Just a transcrition:
"Dear fernando,
Today marks a great victory for human rights and the rule of law!
The United States Supreme Court vindicated Amnesty’s long-held position that the military commissions were inherently unfair by ruling that President Bush did not have authority to set up the war crimes tribunals at Guantanamo Bay and found the commissions invalid under both military justice law and the Geneva conventions.
This is a remarkable day for Amnesty International and for everyone who believes in our principals: justice, accountability, and fairness. Through the tireless efforts of tens of thousands of activists across the world this victory was made possible. Amnesty International was among the first and the loudest to condemn the presidential order in the fall of 2001 that created these tribunals and led us down this lawless path. While this is a great triumph for human rights, the fight continues. Our opponents are already preparing to use the Congress to attempt to gut the Supreme Court’s ruling. And we must reach our goal of closing Guantanamo Bay for good.
Guantanamo Bay must be closed and all detainees must either be charged and given a fair trail, or be released. And torture, wherever and whenever it occurs must stop. This means that secret U.S. detention centers must be opened to scrutiny and flying suspects to countries such as Egypt and Syria for interrogation and torture must end. These are human rights values and just as important, these are American values. Together, we will fight tirelessly to restore these values.
I ask you to join Amnesty International as we advance our call to close Guantanamo and abolish ‘disappearances’ and extraordinary renditions. Now is not the time to back down. We know our opponents will be quick to try to counter the decision. We need to count on your support and your commitment to act quickly as events unfold to keep the pressure on now.
As always, thank you for your commitment to preserving human rights around the world.
Larry Cox,Executive Director"
Horácio Elizondo da Argentina, o árbitro do jogo da estreia deste Campeonato do Mundo, foi o árbitro nomeado para o jogo Inglaterra-Portugal. Nasceu em 4 de Novembro de 1963 e é professor de Educação Física.
Esperemos que o homem não se lembra do João Pinto, que agrediu um compatriota seu no Mundial da Coreia/Japão, e pelo contrário se possa recordar do conflito Argentina-Reino Unido relativo às Malvinas... Quem sabe?
Morrer ... dormir... não mais ! Termina a vida
e com ela terminam nossas dores:
um punhado de terra, algumas flores
e, às vezes uma lágrima fingida!
Sim, minha morte não será sentida;
Não deixo amigos e nem tive amores!
Ou, se os tive, mostraram-se traidores,
algozes vis de uma alma consumida.
Tudo é pobre no mundo; que me importa
Que ele amanhã se esboroe e que desabe,
Se a natureza para mim é morta!
É tempo já que o meu exílio acabe...
Vem, pois, ó Morte, ao Nada me transporta!
Morrer... dormir... talvez sonhar... quem sabe?
Francisco Otaviano de Almeida Rosa (n. no Rio de Janeiro a 26 de Jun 1825; m. no Rio de Janeiro a 28 Jun 1889 ou 28de Maio de 1889?)
in A Circulatura do Quadrado : Alguns dos Mais Belos Sonetos de Poetas cuja Mátria é a Língua Portuguesa, Edições Unicepe, 2004
A curve in the road
Para além da curva da estrada
Talvez haja um poço, e talvez um castelo,
E talvez apenas a continuação da estrada.
Não sei nem pergunto.
Enquanto vou na estrada antes da curva
Só olho para a estrada antes da curva,
Porque não posso ver senão a estrada antes da curva.
De nada me serviria estar olhando para outro lado
E para aquilo que não vejo.
Importemo-nos apenas com o lugar onde estamos.
Há beleza bastante em estar aqui e não noutra parte qualquer.
Se há alguém para além da curva da estrada,
Esses que se preocupem com o que há para além da curva da estrada.
Essa é que é a estrada para eles.
Se nós tivermos que chegar lá, quando lá chegarmos saberemos.
Por ora só sabemos que lá não estamos.
Aqui há só a estrada antes da curva, e antes da curva
Há a estrada sem curva nenhuma.
In Poemas Completos de Alberto Caeiro
Recolha, transcrição e Notas de Teresa Sobral Cunha
Editorial Presença- 1994
Alberto Caeiro, um dos pseudónimos de Fernando Pessoa (n., Lisboa, 13 Jun 1888, m. 30 Nov 1935)
Contributor
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