Lago - Branquinho da Fonseca
Com duas tábuas fiz
O barco onde navego
E onde sou tão feliz
Que nunca chego...
Vou sonhando e cantando,
Tão alto, que não sei se o mar e o céu vão bons
Ou se vão mal...
Só quero ir sempre andando
E reparando
Nas diferenças
Da paisagem sempre igual...
António José Branquinho da Fonseca (Mortágua, 4 de maio de 1905 – Cascais, 7 de maio de 1974)
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