira parte a quantidade de faltas, em particular sobre Gaitán, poderia ter justificado a sua exibição antecipada.

Na terceira ronda o Benfica joga no dia 18 de Outubro em Basileia e, dada a surpresa do empate dos suiços em Manchester, precisa de não perder (admitindo que os ingleses não facilitarão mais e vencerão na Roménia), para depois ter vantagem na recepção ao seu adversário directo.

UEFA Champions League, Group stage (Group C), 27 September 2011, 20:45 CET
National Arena, Bucharest
Àrbitro: David Fernández Borbalán (Esp)

OTELUL GALATI: Grahovac, Skubic, Perendija, Costin, Ljubinkovic, Filip, Giurgiu, Ibeh (Viglianti int.), Antal, Laurentiu Bus (Frunză 65'), Pena (Punoševac 69').

BENFICA: Artur Moraes, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Emerson, Javi García, Witsel, Bruno César, Gaitán, Saviola e Cardozo.

Golos: Bruno César 40'
Disciplina: 86' Cartão amarelo para Punoševac (Oţelul Galaţi) por protestar depois de ter feito falta sobre Javi Garcia
88' Cartão amarelo para Costin (Oţelul Galaţi)







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